quinta-feira, 27 de junho de 2019

Conheça curiosidades sobre a doação de sangue - em CLÍNICA GERAL

Veja quais são os requisitos necessários para doar sangue e ajude a salvar vidas. Confira!
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9 dicas para um verão mais amigo do ambiente

Com o bom tempo, aumentam o número de passeios, as idas à praia, os jantares com amigos, a participação em eventos outdoor e as atividades de férias. Para ajudar a população a ter um comportamento mais amigo do ambiente, em particular nesta altura do ano, tanto dentro como fora de casa, aqui fica um conjunto de dicas.

POUPAR O AMBIENTE EM CASA

  1. Poupe água

Apesar de 75% da superfície coberta do Planeta ser constituída por água, apenas 3% dela é potável, por isso, é essencial poupá-la.

Sabia que 240 litros de água perdem-se pelo cano se tomar banho e lavar o cabelo com a torneira sempre aberta? Se fechar a torneira para se ensaboar, gasta apenas 80 litros. No verão, opte por banhos mais rápidos e, sempre que a água não esteja a ser utilizada, feche a torneira.

Para não desperdiçar a água limpa do banho, enquanto esta aquece, coloque-a num depósito para que possa depois ser utilizada, por exemplo, para regar as plantas do jardim ou da varanda. E, enquanto se está a ensaboar, mantenha a torneira fechada.

  1. Estenda a roupa no exterior

A máquina de secar roupa é hoje um dos eletrodomésticos mais utilizados para facilitar as tarefas domésticas, mas do ponto de vista económico, ambiental e em termos de eficácia não existe melhor alternativa do que o estendal tradicional. Aproveite o bom tempo e deixe secar a sua roupa ao ar livre. Desta forma, poupa energia, contribui para que não sejam emitidos gases com efeito de estufa e, além disso, os raios ultravioletas têm um poder desinfetante dos tecidos. Só vantagens a ter em conta!

  1. Recupere materiais para decorar a varanda ou terraço

O bom tempo convida a usufruir de espaços, como o terraço ou a varanda. Sem gastar muito dinheiro, aproveite para dar uma nova vida aos seus móveis antigos e coloque-os no exterior. Se optar por mobiliário novo, existe já uma oferta alargada feita a partir de materiais 100% reciclados.

  1. Separe as embalagens em casa

Depois dos momentos à mesa, apenas para si ou partilhados com amigos e família, não se esqueça de colocar todas as embalagens usadas no ecoponto adequado. Por exemplo, as embalagens de take-away, que na maioria são compostas por alumínio ou plástico, devem ser colocadas no ecoponto amarelo; o mesmo destino deverão ter as embalagens de bebidas, como as latas de cerveja ou refrigerantes, as garrafas de plástico ou os pacotes de leite.

Sabia que cada 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de uma tonelada de petróleo? Ou que o alumínio obtido a partir de embalagens usadas consome apenas 5% da energia necessária na produção de alumínio a partir de matérias-primas minerais?

Já as garrafas de vidro devem ser enviadas para o ecoponto verde, de forma a que possam dar vida a outras garrafas no futuro, poupando recursos. Sabia que a energia poupada pela reciclagem de uma garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 watts durante 4 horas?

POUPAR O AMBIENTE FORA DE CASA

5. Use a bicicleta

Se está a pensar fazer um programa diferente em família na sua cidade, opte por um passeio de bicicleta. Além de fazer exercício, esta é uma excelente opção em termos ambientais, já que não produz qualquer tipo de poluição, bem como uma oportunidade para conhecer Portugal de uma forma única. De Norte a Sul, junto ao mar ou no campo, existem mais de duas centenas de circuitos para pedalar e descobrir o nosso país através de uma alternativa amiga do ambiente.

6. Dê descanso a tudo, menos à reciclagem

Uma ida à praia, um festival, as férias, um piquenique ou um passeio. São alguns dos exemplos de programas para os dias mais quentes, que passamos fora de casa. Na impossibilidade de encontrar ecopontos nesses locais, transporte consigo um saco e, logo que possível, coloque cada embalagem no devido lugar.

São hábitos simples, mas que têm um grande impacto no Planeta. Por isso, mesmo em tempo de férias, não dê descanso à reciclagem. Se for de férias para fora da sua cidade, de certeza que existirá um ecoponto próximo – o Sistema Ponto Verde abrange 100% do território nacional, com mais de 43 mil ecopontos em todo o País

7. Proteja a praia

Nas idas à praia, lembre-se que este é um espaço público e natural, mas onde é possível fazer a reciclagem. Leve sacos pequenos para separar os resíduos produzidos e, à saída, coloque-os nos respetivos ecopontos.

As beatas também não devem ficar na areia: estas não são biodegradáveis e em muitas praias já há cinzeiros portáteis disponíveis, que pode levar consigo para as colocar e depois devolver, antes de ir para casa.

 8. Separe, mesmo que na rua

Vai pela rua a beber o resto da água que lhe sobrou do almoço ou, na paragem do autocarro, termina um pacote de sumo ou de bolachas. Se em casa colocaria estas embalagens no ecoponto amarelo, porque não manter este hábito fora de casa?

Não se esqueça de que uma lata de bebida pode ser infinitamente reciclada.

9. Recicle em festivais, feiras e romarias

Já sabe em que eventos vai marcar presença neste verão? Seja em feiras, romarias ou festivais de música, não se esqueça de juntar a reciclagem à festa. Depois de se refrescar com uma bebida, coloque o copo, a garrafa ou a lata no ecoponto amarelo que certamente haverá no recinto. Todos os anos Portugal recebe centenas de artistas e de espetáculos. Com todos os aspetos positivos associados a estas iniciativas, não podemos esquecer os impactos ambientais, como a produção de resíduos, pelo que a ajuda de todos é preciosa para tornar os eventos mais sustentáveis.

Fonte: Sociedade Ponto Verde

 


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Transforme o seu corpo e o seu estilo de vida com o Método DeRose

O Método DeRose consiste numa proposta de boas coisas: boa qualidade de vida, boas maneiras, boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação, boa forma, bom ambiente e bons ideais.

 

Pela Profª Rita Franco

Licenciada em Ciências do Desporto e Educação Física pela Faculdade de Coimbra e em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde de Aveiro. Exerce funções no Holmes Place Arrábida como fisioterapeuta, personal trainer, instrutora de Pilates e Body Balance. Trabalha também como formadora na Holmes Place Training Academy, no âmbito do Pilates, Personal Training Foundation Course, Plataformas Vibratórias e Ginástica Abdominal Hipopressiva.

 

O novo praticante do Método DeRose passa, inicialmente, algum tempo a familiarizar-se com as técnicas e depois assimila a filosofia comportamental. Através de exercícios de reeducação respiratória, técnicas orgânicas, exercícios de concentração e de gestão de stress, o praticante vai-se entrosando no método, até conhecer os diferenciais de conceitos comportamentais que vão mudar a sua vida! Venha, então, mudar a sua vida connosco!

MÉTODO

O Método DeRose é uma proposta de alta performance e qualidade de vida assente em dois pilares: um de técnicas, com um peso de 20%; e o outro de conceitos, que representa 80% da metodologia.

É praticado, sobretudo, por jovens adultos, estudantes e empresários, que procuram mais desempenho e resultado nas suas atividades e objetivos tanto profissionais como pessoais.

No Método DeRose, as técnicas corporais são as mais populares, devido à evolução que os alunos conseguem sentir no seu corpo, com pouco tempo de prática.

As técnicas corporais aliadas às técnicas de concentração, foco, respiração, meditação e mindfulness, entre outras, vão dar ao praticante mais energia, boa disposição e atitude para superar com sucesso todos os desafios inerentes às realizações a que se propõe.

ORIGEM

O presente método surgiu em 1960, quando o Professor DeRose iniciou as suas primeiras aulas. Podemos afirmar que o Método DeRose foi importado de França, porque foi lá que começou a ser utilizado como marca. Posteriormente, difundiu-se para Inglaterra, Portugal e Brasil, onde chegou em 2008.

REGRAS GERAIS DE EXECUÇÃO

Antes de começar a praticar as técnicas corporais, atente às suas regras gerais de execução, codificadas pelo Prof. DeRose, que permitem facilitar a vida do aluno e adquirir autossuficiência para praticar sozinho a qualquer momento. As quatro primeiras regras são suficientes para os alunos iniciantes.

REGRA DA RESPIRAÇÃO COORDENADA –  Movimentos para cima são feitos com ar e para baixo sem ar.

REGRA DA PERMANÊNCIA – Para alunos iniciantes (até 5 anos), enquanto puder reter a respiração, mantenha a postura. Quando precisar respirar, termine a técnica corporal e passe para outra.

REGRA DA REPETIÇÃO – Repetição mínima, permanência máxima.

REGRA DA LOCALIZAÇÃO DA CONSCIÊNCIA – Localize a sua consciência na região que estiver a ser mais solicitada.

REGRA DA MENTALIZAÇÃO – Coloque pensamentos positivos, imagens, cores na localização da sua consciência, ou seja, nas regiões que estão a ser solicitadas.

REGRA DO ÂNGULO DIDÁTICO – Posições de flexão para a frente, para trás e de torção são demonstradas de lado. As de flexão lateral são para a frente.

REGRA DA COMPENSAÇÃO – A compensação é fundamental para não comprometer a saúde da coluna. Sempre que fizer uma técnica corporal de anteflexão, compense com uma de retroflexão e vice-versa ; sempre que executar uma flexão para a esquerda, compense com uma para a direita e vice-versa; idem para as torções e assim sucessivamente.

REGRA DA SEGURANÇA – Esforce-se sem forçar, qualquer sinal de dor ou desconforto, transpiração em excesso ou aceleração cardíaca são sempre sinais do seu corpo para ser mais moderado.

 

Leia o artigo completo e veja os exercícios na edição de junho 2019 (nº 295)


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Ayurveda e a saúde da mulher

A saúde feminina requer cuidados e alimentos especiais. A filosofia Ayurveda é uma corrente sensível a estas necessidades e, por isso, ajuda-a a tirar o máximo partido de uma das mais antigas medicinas do mundo.

 

Ayurveda (ou Medicina Ayurvédica) é uma filosofia milenar indiana que oferece uma alternativa para quem quer equilibrar-se e ter uma melhor qualidade de vida. Para os hindus, cada pessoa nasce com determinada constituição física e mental, isto é, tendências próprias, gostos diferentes por alimentos, personalidade e comportamento. É o chamado biótipo, para os ocidentais.

Ayurveda é, também, considerada a ciência médica mais antiga para corpo e mente, com cerca de 5 mil anos.

As três qualidades da Natureza Ayurveda (sattva, rajas e tamas) combinam com os cinco elementos primários do nosso planeta (terra, água, fogo, ar e éter) para constituir os três doshas que gerem a filosofia ayurvédica ou princípios de corpo e mente. São eles Vatta, Pitta e Kapha.

Para saber em qual dosha uma pessoa se encaixa, é necessário que o especialista faça uma série de testes, que passam pela medição do pulso, características físicas e uma série de perguntas. Todas as pessoas são compostas por dois tipos, que mudam conforme a estação do ano e estado físico.

Ao mudar a rotina e melhorar a alimentação, uma pessoa pode descobrir o seu potencial interior e manter o seu dosha em equilíbrio (emocional, espiritual e psicológico). Este autoconhecimento gera inúmeros benefícios, para a prevenção e até cura de algumas doenças, perda de peso, pele sem rugas e cabelos brilhantes.

A saúde, na terminologia Ayurveda, consiste em estabelecer o equilíbrio entre o físico e a inteligência interior de cada um. É o regresso à própria natureza, ao próprio ser. Assim sendo, com a saúde diretamente relacionada com a mente, emoções, relações e meio ambiente, a simples alteração na alimentação e estilo de vida ajudam o corpo a encontrar o seu equilíbrio.

Leia o artigo completo na edição de junho 2019 (nº 295)


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Alimentação cuidada = animais saudáveis e felizes

A alimentação é o primeiro passo para a saúde, bem-estar e felicidade dos animais de estimação. Por isso, uma especialista deixa cinco conselhos para ajudar os tutores a alimentar e a cuidar corretamente de cães e gatos.

 

“O segredo para animais saudáveis e felizes pode estar na taça!”, destaca a médica veterinária Dra. Joana Pereira. “A alimentação adequada é o primeiro passo para a saúde do animal de estimação e os tutores devem ter esta questão em mente, desde os primeiros dias de vida do seu cão ou gato”, conclui.

Para ajudar os tutores a alimentar e a cuidar corretamente dos seus melhores amigos de quatro patas, a especialista partilha cinco conselhos:

1. A alimentação deve ser sempre adequada

Não devemos dar alimento de gatos a cães, nem vice-versa, pois as necessidades de cada espécie são diferentes. O mesmo se aplica aos alimentos de consumo humano, que muitas vezes não são adequados às necessidades de cães e gatos e podem até representar riscos para a saúde dos animais.

 2. Antes de escolher o alimento, conheça o seu animal de estimação

O alimento que escolhe dar ao seu cão ou gato deve ter em consideração as suas características – como a idade, o tamanho, a raça, o estilo de vida e a sua saúde. Mesmo dentro da mesma marca de comida, é necessário ter estes parâmetros em consideração para conseguir escolher o alimento que mais irá contribuir para a saúde, bem-estar e longevidade do seu animal. Um cachorrinho não tem as mesmas necessidades que um cão adulto ou um cão em idade geriátrica. Os cães de raça grande também precisam de um alimento diferente daquele que comem os cães de raça pequena. O mesmo se aplica a um gato adulto que anda na rua por comparação a um gato esterilizado e que está sempre dentro de casa.

  1. Aproveite o melhor dos dois mundos através da alimentação mista

A alimentação mista – ou mixfeeding – consiste em alimentar cães e gatos intercalando ou combinado o alimento seco com o alimento húmido, e é algo que se deve fazer desde tenra idade e até à idade geriátrica dos animais. Além de ajudar a fazer a transição do leite para a alimentação sólida, expõe os cães e os gatos a diferentes texturas, contribuindo também para uma melhor hidratação (o alimento húmido tem até 80% de humidade) e maior satisfação do animal a comer (devido ao potencial aromático), mantendo uma alimentação completa e equilibrada em termos nutricionais.

  1. Não descure a importância da disposição da comida e da água

Gatos e cães devem ter água fresca e limpa sempre disponível, num local tranquilo e longe da zona onde fazem as necessidades e das áreas de descanso. Lembre-se que a água é essencial à vida e que o animal tem de se manter hidratado. No que toca à comida, cada espécie tem as suas “regras”. Os cães precisam de rotinas e os horários fixos devem ser mantidos também à refeição, pois isto vai ajudá-los a reduzir a ansiedade. Já os gatos, como têm o hábito de comer pouca quantidade de cada vez e várias vezes ao dia (incluindo durante a noite), devem ter alimento seco sempre à disposição. Sendo que em ambas as espécies é importantíssimo respeitar a dose diária recomendada e aconselhada pelo médico veterinário.

  1. Não dê petiscos extra, ofereça tempo de brincadeira

É natural que depois de passar muitas horas longe do seu cão ou gato sinta necessidade de o compensar. Pode guardar o alimento húmido para o fim do dia, considerando a dose diária recomendada, mas não deve dar comida extra ou snacks em demasia ao seu animal de estimação. A obesidade tem um grande impacto na qualidade de vida e na saúde dos animais, diminui a sua esperança de vida em cerca de dois anos e meio e coloca em risco a saúde geral, predispondo-os a patologias como a diabetes, problemas de pele, problemas articulares que provocam dor crónica e patologias cardiorrespiratórias, por exemplo. Em vez de comida a mais, ofereça o seu tempo num passeio com o seu cão ou numas brincadeiras em casa com o cão ou o gato, pois além de ser mais saudável, o animal também ficará mais feliz.

Leia o artigo completo na edição de junho 2019 (nº 295)


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terça-feira, 18 de junho de 2019

Gestação, diabetes e outras doenças crónicas

Todas as mulheres com doenças crónicas, como hipertensão arterial, asma, diabetes, obesidade, epilepsia, lúpus ou depressão, devem pedir apoio ao seu médico quando planeiam engravidar.

Artigo da responsabilidade da Dra. Inês Palma Reis, Internista e Coordenadora do Núcleo de Estudos de Medicina Obstétrica (NEMO) da Sociedade Portuguesa da Medicina Interna (SPMI).

Seja por médicos de família, internistas (médicos que diagnosticam e seguem uma grande parte das mulheres com doenças crónicas nos hospitais) ou outros especialistas que sigam as pessoas com doenças crónicas, devem ser equacionados os riscos para a mulher e para o bebé, nomeadamente a possibilidade da doença complicar o curso da gravidez, da gravidez descompensar a doença e, em particular, os eventuais riscos da medicação.

RISCOS DA MEDICAÇÃO

Durante a gravidez e amamentação, há medicação que se sabe que é segura (ou seja, que não faz mal ao bebé) e pode mesmo ser essencial, mas há igualmente medicação que não deve ser tomada. Nestas situações, os médicos devem ser capazes de esclarecer e ajudar as mulheres a decidir, ou encaminhá-las para colegas que o façam.

Há casos em que a mulher deve ser aconselhada a esperar pelo melhor controlo da doença; outros em que, quanto mais adiar, pior o prognóstico; e ainda casos, muito raros, em que a gravidez ou a amamentação devem ser mesmo contraindicadas. Estas situações devem ser bem discutidas e esclarecidas com a mulher e família, se necessário, com o parecer de vários médicos.

DIABETES MELLITUS

A diabetes mellitus é uma alteração do metabolismo da glucose (açúcar) que afeta progressivamente todo o organismo. Existem vários tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional são os mais comuns. Globalmente e em especial nos países desenvolvidos, o número de doentes com diabetes está a aumentar, atingindo quase 10 por cento dos adultos.

A diabetes tipo 1 é, geralmente, diagnosticada na infância ou juventude e obriga a medicação com insulina. A diabetes tipo 2 é, habitualmente, diagnosticada em adultos, frequentemente associada ao excesso de peso e deve ser gerida com medidas gerais, especialmente dieta e exercício físico. Muitas vezes, evolui para a necessidade de medicação com comprimidos e/ou insulina.

Com adequados cuidados de saúde, há cada vez mais meninas com diabetes tipo 1 a chegar à idade adulta e a terem filhos. Pelo crescente número de grávidas mais velhas e de grávidas com excesso de peso, há também cada vez mais grávidas com diabetes tipo 2. As mulheres com ambos os tipos desta doença têm maior risco de complicações na gravidez (gravidez de risco) e, por isso, devem procurar planear e vigiar.

PLANEAR ­– Ainda antes de engravidar e com apoio médico, dieta e terapêutica adequadas, devem otimizar-se os valores da glicémia, pois com adequados níveis antes da gravidez, diminui-se o risco de malformações e perdas fetais. Devem rever-se também as eventuais lesões já causadas pela diabetes, para ajustar a medicação e diminuir o risco de as agravar. Ao engravidar, é muito importante não suspender a medicação sem indicação médica.

VIGIAR – Durante a gravidez, estas doentes devem ser apoiadas em consultas frequentes, quer para vigilância da doença, quer para vigilância da gravidez, e por vários profissionais: médico de família, internista ou endocrinologista, obstetra, enfermeiros, dietistas. É normal e desejável terem muito mais consultas que fora da gravidez e muito mais consultas que as grávidas saudáveis.

Com o planeamento e vigilância adequados, o processo de gestação torna-se muito mais seguro e a mãe e o bebé mais saudáveis. Na maioria dos casos, as diabéticas podem ter partos vaginais, mas estes devem sempre ser feitos em meio hospitalar.

Por outro lado, durante a gravidez, todas as mulheres passam por mudanças no metabolismo que as tornam um pouco mais parecidas com as diabéticas e muitas chegam mesmo ao diagnóstico de diabetes gestacional (DG). Este tipo de diabetes é muito mais ligeiro, pode precisar ou não de medicação, e geralmente “desaparece” pouco depois do final da gravidez.

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Imagem corporal e vida sexual: menos complexos, mais prazer

Sabe até que ponto o seu desejo de atingir a perfeição corporal interfere na sua vida sexual?

A perfeição corporal nem sempre foi o elemento fulcral nas relações entre homens e mulheres. Na época medieval, o objeto amoroso era algo mais espiritual e inatingível: a mulher era vista quase como uma deusa, cujo poder ofuscava de uma maneira tal que tornava impossível qualquer tipo de aproximação física. O Romantismo foi marcado pela sobrevalorização das emoções pessoais, em que o único interesse era o interior humano, o subjetivismo.

Mas, à medida que a busca dos valores pessoais se intensificou, assim aumentou o culto da imagem e, por conseguinte, a banalização do sexo. Certos psicólogos defendem que vivemos numa época de prontidão afetiva: no tempo do amor romântico, as pessoas sacrificavam a própria vida por amor; hoje, ninguém sacrifica a sua beleza e a sua liberdade sexual.

COMPARAÇÃO DESLEAL

Na rua, na televisão, nas revistas, para qualquer lado que olhemos, somos invadidos por publicidade onde a sensualidade é representada por mulheres altas, elegantes, perfeitas, ou homens esculturalmente musculados, como se dissessem que “quem não tem um aspeto semelhante não consegue vingar neste mundo”. Para muitos, é agradável ao olhar e favorável às fantasias observar, demoradamente, essas divas e esses semi-deuses. Mas para muitos outros, não é bem assim: esta comparação, constante e incisiva, é a grande causadora da insegurança da maioria das pessoas, no que diz respeito à sua vida sexual.

A imagem que temos do nosso corpo é uma mera representação daquilo que sentimos em relação a nós. Tanto pela nossa relação connosco próprios, como pela relação com os que nos rodeiam. A imagem corporal relaciona-se com as relações intra e interpessoais, com as emoções e sentimentos do indivíduo consigo, com os outros e com o seu ambiente.

A luta constante pelo corpo perfeito faz com que, principalmente, as mulheres quedem angustiadas, inseguras, com medo dos olhares de censura e, consequentemente, com receio de se entregarem ao parceiro a cem por cento.

As pessoas querem amar, mas não conseguem, pois são infelizes com a sua imagem corporal. Não é que elas não saibam amar ou sejam afetivamente pobres; o problema é que elas acreditam que estão fora do padrão de beleza da cultura da sensação. Resultado: epidemia de depressões!

CONSTRUÇÃO DA IMAGEM CORPORAL

Uma das razões que explica a influência da imagem que temos do nosso corpo na vida sexual é o funcionamento da nossa libido narcisista. Segundo o neurologista Paul Schilder – autor de diversos estudos sobre a temática –, essa libido narcisista entra em contacto com as diferentes partes do corpo. Ou seja, quando sentimos um desejo crescente sentimo-lo em determinado ponto do corpo (zona erógena particular que pertence ao suposto desejo).

As mudanças a que estamos constantemente sujeitos são influenciadas pelos fatores sociais, libidinais e fisiológicos. À medida que somos tocados pelos mais variados tipos de experiências, assim muda a perceção que temos da nossa imagem corporal. Schilder afirma que é muito importante “o reflexo do mundo e da vida no corpo do indivíduo. Em toda ação, agimos não apenas como personalidades, mas também com os nossos corpos. O nosso corpo e, com ele, a nossa imagem corporal fazem parte de qualquer experiência vital”.

Antes de olhar para o seu corpo e fazer uma avaliação, tenha em conta o quanto as suas emoções e ligações com o mundo moldam a imagem que retira do espelho.

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Como enfrentar um fracasso sentimental

Muitas são as pessoas que passeiam a sua tristeza e amargura, indiferentes a tudo o que as rodeia, sentimentos esses frutos de um coração despedaçado. Se acabou de sofrer um fracasso sentimental, não perca a esperança…

Por vezes, a rutura de uma relação transforma a nossa vida numa espécie de carrossel, que gira sem parar, enquanto nós nos sentimos perdidos e desorientados.

Ana Maria, de 27 anos, conta como colocou fim, recentemente, a uma relação de cinco anos. Segundo ela, toda a emoção se tinha esfumado, pouco a pouco. A vontade de partilhar as mesmas coisas, os mesmos sonhos, tudo o que antes unia o casal, tinha passado para um segundo plano e, ultimamente, sentiam-se como autênticos estranhos. Durante o último ano, algo havia mudado e não sabiam o quê: a verdade é que a relação passava por um período fatal e a eminente rutura pôs fim a uma enormidade de confrontos e aborrecimentos, mas também a muitos planos futuros.

Para a Ana Maria, esta rutura significou uma grande mudança na sua vida: sabia que teria que agir de outra forma, mudar de hábitos, recomeçar do zero. Embora, à primeira vista, tudo parecesse catastrófico, uma abordagem diferente da situação ajudou-a, não só a superar os medos e as incertezas, mas também a sentir-se melhor consigo mesma.

Saber ultrapassar

A maioria das vezes, vivemos a rutura como o fim de um “todo”, ao redor do qual girava a nossa vida. Mas se este eixo se quebra ou se transforma, o nosso mundo desaparece com ele. Não nos ensinaram a ultrapassar os fracassos e as ruturas, talvez porque não haja uma receita para tal.

Todas as relações, não só as sentimentais, passam por diferentes fases e, nestas, há circunstâncias que as enriquecem e outras que as marcam negativamente. Perante esta realidade, é preciso ter em conta o vital que é saber enfrentar uma rutura, não como o fim de algo, mas sim como o início de uma nova etapa, que servirá para nos conhecermos melhor, para nos dedicarmos a nós próprios, para fazer novos planos.

Trabalhar a autoestima

Há separações sentimentais que “amachucam” a nossa autoestima. Por isso, este pode ser um bom momento para começar a trabalhar a sua autoestima e pôr em prática esse provérbio oriental que diz algo como: “Para amar os outros, deves antes amar-te a ti próprio”. Talvez deva estabelecer quais os sentimentos que nutre por si próprio e como eles se repercutem nas suas relações. Ao longo da sua vida, certamente que já viveu momentos bons e momentos maus: recorde com alegria os primeiros e aprenda com os segundos. No fim de contas, você é um ser com defeitos e virtudes, como todos os outros, mas indubitavelmente único e irrepetível.

Pode ser um bom momento para decidir que tipo de relações quer manter com as outras pessoas, tendo definida a relação que mantém contigo próprio.

É tudo uma questão de tempo. Poderá até concluir que aquela pessoa que se afastou não o valorizou o suficiente e que a sua autoestima desceu vertiginosamente com aquela relação.

Esta foi a experiência da Ana Maria, depois de um tempo de separação. O futuro reservava-lhe, afinal, um amplo leque de oportunidades e possibilidades, que a enriqueceram como ser humano.

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Epilepsia: necessário desmistificar e sensibilizar

Sensibilizar a população para os problemas que as pessoas com epilepsia enfrentam no dia a dia, desmistificar os tabus sociais e perceber a importância do tratamento farmacológico no seu controlo e na obtenção de um estilo de vida normal e saudável, são os grandes temas de reflexão e análise atuais.

Conhecida como uma das doenças neurológicas mais comuns em todo o mundo – conjuntamente com a patologia vascular cerebral, as demências e as cefaleias – a epilepsia ainda é vista com algum misticismo pela sociedade, o que torna urgente um esclarecimento sobre a patologia, tendo em vista a eliminação de tabus que ainda persistem e a minimização da sua discriminação social.

A epilepsia não deve ser interpretada como sendo “sinal de pouca inteligência”, o que muitas vezes acontece. Sabe-se que nomes conhecidos da história mundial, como Alexandre o Grande, Pascal, Maomé, Sócrates, Molière ou Júlio César, sofriam de epilepsia e nem por isso deixaram de sobressair pela sua inteligência e capacidade cognitiva nas diversas áreas onde foram distinguidos.

A nível mundial, existem cerca de 50 milhões de pessoas com epilepsia, sendo que 85% deste total é proveniente dos países em vias de desenvolvimento. Em Portugal, estima-se que 50 mil pessoas sejam portadoras da doença, registando-se a existência de 50 novos casos em cada 100 mil habitantes por ano.

O que é, afinal, a epilepsia?

A epilepsia é uma disfunção do sistema nervoso, que pode afetar pessoas de qualquer idade, sexo, raça, estatuto social ou nacionalidade, mas é mais comum até aos 25 anos de idade e depois dos 65 anos.

Enquanto doença do foro neurológico, caracteriza-se pela recorrência de crises epiléticas não provocadas. O diagnóstico da epilepsia existe quando se verificam crises repetidas – por vezes, designadas acessos ou ataques –, durante um determinado período da vida.

As crises epiléticas são a expressão clínica – convulsões, espasmos agudos, alterações estereotipadas e súbitas no comportamento – de descargas elétricas cerebrais não reguladas, que são resultado direto de uma atividade elétrica anormal no cérebro.

As células cerebrais trabalham em conjunto, comunicando através de sinais elétricos; ocasionalmente, pode dar-se um “curto-circuito” no cérebro e parte ou mesmo a totalidade das células descarregam anormalmente, provocando, assim, um ataque epilético. Estes ataques podem durar entre alguns segundos e alguns minutos e, normalmente, são espontâneos e não controlados.

As convulsões não constituem, por si só, a doença, mas podem ser indicadoras de uma doença como a epilepsia. Qualquer pessoa poderá ter convulsões, devido, por exemplo, a choque elétrico, défice de oxigénio, traumatismo craniano, hipoglicemia – valores baixos de açúcar no sangue –, privação de álcool ou utilização de substâncias de abuso. Uma em cada 20 pessoas tem uma única crise isolada durante a sua vida.

As crianças pequenas podem ter convulsões quando apresentam febre: as chamadas convulsões febris, que não são sinónimo de epilepsia. Uma crise isolada também não é sinónimo de epilepsia. Este termo apenas se emprega quando as crises são espontaneamente recorrentes, ao longo do tempo.

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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Mova-se mais, sente-se menos

Combater o sedentarismo, “ser e estar” fisicamente ativo é uma das opções de vida mais relevantes dos e para os portugueses de todas as idades, fundamental no que respeita à sua saúde, longevidade e qualidade de vida.

Artigo da responsabilidade do Dr. Pedro Marques da Silva, Internista e coordenador do Núcleo de Estudos de Prevenção e Risco Vascular (NEPRV) da Sociedade Portuguesa da Medicina Interna

 

Portugal é um país envelhecido. Somos 10,3 milhões de habitantes (concentrados nas zonas urbanas e litorais), com um decréscimo sentido da população. Este decrescimento deriva, essencialmente, de o número anual de mortes ser maior do que os nascimentos, mas também porque, nos últimos anos, tem havido um número crescente – felizmente a diminuir – dos portugueses que emigram.

Olhando para a média de idades, 21 por cento dos portugueses têm 65 ou mais e só 14 por cento tem menos de 15 anos. Há já um milhão de portugueses com 75 ou mais anos. Sim, hoje somos menos, mas vivemos mais (a esperança de vida é superior a 80 anos), e é aqui que temos de confrontar as nossas opções de vida e de saúde, responsavel e assumidamente. A saúde é demasiado importante para ficar só nas mãos dos médicos e dos restantes profissionais. A saúde é de todos!

ATIVIDADE FÍSICA TEM PAPEL DECISIVO

É por isso que a atividade física tem um papel decisivo no bem-estar das populações. Nas nossas vidas, somos capazes de confirmar que os nossos comportamentos são cada vez menos ativos. No trabalho, estamos muito tempo sentados; em casa, o comando da televisão ou as novas tecnologias dominam o nosso estar; nas escolas, não há ginásios e os recreios são novos “centros de smartphones” e obituários de brincadeiras ativas. E, depois, os números estão aí: cerca de 10 por cento da mortalidade prematura está associada ao sedentarismo e à inadequação da atividade regular desejável.

Como resultado, aumenta a obesidade, acumulam-se as doenças relacionadas, direta ou indiretamente, com o sedentarismo e agravam-se os custos de saúde que podem estar associados ao absentismo e à redução da produtividade.

Leia o artigo completo na edição de junho 2019 (nº 295)


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10 profissões que provocam mais dores nas costas

As dores nas costas podem ter várias razões. No entanto, a atividade laboral pode ser uma das causas mais prováveis, sem que, muitas vezes, nos apercebamos disso. Um estudo publicado em 2016, pela North American Spine Society (NASS), aponta as profissões que mais riscos acarretam para a coluna vertebral.

 

O problema que mais atinge os trabalhadores é a lombalgia, muitas vezes relacionada com o “sedentarismo, sobrecarga de pesos, predisposição genética, má postura ou excesso de peso corporal”, explica o Dr. Luís Teixeira, médico ortopedista e presidente da Spine Matters, uma associação sem fins lucrativos. O especialista em patologia da coluna alerta, assim, para “os movimentos automáticos ou repetidos, o número de horas sentado ou em pé, a posição em que trabalha ou algumas especificidades laborais que podem contribuir para problemas de coluna e, desta forma, originar alterações dos ângulos da bacia e da coluna, gerando dores, lesões degenerativas e outros problemas”.

Existem profissões de maior risco, tal como revelam os diversos estudos publicados nos últimos anos em vários jornais e revistas científicas. Contudo, é importante perceber que existem algumas medidas preventivas para evitar danos irreversíveis, já que a mudança de trabalho pode não ser uma opção.

1) MOTORISTAS

As profissões que obrigam o trabalhador a passar várias horas atrás de um volante são, talvez, as mais problemáticas para a coluna. Motoristas de camiões e até condutores de empresas car-sharing passam demasiado tempo sentados, em posições inadequadas e, muitas vezes, têm também de carregar com excesso de peso de bagagens e mercadorias.

É possível reverter a situação, se o profissional tiver alguns cuidados antes de iniciar a viagem. “Ajustar o banco a um ângulo de 100 graus para evitar que as costas estejam mal posicionadas e sentar-se perto o suficiente do volante para garantir que os cotovelos e joelhos estão ligeiramente fletidos”, é a recomendação do Dr. Luís Teixeira. “E utilizar também uma almofada para dar um apoio extra à zona lombar”.

2) DENTISTAS E CIRURGIÕES

Além de passarem demasiado tempo na mesma posição, os dentistas e cirurgiões têm de mudar várias vezes a posição do pescoço, virando e torcendo a região cervical, provocando imensa pressão na coluna. É por isso que muitos destes clínicos sofrem, desde muito cedo, problemas nas costas e no pescoço.

Contudo, o ortopedista garante que “é possível reverter a situação através da utilização de sistemas de iluminação e ampliação, permitindo um campo de visão mais próximo do médico, possibilitando o relaxamento do pescoço e evitando, deste modo, a sobrecarga destas articulações. No caso dos dentistas, devem utilizar cadeiras com apoios para os braços, de forma a garantir maior suporte aos membros superiores, evitando esforços exagerados” .

3) TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Pesos, maquinaria pesada e vibrações que percorrem todo o corpo são alguns dos desafios que os trabalhadores da construção civil enfrentam ao longo do dia. Os movimentos que estes operários diariamente fazem (pesos, tensões exageradas, falta de descanso) provocam demasiada pressão muscular, levando a distensões, entorses e danos mais permanentes, a longo prazo.

“Se tiver de levantar um material com mais de 20 ou 25 quilogramas, o operário deve pedir ajuda a um colega ou usar um carrinho. Há que ter muita atenção à forma como pega nos objetos e tentar distribuir o seu peso uniformemente”, aconselha Luís Teixeira.

Por outro lado, “quando o profissional trabalha com o carregamento de pesos, deve ter em consideração a forma como eleva a sua massa corporal em relação ao objeto. É importante lembrar que, quanto mais prolongado for o tempo de permanência com o peso, se a postura ao carregá-lo estiver incorreta, maiores serão os danos que poderá provocar à coluna”, acrescenta.

Leia o artigo completo na edição de junho 2019 (nº 295)


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O medicamento para o colesterol provoca-lhe dores musculares?

Muitas pessoas que tomam medicamentos para reduzir o colesterol (estatinas) sofrem de dores musculares. Investigadores mostram que é possível terminar com as dores ao tomar um suplemento de Q10.

 

O seu médico receitou-lhe estatinas para reduzir o colesterol? Já  se questionou por que razão os comprimidos lhe provocam dores musculares? Existe uma explicação lógica e o problema tem solução. Estudos científicos mostram que associar Q10, uma substância natural, com a toma de estatinas acaba com as dores musculares.

AS ESTATINAS AFETAM AS CÉLULAS MUSCULARES

Quando se tomam estatinas, estas inibem a produção de colesterol no fígado. Uma vez que o colesterol está metabolicamente relacionado com o Q10, um composto que também é produzido no fígado e extremamente importante para a renovação energética das células, ao inibir a produção do colesterol, também se inibe a produção do Q10. A falta deste composto essencial prejudica a produção de energia nas células musculares, comprometendo o funcionamento dos músculos.

REDUZ A DOR EM 40 POR CENTO

Um estudo dinamarquês demonstrou que as estatinas reduzem substancialmente os níveis de Q10 e que as pessoas fisicamente ativas são muito mais suscetíveis de terem dores musculares do que as pessoas sedentárias, levando a que as pessoas deixassem de tomar estatinas ou deixassem de fazer exercício. A solução está nos resultados de um estudo americano, segundo o qual os doentes que tomavam estatinas e suplementos de Q10 conseguiram reduzir as dores em 40 por cento.

OPTE PELA MELHOR QUALIDADE

Existem muitos produtos de Q10 disponíveis, mas o que as pessoas provavelmente não sabem é que há grandes diferenças na qualidade. Um suplemento, disponível no mercado europeu há mais de 25 anos, conseguiu posicionar-se como uma marca de referência: o Q10 é produzido através de uma fórmula única de microcristais de Q10 dissolvidos em óleo vegetal, para uma absorção superior. O produto é a referência científica oficial da ICQA (International Coenzyme Q10 Association) e está documentado em mais de 90 estudos publicados. Um dos estudos mais recentes, o Q-Symbio, mostrou que o  Q10 reduz a mortalidade cardiovascular em doentes com insuficiência cardíaca crónica. O Q10 utilizado neste estudo encontra-se disponível nas farmácias e parafarmácias.

Para mais informações, consultar www.q10.pt

Referência do estudo: Am J Cardiol 2007; 99:1409-1412.


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Água, calor e cálculos renais

O calor intenso do verão, o aumento da transpiração com o exercício físico e a baixa ingestão de líquidos são considerados dos principais responsáveis pelo aumento do risco de formação de cálculos renais.
Artigo da responsabilidade do Dr. Frederico Branco, médico especialista em Urologia

“Pedra nos rins” é um dos problemas mais comuns que levam o doente a procurar o urologista. Cerca de 15 a 20% da população mundial apresenta cálculos renais. Contudo, a grande maioria dos doentes consegue eliminá-los espontaneamente com a urina.

O rim é um órgão que funciona, basicamente, como um filtro do nosso sangue, tendo como função principal a de eliminar as impurezas do organismo.

Fazer algumas alterações na dieta e beber água regularmente, assim como observar a cor da urina, são medidas simples que podem evitar ou alertar para o problema. Manter uma hidratação ideal pode evitar a formação de “pedras no rim”.

Uma forma simples de monitorizar a hidratação ideal do nosso organismo é observar a cor da urina. Quanto mais transparente ou clara estiver, melhor. Se a urina estiver mais escura ou concentrada, pode ser sinal que o corpo precisa de mais líquidos para manter-se hidratado e assim evitar a formação de cálculos renais.

PRESERVAR A SAÚDE DOS RINS

A população deve adotar medidas para cuidar e preservar a saúde dos rins. A dieta considerada ideal inclui, essencialmente, o aumento de ingestão de líquidos e sumos cítricos, associado à diminuição do consumo de sal nos alimentos.

A quantidade ideal de água varia de pessoa para pessoa. Em regiões expostas a climas mais quentes, o ideal será o consumo de aproximadamente 2 litros de água por dia.

As refeições diárias devem ser sempre equilibradas, conter frutas e legumes e evitar os fritos e as carnes vermelhas. Especial cuidado deve ser tido com o consumo de marisco, uma vez que estes alimentos apresentam um alto teor de ácido úrico, podendo este fator levar à formação de cálculos.

Não menos importante – e ao contrário do que muitas pessoas pensam –, uma dieta pobre em cálcio pode aumentar o risco de formação de cálculos.

Em resumo, uma pessoa deverá levar uma vida normal, com uma boa ingestão de água e uma dieta equilibrada, usando sempre o bom senso.

SINTOMAS DE CÓLICA RENAL

A maioria dos pequenos cálculos não apresenta quaisquer sintomas. A chamada cólica renal surge apenas quando existe alguma obstrução ao fluxo de urina, na maioria dos casos em situações de obstrução do uréter (o canal que faz a ligação entre o rim e a bexiga).

A dor intensa da cólica renal, muitas vezes comparada à dor do parto, é frequentemente acompanhada de náuseas e vómitos, podendo, em algumas situações, ser confundida com outras doenças abdominais. Uma dor que não cede com a medicação, febre e arrepios de frio ou diminuição do volume de urina são os principais sinais de alarme para a necessidade de tratamento urgente.

Leia o artigo completo na edição de junho 2019 (nº 295)


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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Clínica Santa Madalena comemora 25º aniversário na vanguarda da Medicina Dentária

A CLÍNICA SANTA MADALENA ATINGE ESTE ANO UM MARCO NA SUA HISTÓRIA: A COMEMORAÇÃO DO 25º ANIVERSÁRIO.

 

Criada no dia 4 de outubro de 1994, a Clínica Santa Madalena orgulha-se de ser uma empresa que apostou, desde sempre, numa estratégia de diferenciação pela qualidade e crescimento sustentável.

Hoje, temos 14 clínicas espalhadas por todo o País, a maioria das quais na zona da Grande Lisboa, estando prevista a abertura de mais 3 nos próximos meses. Temos uma rede de clínicas de grande dimensão, 7 das quais com mais de 10 gabinetes dentários.

Mais importante que a expansão geográfica, é a aposta nos modernos paradigmas da Medicina Dentária, nomeadamente no workflow digital, e num sistema de saúde baseado na criação de valor para o cliente e na medição de resultados clínicos.

Estes serão os pilares do sucesso das clínicas do futuro. Estamos a perspetivar os próximos 25 anos da Medicina Dentária e esse será, justamente, o tema das nossas Jornadas Médicas deste ano.

SERVIÇO AO DOMICÍLIO

A Clínica Santa Madalena está cada vez mais perto do cliente. Com o Serviço Santa Madalena ao Domicílio, conseguimos chegar perto daqueles que não se podem deslocar até nós.

A saúde oral é importante em todas as idades. Uma boca saudável, livre de doenças orais, é crucial para a saúde geral. Para o conseguir, deve-se dar a devida atenção à higiene oral, à alimentação e ao estilo de vida. Conte connosco para o ajudar a manter a sua saúde oral.

Este serviço está disponível na zona da Grande Lisboa. Para mais informações, ligue 210 302 360.

SERVIÇO DE URGÊNCIAS NOTURNO

O Serviço de Urgências de Santa Madalena no Colombo funciona todos os dias, sem necessidade de marcação prévia, entre as 20h e as 24h. O atendimento é feito por ordem de chegada, por um médico de serviço, que o ajudará a aliviar a dor ou o desconforto que sinta.

Este serviço tem tido uma enorme adesão por parte dos pacientes, permitindo evitar uma possível noite mal dormida. Mais informações através do número 210 993 272.

SEDAÇÃO CONSCIENTE

Sabia que, em alguns casos, a ansiedade gerada pelo medo de ir ao dentista pode mesmo impossibilitar o tratamento? A Sedação Consciente exerce um efeito calmante para suavizar a expetativa de dor e permitir que os tratamentos se realizem.

É administrada através da inalação de óxido nitroso e oxigénio, usando máscara nasal. O paciente permanece consciente e acordado e, após a consulta, pode retomar a sua vida normal, sem qualquer tipo de limitação.

Trata-se de um dos métodos de sedação mais seguros e eficazes, sendo indicado para pacientes que sejam especialmente ansiosos, em particular crianças.

INVISALIGN

O sistema de alinhadores Invisalign é a forma virtualmente invisível de corrigir os dentes e alcançar o sorriso com que sempre sonhou. Utilizando uma tecnologia avançada de imagens computorizadas em 3D, o Invisalign projeta todo o plano de tratamento com base na prescrição prévia do ortodontista, desde a posição inicial dos dentes à posição final desejada, visando a criação de um conjunto de alinhadores transparentes, removíveis e personalizados para os dentes de cada cliente. Os dentes movem-se de forma suave e gradual, até ficarem na posição pretendida, graças à sua tecnologia exclusiva SmartForce e SmartStage, bem como ao seu material. O mais avançado sistema de alinhadores transparentes do mundo, agora na Clínica Santa Madalena.

CIRURGIA DE IMPLANTES GUIADA POR COMPUTADOR

O  software de navegação guiada Navident permite ao dentista fazer um planeamento do tratamento, aumentando a precisão, assim como o nível de segurança na colocação de implantes dentários.
Funciona através de uma radiografia tridimensional, à qual é sobreposta em tempo real a imagem da instrumentação dentro do osso. Para além das vantagens clínicas evidentes, este software permite cirurgias menos invasivas, mais rápidas e com uma melhor experiência pós-operatório para o paciente.

SCANNER INTRA-ORAL

A introdução dos scanners intra-orais no dia a dia das clínicas, substituindo a técnica tradicional de impressão em alginato/silicone, permite um maior conforto para os pacientes.

A prótese dentária exige o entrosamento total entre o médico dentista e o protésico, bem como o domínio das técnicas. O planeamento digital é, nos dias de hoje, uma poderosa ferramenta de comunicação entre os intervenientes da reabilitação.

Além do conforto, o recurso às modernas tecnologias de recolha e processamento digital de imagem proporciona diversas vantagens para os nossos pacientes:

  • Maior exatidão e previsibilidade dos trabalhos, implicando menos visitas à clínica;
  • Menor desconforto para o paciente no decorrer da consulta;
  • Possibilidade de visualizar o resultado antes da execução (protótipos);
  • Redução do tempo de entrega da prótese, pois a informação recolhida pode ser enviada de imediato ao Laboratório;
  • Diminuição da pegada ecológica, poupando em materiais de impressão e estafetagem.

 LABORATÓRIO CAD/CAM

O Laboratório HiTec, nosso parceiro nesta área, está totalmente equipado para fazer o processamento digital dos trabalhos de prótese dentária. Trabalha com sistemas CAD/CAM (*), fresadoras, impressoras 3D e materiais dentários de última geração, permitindo uma melhor dinâmica e otimização de todos os recursos, incluindo próteses esqueléticas.

(*) CAD – Computer-Aided Design – Desenho assistido por computador; CAM – Computer-Aided Manufacturing – Fabrico assistido por computador.

FISIOTERAPIA OROFACIAL

A fisioterapia orofacial é uma área da medicina que, através de uma metodologia e de uma abordagem específica, permite avaliar, tratar, prevenir e curar as mais variadas disfunções que se repercutem na cinética do movimento corporal.

Esta especialidade aborda disfunções como: dor, dificuldade, limitação em movimentar a boca, ruídos nas articulações da boca (articulação temporomandibular), desvio no movimento de abrir a boca, ficar com a boca presa em algum movimento, dor, zumbido, apito nos ouvidos, tonturas, dor no pescoço, dor na face e dores de cabeça.

Artigo publicado na edição de junho 2019 (nº 295)

 


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Implantes dentários ao alcance todos

Os implantes são uma das chaves para uma dentição perfeita. E a Medicina Dentária evoluiu de tal forma nos últimos anos que os implantes deixaram de ser um luxo disponível apenas para uma minoria, passando a ser, não só uma necessidade para uma boca saudável, como algo acessível a qualquer pessoa.

 

O estigma de um dente perdido, principalmente nas faixas etárias mais jovens, sempre foi um problema complexo de resolver e, durante séculos, tentou-se fazê-lo com implantes dentários, utilizando variadíssimos materiais, tais como marfim, metal, osso, ouro e outros, mas sempre sem grande sucesso. Em 1952, um sueco chamado Branemark desenvolveu um implante com rosca em titânio puro, que veio a revelar-se um sucesso e fundou a base da Implantologia moderna.

Os implantes são como raízes artificiais que vão servir de suporte a uma coroa, no caso de um dente só, ou de base a uma estrutura que suporta várias coroas, na ausência de várias peças dentárias.

Aprendizagem e perícia

O sucesso de uma cirurgia com implantes depende de vários fatores. Antes de mais, depende da qualidade e quantidade de osso existente no maxilar. Assim, é fundamental estabelecer um bom plano de tratamento e isto implica, frequentemente, a discussão do caso entre os vários departamentos da clínica. Simultaneamente, a capacidade do implantologista também é fundamental, pois como qualquer técnica cirúrgica requer bastante aprendizagem e perícia. Por esta razão, todos os anos, são organizados cursos, simpósios, jornadas e congressos, dirigidos aos profissionais, com o objetivo de os manter atualizados sobre esta complexa atividade.

A cirurgia propriamente dita pode ser muito simples, algumas vezes até bem mais simples do que uma extração dentária; outras vezes, dependendo do número de implantes a colocar e da técnica cirúrgica utilizada, pode ter um pós-operatório um pouco menos simpático.

A cirurgia passa por fazer ou adaptar um orifício já existente, designado de “leito implantar”, sempre com os devidos cuidados para não lesar as estruturas mais nobres que anatomicamente possam estar próximas da localização do implante.

Pós-operatório tranquilo

O pós-operatório deste tipo de cirurgia é bastante satisfatório. O implante acaba por ter uma reação muito pouco exuberante por parte do organismo do paciente, o que, juntamente com a medicação efetuada, permite um pós-operatório tranquilo.

Após a cirurgia, temos um período de cicatrização do implante, ao qual se dá o nome de osteointegração, ou seja, a ligação do implante ao osso e que pode demorar entre 8 semanas e 6 meses, dependendo do tipo de osso doente, do tipo de implante utilizado e, por vezes, da técnica cirúrgica aplicada. Após este período e se tudo estiver bem, o implante está preparado para receber a coroa ou estrutura para qual foi planeado.  Sempre as condições o permitirem, antes da prótese definitiva, aplica-se uma prótese funcional provisória, para facilitar a mastigação e a estética geral.

Os implantes dentários não têm, atualmente, contraindicações definitivas, mas sim algumas temporárias, como por exemplo a gravidez.

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Imperfeições da silhueta: acabe com elas sem piedade!

Gordura localizada, celulite, flacidez, estrias. Não há mulher real que não seja afetada, pelo menos, por um destes males. Com o verão em contagem decrescente, está na hora de contra-atacar os maiores adversários da silhueta com as técnicas mais avançadas, os cremes mais eficazes e os hábitos mais saudáveis.

 

A perfeição não existe. Mesmo que assim não fosse, tão-pouco seria saudável correr constantemente atrás dela. Existem, porém, problemas estéticos que deixam a autoestima nas ruas da amargura.

Neste artigo, escrutinamos as quatro grandes imperfeições do corpo feminino, livres de mitos ou meias-verdades. Afinal, a celulite pode ou não ser eliminada? Fazer cem abdominais por dia acaba mesmo com a barriguinha? E as estrias serão mesmo uma sentença para toda a vida? Além das respostas a estas e outras questões, revelamos- lhe ainda quais os tratamentos em que vale a pena investir tempo e dinheiro.

O que não irá encontrar nas próximas páginas são promessas milagrosas, porque a maioria destes problemas tem raízes profundas, tanto na genética como no estilo de vida.

Investir numa vida saudável é uma das melhores formas de preservar a beleza, mas quando ser saudável não chega para alimentar a confiança é tempo de apelar ao potencial da estética e às soluções mais eficazes.

 

 

Gordura localizada

MAIS DO QUE VESTIR UM 36 OU UM 38, O QUE REALMENTE INCOMODA AS MULHERES SÃO AS GORDURINHAS INDISCRETAS QUE SE APODERAM DA BARRIGA, COXAS E COSTAS. PARA CONTRARIAR ESTE PROBLEMA, OS TRATAMENTOS ESTÉTICOS SÃO UMA PRECIOSA AJUDA.

As mulheres reais têm curvas e a elas se deve grande parte da feminilidade. O problema começa quando estas se instalam nos sítios errados…

Ora vejamos: o peso está ótimo e você até se sente bem no seu corpo, o problema é a barriguinha, o “pneuzinho” junto à alça do soutien, o excesso de gordura nas ancas…

É nestas e noutras zonas problemáticas que o tecido adiposo se acumula e os centímetros crescem, sem que, muitas vezes, haja uma explicação lógica.

Tudo porque estamos perante um tipo de gordura complicado, que tem origens difíceis de contrariar.

CULPA DA GENÉTICA E NÃO SÓ

A gordura localizada é despoletada pelo aumento de volume dos adipócitos – células gordas – que, por sua vez, é desencadeado por fatores de ordem genética, hormonal e, claro, relacionados com o estilo de vida.

  • GENÉTICA – É a grande vilã e a maior responsável pelo local onde a gordura se instala e pela facilidade com que esta se apodera dos contornos do seu corpo. Se a sua mãe tem tendência para acumular gordura na zona das ancas, o mais provável é que lhe aconteça o mesmo a si. Isto porque são os genes que determinam a capacidade das células queimarem ou absorverem gordura.
  • HORMONAS – Uma alteração deste género nas células gordas desencadeia um processo de acumulação em pontos específicos do nosso corpo.
  • AUMENTO DE PESO – Quando os quilos a mais são expressivos, interferem no “crescimento” de determinados locais, em particular se já existir uma predisposição genética.
  • SEDENTARISMO – Quando não exercitamos o corpo, o metabolismo desacelera e o excesso de calorias acaba armazenado nos tais locais estratégicos.

INTERVENÇÕES ESTÉTICAS

A verdade é que o aumento do tecido adiposo não pode ser contrariado unicamente com alimentação equilibrada e exercício físico. Como não tem a ver exclusivamente com a perda de peso, o emagrecimento não o elimina e só a ginástica localizada consegue afetá-lo a longo prazo, com resultados visíveis ao fim de muitos meses. Assim sendo, a gordura localizada exige um tratamento à sua medida e, por isso, uma das melhores opções passa por recorrer às intervenções estéticas.

A tecnologia tem evoluído enormemente neste sentido e existem tratamentos que permitem obter resultados bastante eficazes (ver destaque).

De realçar que, na maioria das vezes, a adiposidade acumulada faz-se acompanhar por celulite, razão pela qual a esmagadora maioria dos tratamentos profissionais atuam sobre estes dois males estéticos de forma simultânea.

Mas atenção: milagres não existem. Antes, durante e depois de qualquer tipo de tratamento, é fundamental manter um estilo de vida saudável. Caso contrário, tudo voltará a ser como  antes.

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Qual a melhor dieta?

A tendência natural do organismo é de resistir a qualquer mudança brusca, quer seja para ganhar ou para perder peso. Manter o peso, depois de ter seguido um regime de emagrecimento, é a parte mais difícil de todos os tratamentos. Para contrariar esta tendência, há que selecionar a dieta mais adequada a cada caso particular.

 

Os hábitos dietéticos do ser humano foram, desde sempre, determinados pelos alimentos que encontrava ao seu alcance. Esta circunstância evidencia a enorme capacidade de adaptação do homem, quanto à satisfação das suas necessidades nutritivas.

Em épocas mais recentes, a estreita relação entre a nutrição e a alimentação tem vindo a despertar um interesse crescente por parte da população em geral, devido aos problemas que derivam de ambas as disciplinas. A isto é necessário acrescentar a importância que o homem concede, atualmente, ao conceito de estética, conceito este que variou radicalmente ao longo dos séculos.

Com o objetivo comum de assegurar uma vida longa, saudável e ajustada aos cânones de beleza de cada época, têm surgido numerosas e variadas dietas, cada uma delas com um fundamento mais ou menos científico.

“Dietas relâmpago” são as piores

Se se inicia uma dieta com o objetivo de emagrecer, é fundamental compreender que, salvo nos casos em que se deseja perder apenas um ou dois quilos, é irracional pretender fazer desaparecer, num abrir e fechar de olhos, algo que levou muito tempo a acumular-se. Tal como advertem os especialistas em Nutrição, as denominadas “dietas relâmpago” costumam ser inúteis, em vez de heroicas. Quase sempre, consistem na implementação, a todo o custo, de um regime muito restritivo e severo, durante um curto período de tempo, o que implica um esforço desproporcionado para o organismo. Os resultados desaparecem, quase sempre, com a mesma rapidez com que foram conseguidos.

O excesso de peso é consequência de dietas com um valor energético superior às necessidades da pessoa; isto é, quando as calorias ingeridas excedem o consumo de energia, as que sobram acumulam-se no organismo, sob a forma de gordura. Por definição, excesso de peso é um peso adicional ao que se considera normal para uma determinada estatura, idade e sexo.

Não há nada que não engorde!

Não existe alimento algum capaz de fazer emagrecer. Segundo os nutricionistas, os únicos alimentos que emagrecem são os que ficam no prato. Mas aqueles especialistas advertem, também, que o desejo exagerado de conseguir um corpo perfeito pode acarretar consequências negativas – nalguns casos, inclusivamente mortais –, se se optar por seguir um regime de emagrecimento sem vigilância médica.

Um facto demonstrado é que nem todas as pessoas acumulam peso com a mesma facilidade e que alguns obesos não comem mais do que outras pessoas que se mantêm magras e que partilham o mesmo tipo de atividade física. Os especialistas assinalam que esta diferença pode ser devida a uma menor capacidade termogénica, isto é, ao facto da produção de calor induzida pela ingestão de alimentos – o denominado efeito térmico ou termogénico – ser menor nos obesos. Desta forma, estas pessoas podem armazenar, sob a forma de gordura, a energia que não é transformada em calor. Pensa-se, por outro lado, que esta circunstância é determinada geneticamente.

A maioria dos especialistas concorda, no entanto, que o princípio fundamental das dietas de emagrecimento se encontra na redução do seu valor calórico e, uma vez que as gorduras possuem o valor calórico mais elevado, a redução do seu conteúdo na dieta é uma medida absolutamente necessária. O mesmo pode dizer-se da redução dos hidratos de carbono, os quais representam cerca de 50% do fornecimento calórico global.

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Alimentos do bom humor

Alimentar-se de forma equilibrada e com produtos naturais e ricos em nutrientes, não faz só bem à saúde física, como também tem impacto na nossa mente e favorece o bom humor.

 

Muitas vezes se disse que o peixe, por exemplo, é o alimento do cérebro, mas essa realidade vai mais além, porque se reflete nos níveis de boa disposição que sentimos. Os estudos que comparam as desordens de humor nos diferentes países referem que aqueles onde há mais consumo de peixe têm as taxas mais baixas de depressão, desordens afetivas sazonais, doença bipolar e depressão pós-parto. A culpa é da boa gordura que existe no peixe. As pesquisas indicam que os jovens que têm menos concentração de ácidos gordos ómega 3, presentes em maior quantidade em peixes de água fria (salmão, truta, sardinha, atum, carapau, etc), têm mais oscilações de humor e maior dificuldade em adormecer.

Um estudo efetuado em 2008 relatou que os óleos de peixe têm um efeito no cérebro comparável ao de medicamentos destinados à regulação do humor no tratamento da depressão. Na verdade, demonstrou-se já que consumir ómega 3 alivia os sintomas de depressão em mais de 60% das grávidas.

LICOPENO E NÃO SÓ

Mas nem só de peixe vive a boa disposição. O tomate também é bom para o humor. O responsável por isso é o licopeno, o fitoquímico que dá a cor vermelha a este fruto e que ajuda a manter bom humor ao prevenir a formação de compostos que favorecem a inflamação e que estão associados à depressão, como a interleucina-6. O licopeno vai ainda mais longe e protege-nos contra uma série de cancros, como o da mama, da próstata e do pâncreas. No caso do tomate, vale a pena escolher a produção orgânica, porque isso significa o triplo de concentração de licopeno.

O tomate ainda possui outros potenciadores do bom humor, como o folato, o magnésio, ferro, triptofano e vitamina B6, todos eles ingredientes importantes para o cérebro produzir serotonina, dopamina e norepinefrina, neurotransmissores que regulam o humor.

A niacina, vitamina K e C, crómio e potássio presentes no tomate destinam-se a proteger-nos de doenças crónicas como a diabetes e doenças do coração. Uma das formas de atuação destes nutrientes é diminuir a concentração de homocisteína no sangue, que é um fator de risco para a depressão, ataques cardíacos e acidentes vasculares-cerebrais (AVC).

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quinta-feira, 6 de junho de 2019

IVI compensa a 100% as emissões de CO2 geradas no Congresso Internacional do IVIRMA

No passado mês de abril, o IVI organizou a 8ª edição do Congresso Internacional do IVIRMA, em Palma de Maiorca. O compromisso social e ambiental foi primordial na definição e organização deste evento. Este foi o primeiro congresso médico a nível mundial, cujo plano estratégico foi pautado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU.

 

Neste sentido, e dentro do seu compromisso ambiental, o IVI está empenhado em reduzir a pegada de carbono. Assim, as 48 toneladas de CO2 geradas foram compensadas através do apadrinhamento de 300 m2 de posidonia oceanica1, uma iniciativa dentro do projeto SAVE POSIDONIA para conservar uma espécie básica do ecossistema das ilhas Baleares.

“Estamos conscientes da necessidade de nos envolvermos a nível global com a sustentabilidade ambiental, tal como fizemos no nosso congresso. Todas as iniciativas que desenvolvemos foram orientadas no mesmo sentido, o objetivo é contribuir para o equilíbrio do planeta”, explica Andreu Miquel, diretor de Recursos Humanos e de Responsabilidade Social Corporativa do IVI.

Outra ação implementada neste âmbito durante o congresso foi o abastecimento de energia 100% renovável, tanto no Palácio de Congressos onde decorreu o evento, como no Hotel Palma Bay, onde esteve alojada a equipa. O uso eficiente das atividades e dos espaços utilizados pelo IVI, de forma a evitar o desperdício de recursos, mesmo sendo de origem renovável, e a compensação equivalente a 33 toneladas de CO2 proveniente das deslocações de avião dos colaboradores, entre outras medidas.

Para estabelecer as ações levadas a cabo durante o congresso foi definido um plano de sustentabilidade em torno de quatro linhas de trabalho: a primeira já citada, enquadrada na área de “Alterações climáticas”, seguida pelas áreas de economia circular, pessoas, recursos naturais e produção local, cujos resultados serão públicos hoje, por motivo do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Recuperação de 2.300 Kg de resíduos orgânicos e 800 kg de resíduos de vidro

Este objetivo, integrado dentro da área de “Economia circular: Filosofia de Residuo 0”, pode alcançar-se graças à implementação de várias ações: desenvolvimento de uma aplicação móvel para a informação dos assistentes, colocação de ecrãs para a consulta de posters científicos e como elemento de sinalética, tudo com o lema: “Papel 0, comprometidos com o planeta” ou a simplificação da cenografia das salas de conferência e plenários.

A tudo isto soma-se o empenho dos stands participantes na otimização e reutilização de materiais, e reconhecimento do stand mais sustentável: o da Merck. Este foi reconhecido mediante um diploma que o acredita como proprietário da zona apadrinhada de Posidonia, cujo nome fixado foi Merck Posidonia, em honra deste reconhecimento.

É ainda de destacar a iniciativa de separação de resíduos para facilitar a correta gestão da reciclagem, assim como o compromisso do IVI com a prevenção de resíduos mediante o uso de material compostável em substituição dos elementos de plástico de uso único.

Pessoas: igualdade e exclusividade

Esta área integra várias iniciativas, todas focadas na inclusão de coletivos em risco de exclusão através da fundação ADECCO: ausência de barreiras de acessibilidade física nos espaços do congresso, visibilidade de iniciativas sociais e a presença de stand dos Médicos Sem Fronteiras.

Durante o congresso realizou-se uma doação de 3.000€ a um projeto social, escolhido pelos assistentes do congresso, entre uma seleção de três projetos propostos pela equipa do IVI Maiorca e a sociedade das Ilhas Baleares. O vencedor foi um projeto apresentado pela Fundação Rafa Nadal, um centro de integração social para mais de 200 menores em risco de exclusão social em Palma de Maiorca.

Assim, dentro do compromisso social do IVI, procedeu-se à colocação de fontes de água para os assistentes que ficou a cargo da empresa social Proyecto 3 Glops, uma iniciativa local onde os colaboradores são pessoas com incapacidades que participam em todo o processo produtivo, desde o desenho até à comercialização.

Recursos naturais e produção local

Durante o congresso organizaram-se ações para promover o uso eficiente da água, assim como a inclusão nos menus de alimentos de origem local com o objetivo de fomentar o consumo de alimentos Quilómetro 0, mais sustentáveis para o ambiente e socialmente.

«Os 1.674 assistentes do nosso congresso, que vieram de mais de 78 países, os 17 stands sensibilizados e comprometidos que partilharam connosco a aposta pelos ODS como eixo central da nossa estratégia de sustentabilidade e os resultados obtidos incentivam-nos a continuar a trabalhar com o objetivo de: “Inovar com o coração para criar vidas com sentido”», conclui o diretor de Recursos Humanos.

Compromisso ambiental do IVI

A preservação e o respeito pelo meio ambiente são pilares básicos da atuação do IVI como empresa global. O IVI conta com um procedimento de gestão de resíduos que aplica às suas clínicas, cujo objetivo é fazer uma correta gestão dos resíduos que se gera.

Além disso, no IVI estão a ser implementadas ações destinadas à redução do consumo de papel, como é o caso da assinatura biométrica e do portal do doente.

No que diz respeito à energia, a gestão centra-se em realizar melhorias para a redução do consumo e uma maior eficiência energética das instalações das clínicas.


IVI compensa a 100% as emissões de CO2 geradas no Congresso Internacional do IVIRMA publicado primeiro em https://saudebemestar.com.pt/