sexta-feira, 26 de julho de 2019

Clínica Dr. Eurico de Almeida a caminho dos 50 anos de existência apresenta oferta inovadora

Ao aproximar-se da celebração do 50º aniversário da sua fundação, a Clínica Dr. Eurico de Almeida, uma das mais prestigiadas da cidade do Porto, decidiu recentemente expandir a sua área de influência profissional e oferecer serviços de medicina e cirurgia estética.

 

A Clínica surgiu nos anos 70 com o Dr. Eurico de Almeida a iniciar a sua atividade em Otorrinolaringologia, complementada por trabalho em Cirurgia Estética Facial. Ele foi o primeiro otorrino português a executar cirurgia cosmética nasal, que naquele tempo caía no domínio exclusivo do cirurgião plástico. Desde então, a Clínica foi evoluindo e acumulou experiência noutros procedimentos estéticos cirúrgicos e em procedimentos não cirúrgicos que eliminam gordura localizada de forma não invasiva.

Sempre em permanente atualização e quase há meio século a prestar serviços médico-cirúrgicos, a Clínica Dr. Eurico de Almeida aposta numa modernização contínua de procedimentos que têm em vista a melhoria da autoestima e da estabilidade emocional dos pacientes. Com a preocupação acrescida das pessoas pela imagem, a Clínica alargou o seu âmbito de especialidade para a Cirurgia Plástica, passando a cobrir todas as necessidades em estética facial e corporal. Para os casos específicos de obesidade, a Clínica Dr. Eurico de Almeida oferece um tratamento integrado e multidisciplinar que envolve cirurgia bariátrica, a unidade de nutrição e cirurgia plástica reconstrutiva.

Estou muito satisfeito com a evolução verificada e com a nova realidade que a nossa clínica hoje representa. Posso dizer com segurança que temos um leque grande de pacientes fidelizados há longos anos, que continuam a recorrer a nós com uma frequência que nos impressiona. Temos ainda um outro leque considerável de novos pacientes que procuram serviços que incorporámos recentemente. É nosso desejo permanente procurar inovar em todos os serviços que oferecemos, sendo este nosso novo site mais uma demonstração fidedigna do que acabo de afirmar”, refere o Dr. Eurico de Almeida, fundador e médico de especialidade na Clínica ORL Dr. Eurico de Almeida.      

Pode consultar o novo website em https://www.eaclinicas.pt/.


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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Qual a diferença entre cloreto de magnésio e magnésio dimalato?

Apelo da Natureza: explicações da psicologia evolutiva

Não obstante a evolução e a tecnologia, todos nós continuamos a fazer parte da Natureza. Conheça as descobertas de psicólogos e antropólogos sobre a relação do ser humano com os elementos naturais.

Por vezes, despertamos de madrugada com a sensação de que já é muito tarde. Porém, ainda está escuro. Intuitivamente, apuramos o ouvido em busca do ruído de pássaros, pessoas ou automóveis. Antes de darmos meia volta para continuarmos a dormir, recorremos a uma técnica subconsciente: tentamos avaliar a temperatura do quarto. Quando não sentimos o calor do nascer do sol, concluímos que ainda podemos dormir mais um par de horas.

Esta situação quotidiana revela o muito que ainda confiamos nos indicadores naturais externos. Automaticamente, recorremos a eles quando nos falta a tecnologia.

A natureza está presente em tudo o que nos rodeia e continua a desempenhar um papel crucial nas nossas vidas, mesmo sem nos darmos conta. Apesar de vivermos uma época em que existem cada vez mais áreas urbanizadas e menos espaços verdes, o nosso corpo e a nossa mente continuam a ter em conta a informação que a natureza nos transmite.

Por exemplo: levantamo-nos mais frescos quando dormimos de janelas e cortinas abertas, uma vez que as variações naturais de luz, ruído e temperatura conseguem interagir de forma natural com o organismo. Por outras palavras, a natureza sincroniza-se harmoniosamente com os nossos sistemas orgânicos – o hormonal, o digestivo e todos os outros.

O dia e a noite

A razão pela qual somos tão sensíveis às diferenças entre o dia e a noite é explicada pela psicologia evolutiva. Há milhares de anos, não tínhamos eletricidade nem outros meios de gerar luz facilmente, um elemento necessário para que o aparelho ocular conseguisse detetar claramente animais hostis ou acidentes do terreno. Era necessária bastante energia física para obter a luz, pois havia que aprovisionar a madeira para acender fogueiras. Assim, durante muitos e muitos séculos, os seres humanos fizeram apenas uso da luz solar, sendo que os sistemas físicos estavam mais ativos quando havia luz e menos ativos quando chegava a escuridão.

Convertemo-nos em criaturas diurnas e os nossos corpos adaptaram-se totalmente a estarem despertos de dia, para descansarem à noite. Portanto, às primeiras horas da manhã, em função de indicadores como a luz, a temperatura e os ruídos, sentimos necessidade de acordar.

Imagine-se, pois, a confusão do nosso organismo, quando dormimos num quarto bem isolado do ruído exterior, com as cortinas corridas e uma temperatura constante.

Cidades verdes

Dezenas de investigações científicas permitiram demonstrar que a presença de árvores, plantas e flores incrementa o bem-estar do ser humano moderno. Estudos efetuados em diversos hospitais revelaram que decorar as salas com abundantes plantas e flores faz com que os pacientes recuperem mais depressa e as visitas se sintam mais cómodas, ao mesmo tempo que ajuda a reduzir o stress laboral dos trabalhadores.

Embora se desconheça a causa exata da influência positiva das plantas, a psicologia evolutiva proporciona algumas pistas. Experiências científicas mostraram que nos sentimos mais à-vontade em ambientes que nos dão uma certa proteção, mas que deixam suficiente espaço aberto para detetarmos possíveis “predadores”.

Pode soar um pouco estranho, mas é fácil de entender, com um pouco de imaginação: suponha que está num bosque e que a vegetação não o deixa ver mais de um metro. Sentir-se-ia seguro ou, pelo contrário, assustado, por não saber o que poderia esconder-se a poucos metros de si? Agora, imagine a situação contrária: está num espaço completamente aberto, no qual pode ver a quilómetros de distância. Sente-se seguro? Provavelmente, também não, já que, em caso de perigo, não teria onde se refugiar.

Tal como começámos por referir, gostamos de áreas com vegetação em redor, mas que deixem suficiente espaço para caminhar livremente e controlar as proximidades. Afinal, este era o tipo de ambiente existente na savana africana, quando os nossos antepassados longínquos se transformaram em seres humanos.

Bosques urbanos

O que acabámos de referir demonstra a importância das zonas verdes implantadas em áreas urbanas. Os peritos em ciências sociais trabalham cada vez mais próximos dos arquitetos e urbanistas, com vista a criarem os adequados espaços verdes nas cidades modernas. Não basta limitarmo-nos a plantar umas árvores em cada rua: as zonas verdes devem imitar o ambiente que podemos encontrar no campo. Desta forma, é preferível ter pequenos parques espalhados pelas cidades do que poucos parques e muitas árvores disseminadas pelas ruas.

Embora faltem dados conclusivos, este apelo da natureza também explicaria por que razão os habitantes das grandes urbes se sentem tão bem quando visitam zonas rurais. Também poderá explicar por que preferimos comer à sombra de uma árvore num parque, em vez da sombra de um toldo.

É curioso verificar que, quanto mais regressamos à natureza, melhor conseguimos enfrentar o mundo moderno.

Leia o artigo completo na edição de julho/agosto 2019 (nº 296)


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Otimize e diversifique o seu treino com o Foam Roller!

Cada vez mais praticantes de exercício físico e atletas integram o Foam Roller nos seus programas de fitness! Venha descobrir de que forma esta ferramenta versátil e de fácil utilização pode diversificar e complementar o seu treino.

Pela Profª Rita Franco

Licenciada em Ciências do Desporto e Educação Física pela Faculdade de Coimbra e em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde de Aveiro. Exerce funções no Holmes Place Arrábida como fisioterapeuta, personal trainer, instrutora de Pilates e Body Balance. Trabalha também como formadora na Holmes Place Training Academy, no âmbito do Pilates, Personal Training Foundation Course, Plataformas Vibratórias e Ginástica Abdominal Hipopressiva.

 

 

 

Ao contrário do que se possa pensar, o Foam Roller não é algo novo. Antes de ganhar popularidade no meio do Fitness como técnica de autoterapia, já era utilizado, desde a década de 70, por fisioterapeutas como forma de reabilitação, principalmente para alterações do equilíbrio.

O Foam Roller, como o nome indica, é um rolo de espuma que, de entre várias utilizações, se destacam duas com propósitos e benefícios distintos. São elas:

  • EXERCÍCIOS DE LIBERTAÇÃO MIOFASCIAL

O Foam Roller pode ser utilizado para realizar exercícios de automassagem com o intuito de promover o aumento do fluxo sanguíneo nos tecidos fasciais, para melhorar a sua mobilidade, aliviar tensões e diminuir o tónus muscular que muitas vezes é excessivo. Neste processo, é potenciada a oxigenação e nutrição dos tecidos, em simultâneo com a drenagem dessa região.

Os exercícios de libertação miofascial podem ser realizados no início da sessão de treino, para favorecer a ativação de determinados grupos musculares e para garantir uma boa mobilidade e fluidez de movimentos na parte fundamental do treino. Por outro lado, realizar estes exercícios no final da sessão permite regenerar e recuperar os tecidos mais rapidamente, possibilitando treinar com mais frequência e de forma eficaz. As técnicas apresentam algumas variações em função das necessidades da pessoa, do timing do treino e do respetivo objetivo.

  • EXERCÍCIOS DE CORREÇÃO POSTURAL, EQUILÍBRIO E PROPRIOCETIVIDADE

Tanto em treinos no ginásio como em aulas de grupo, os Foam Rollers podem ser uma boa opção, se o objetivo for melhorar a nossa consciência corporal, ou seja, a noção de como nos orientamos no espaço e a perceção da ativação de músculos muitas vezes desvalorizados através de movimentos específicos e precisos. Um excelente exemplo disto são as aulas de Pilates, em que se utilizam pequenos materiais como este para melhorar a funcionalidade do corpo. Em todo o caso, podem também ser utilizados integrados com rotinas no ginásio, para treinar o equilíbrio, a postura e a estabilização central, desde que sejam realizados com correção técnica.

Resumindo, são muitos os benefícios que poderemos ter ao fazer exercícios com Foam Rollers nas sessões de treino. À semelhança de outros materiais, o mais importante é saber utilizá-los de forma correta e numa lógica integrada com a restante sessão de treino, porque utilizar um rolo nada garante por si só que o treino ou exercícios se traduzam em resultados.

Leia o artigo completo na edição de julho/agosto 2019 (nº 296)


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quarta-feira, 17 de julho de 2019

Cyberknife: um dos últimos avanços contra o cancro

Já se encontra em Portugal, desde 2016, uma das mais recentes inovações na luta contra o cancro. Trata-se da Cyberknife M6, um equipamento de radiocirurgia/ radioterapia robótica, o primeiro a ser instalado na Península Ibérica.

 

Artigo da responsabilidade da Dra. Maria Adelina Costa, Diretora Clínica do Departamento de Radioncologia – Júlio Teixeira SA, no Instituto CUF Porto

 

A necessidade crescente de evoluir no que concerne ao tratamento da doença oncológica obriga ao esforço de nos mantermos atualizados, no sentido de podermos oferecer aos nossos doentes o melhor tratamento possível e adequado a cada caso.

Dúvidas já não existem de que a abordagem da doença oncológica tem evoluído de forma acentuada nos últimos anos e a Radioncologia não é exceção. Como resultado de um melhor conhecimento dos mecanismos subjacentes à génese tumoral e seu comportamento biológico, a par da evolução tecnológica nesta área, podemos atualmente integrar novas soluções terapêuticas na forma de tratar esta doença.

TRATAMENTO ALTAMENTE PRECISO

A Cyberknife é o único sistema robótico de Radiocirurgia que oferece um tratamento altamente preciso e não invasivo para lesões tumorais situadas em qualquer parte do corpo.

O termo “radiocirurgia” refere-se à precisão do tratamento, ou seja, “cirúrgico” no sentido de ser altamente direcionado, focado para tratar o tumor com uma precisão submilimétrica. No fundo, é um tratamento de Radioterapia que oferece às equipas que têm a oportunidade de lidar diariamente com este equipamento a confiança necessária para abordar uma ampla variedade de tumores malignos e alguns casos de tumores benignos, sem afetar de modo significativo a qualidade de vida dos doentes.

A abordagem efetuada pela Radiocirurgia com Cyberknife permite tratamentos de Radioterapia com uma precisão submilimétrica, ao conseguir debitar altas doses de radiação de um modo focalizado, ao mesmo tempo que minimiza a dose aos tecidos normais adjacentes, com uma precisão superior à obtida com Radioterapia convencional. Isto é possível graças à versatilidade do seu braço robótico, que permite fazer incidir feixes de radiação em todas as direções, e do software que coordena a posição do robot, com a monitorização contínua da posição do tumor ao longo do tratamento, através de um sistema de imagem.

Desde o início da sua utilização que o objetivo da Radioterapia é debitar o máximo de dose possível à lesão tumoral, quer seja benigna ou maligna e, em simultâneo, o mínimo de radiação aos tecidos normais adjacentes. Na realidade, o que condiciona o referido tratamento são as reações adversas que podem surgir ao ser ultrapassada a dose de tolerância destes tecidos. Como dose de tolerância compreende-se a dose a partir da qual os efeitos adversos do tratamento se sobrepõem aos efeitos terapêuticos. Assim sendo, todos os esforços efetuados no sentido de conseguir uma escalada de dose ao tumor devem ser feitos, na tentativa de obter uma maior probabilidade de cura da doença.

Realizar tratamentos mais localizados e precisos permite, por isso, a abordagem de lesões tumorais antes consideradas sem indicação para Radioterapia. Podemos mesmo dizer que, atualmente, efetuamos tratamentos que seriam impensáveis até há alguns anos.

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Um modelo de vanguarda da tecnologia em Medicina Dentária

A evolução tecnológica tem sido uma realidade nas últimas duas décadas. Na Saúde, a Medicina Dentária é uma das áreas exemplo deste desenvolvimento. O Instituto de Implantologia(r) tem acompanhado esta mudança ao longo dos seus 23 anos de existência. Um caminho feito pela diferenciação do seu corpo clínico e pela adoção de equipamentos de última geração que têm permitido otimizar o conforto e a singularidade dos tratamentos prestados.

 

A Medicina Dentária constitui um bom modelo da emergência da Era Digital na Saúde. Um dos primeiros exemplos observou-se ao nível da aquisição de imagem para diagnóstico e planeamento. Atualmente, é possível reproduzir com elevada definição os ossos da face com baixa radiação por comparação com os exames convencionais (ex. tomografia axial computorizada – TAC). Esta informação veio constituir uma enorme mais-valia, em particular, na reabilitação oral com implantes de pacientes desdentados.

Paralelamente e por forma a melhorar a comunicação com o paciente, surgiram softwares de “smile design” ou de simulação do sorriso, capazes de conferir virtualmente um grau de identidade próximo dos dentes em falta. Antever o resultado final da reabilitação aproximou a Implantologia dos pacientes! Este “boom” tecnológico foi também caracterizado pelo aparecimento dos scanners intraorais de alta resolução, aparelhos que permitem obter com elevado grau de realismo a imagem da arcada dentária, dispensando a realização dos habituais moldes. Ao invés e sem desconforto para o paciente, o registo por scanner intra-oral dura pouco mais de um minuto e necessita apenas da sua moderada abertura bucal.

Por meio de técnicas designadas por CAD – Computer Aided Design tornou-se, assim, possível conceber o desenho dos dentes a colocar. No plano da intervenção cirúrgica, a interseção da imagem radiográfica previamente referida com a do desenho da reabilitação validada pelo paciente permite a elaboração de uma ferramenta designada por guia cirúrgica.

Obtida na maioria das vezes por uma impressora 3D, assiste o médico dentista na colocação do(s) implante(s) de forma atraumática, rápida e precisa. Hoje, a sua aplicabilidade é extensível a uma grande maioria dos casos clínicos, inclusive a pacientes desdentados totais.

Virtual e real parecem fundir-se para criar as condições ideais de planeamento e trabalho do médico dentista aumentando a previsibilidade da reabilitação oral. O presente e o futuro da Era Digital na Medicina Dentária definem-se pela sua constante evolução e generalização a outras áreas como a Ortodontia (ex: alinhamento dentário invisível) e a Prostodontia.

Se este breve retrato faz emergir todo o potencial da tecnologia digital, deve salientar-se que a sua aplicação apenas fará sentido e terá êxito se o fluxo de trabalho gerado tiver subjacente o conhecimento, a experiência e a ponderação clínica do médico dentista. Por detrás do equipamento tecnológico emerge a figura do médico a planear as diferentes partes do tratamento. Agir com ferramentas digitais exige um pensamento clínico conhecedor dos tecidos que compõem a cavidade oral, fundamentais para a saúde geral do indivíduo.

Representação digital (em formato Standard Tesselation Language, STL) de impressão de arcada dentária em fase de reabilitação com coroas sobre implante e dente.

 


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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Sabia que não é normal ter sempre as pernas inchadas e pesadas?

Se chegar a casa ao fim do dia com as pernas inchadas, pesadas e doridas é normal para si, é importante que saiba duas coisas: a primeira é que não está sozinha, já que essa sensação atinge 35% da população adulta portuguesa; e a segunda é que esses sinais que o seu corpo está a dar são sintomas de uma patologia, a doença venosa crónica (dvc).

 

Artigo da responsabilidade da Dra. Joana Ferreira, Médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular

 

Atingindo cerca de 3 milhões de portugueses, dos quais 60% são mulheres, a doença venosa crónica (DVC) é frequentemente minimizada e o seu diagnóstico e tratamento estão muito aquém do desejável. Este constitui um problema grave para as pessoas afetadas e para o sistema de saúde, já que as consequências da DVC não tratada têm um elevado impacto na qualidade de vida dos doentes, levando mesmo, em situações mais graves, a reformas antecipadas.

 PATOLOGIA CRÓNICA E EVOLUTIVA

A doença venosa crónica é uma patologia crónica e evolutiva. Ou seja, é para a vida e, se não for tratada, evolui de maneira irreversível.

Mas porque é que acontece? Explicando de um forma simples, o sistema circulatório inclui artérias que bombeiam o sangue do coração para o resto do corpo, e veias que trazem o sangue de volta ao coração. A DVC afeta as veias das pernas que transportam o sangue para o coração – que já de si têm a sua tarefa dificultada pela força da gravidade. Na presença da patologia, esta tarefa não é muito bem sucedida – e é por isso que é comum dizermos que temos “má circulação”.

Quando não diagnosticada e tratada, com a evolução, a DVC pode resultar em varizes, edema (pernas extremamente inchadas), alteração da cor da pele ou mesmo úlceras venosas.

É por isso que é fundamental estar atenta aos sinais: dores nas pernas, pernas inchadas e cansadas, ardor, cãibras noturnas, comichão ou dormência são alguns dos primeiros sintomas que surgem. São também minimizados por serem tão comuns.

IDEIAS ERRADAS

Além desta minimização dos alertas das nossas pernas, oiço, por vezes, às vezes outras ideias erradas que penso ser importante clarificar.

  • Só quem tem uma profissão em que passa muito tempo em pé tem que ter atenção às pernas

Nada mais errado. Estar muito tempo parada, em pé, mas também sentada, é igualmente prejudicial. Ambas as situações provocam estagnação do sangue nas veias.

  • É uma doença, não posso fazer nada para evitar

Se é verdade que alguns fatores de risco não dependem do próprio doente, como o historial familiar, o avançar da idade ou o número de gravidezes, outros dependem diretamente do estilo de vida, como o excesso de peso, o tabagismo e o sedentarismo.

  • Este é um problema de mulheres

É um facto que se estima que, pelo menos, 2 milhões de portuguesas sofram de DVC. No entanto, esta é uma patologia que afeta também muitos homens. O importante é não ignorar os sinais.

  • O grande problema é estético

Não podemos negar que pernas inchadas, varizes ou os vulgarmente chamados derrames são muito inestéticos. Mas a DVC é muito mais do que isso. Acarreta uma inflamação crónica das veias das pernas que, se não for tratada, pode evoluir de forma muito negativa, como a úlcera venosa ou a trombose venosa superficial (tromboflebite).  Nunca é demais sublinhar que este é um problema médico.

  • Sim, tenho as pernas inchadas, mas faço umas massagens de vez em quando e ajuda

É importante, para aliviar os sintomas da DVC, fazer massagens regulares, mesmo automassagem, em movimentos ascendentes e circulares. No entanto, este alívio circunscreve-se aos sinais da DVC e é localizado no tempo. É importante diagnosticar e tratar adequadamente a doença.

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Água: fonte de vida e saúde

Está provado que o corpo humano consegue sobreviver mais de 50 dias sem ingerir alimentos; no entanto, não consegue estar mais de uns dias sem receber líquidos. Conheça a importância da água e por que razão ela é, só por si, uma fonte de saúde.

 

Antes de nascer, o feto é formado por 90% de água. Essa percentagem vai diminuindo ao longo da vida, até se situar em menos de dois terços do peso, na idade adulta, mas será sempre a principal componente do corpo humano e aquela que garante a nossa sobrevivência.

Este precioso líquido transparente não só sacia a sede e refresca quando está calor, como é o maior responsável pelo bom funcionamento de cada uma das nossas células. Todas as reações químicas no nosso organismo têm lugar num meio aquoso. A água facilita o transporte de nutrientes, ajuda a eliminar toxinas, mantém a temperatura corporal, favorece a digestão e a lubrificação das articulações, previne a obstipação e melhora a hidratação da pele. À luz destes dados, não surpreende que seja impossível sobreviver para além de uns poucos dias sem beber.

Equilíbrio hídrico

Para entender o crucial conceito de equilíbrio hídrico, devemos saber que a água tem várias vias de entrada no corpo e outras tantas de saída. Assim, além da ingestão de líquidos através das bebidas – água, refrigerantes, infusões, caldos ou sopas, entre outros –, também nos hidratamos quando ingerimos alimentos sólidos, pois estes contêm sempre alguma água, sobretudo as frutas e as verduras. Inclusive, há pequenas quantidades de água que são produzidas pelo próprio organismo nos processos metabólicos.

Quanto à eliminação da água por parte do corpo, processa-se através de quatro processos fundamentais: os rins eliminam-na com a produção de urina, composta por 95% por água e apenas 5% de resíduos; a pele fá-lo através do suor, composto 99% por água; os intestinos eliminam água nas fezes; e os pulmões, através da respiração, expulsam também líquido sob a forma de vapor. No total, são eliminados diariamente entre 2 e 2,5 litros de água. Em situações de calor, exercício físico, diarreia, infeção, febre ou alterações renais, produz-se um significativo incremento da perda de líquidos.

Cabe, pois, a cada um de nós zelar para que a quantidade de líquido que entra no organismo seja equivalente à quantidade que sai, isto é, que o conteúdo de água nos tecidos se mantenha sempre constante; e a única forma de o conseguir é bebendo líquidos com a necessária frequência.

De resto, é preciso estar consciente de que uma mínima perda de líquidos, que altere o balanço hídrico, tem consequências para a saúde.

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Obesidade é uma doença crónica: e a falta de comparticipação dos fármacos também se está a tornar crónica

A obesidade é uma doença crónica, complexa e multifatorial, e não apenas um problema estético ou de comportamento. O facto da terapêutica farmacológica mais recente não ser comparticipada e os seus custos serem elevados constitui uma enorme barreira ao tratamento.

 Artigo da responsabilidade da Profª Paula Freitas,

Presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade

A obesidade é considerada a epidemia do século XXI e, segundo a Organização Mundial de Saúde, pelo menos 2,8 milhões de pessoas morrem todos os anos pelo facto de terem excesso de peso ou obesidade. Em Portugal, cerca de 60% dos portugueses têm obesidade e pré-obesidade. Estas prevalências aumentam com a idade. Nos indivíduos com menor grau de escolaridade e nas classes sociais mais desfavorecidas, estas prevalências são mais elevadas.

Segundo o “Relato de Saúde de 2018”, elaborado pelo Sistema Nacional de Saúde, “o excesso de peso e a obesidade são dos fatores de risco que mais contribuem para a carga de doenças dos portugueses”. A obesidade está associada a mais de 200 condições ou comorbilidades, sejam elas médicas, mecânicas ou mentais. São apenas alguns exemplos doenças crónicas como diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial, apneia do sono, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, incontinência urinária, determinados tipos de cancro, alterações musculoesqueléticas, artroses, infertilidade, depressão, diminuição da qualidade de vida e taxa de mortalidade aumentada. E, isto só para enumerar as mais prevalentes, já que a lista é muito mais longa!

IGNORAR A OBESIDADE TEM ELEVADOS CUSTOS

Ignorar a obesidade como doença e não proporcionar o seu correto tratamento traz elevados custos económicos, diretos e indiretos, a médio e a longo prazo.

Podemos perguntar, dado a obesidade ser tão prevalente na atualidade, se é uma doença ou se é “normal” ser obeso? A obesidade é uma doença! É uma doença crónica, complexa e multifatorial e não apenas um problema estético ou de comportamento. Vários fatores estão na sua etiologia, como a influência de fatores psicológicos, socioeconómicos, aspetos de urbanização, sistema de transportes, aspetos culturais, indústria alimentar, disponibilidade alimentar, meios de comunicação social e publicidade, sendo que as alterações no microbioma intestinal, os disruptores endócrinos no ambiente e na cadeia alimentar, e os polimorfismos genéticos também podem contribuir para explicar o desenvolvimento da obesidade.

No entanto, os grandes promotores da obesidade, na sociedade atual e para a maioria dos indivíduos, são o estilo de vida moderno associado a um aumento do consumo e diminuição do dispêndio energético (sedentarismo). As tecnologias associadas ao trabalho, na diversão e na ocupação de tempos livres estão associadas ao sedentarismo.

É um facto que cerca de 90 a 95% da etiologia da obesidade está relacionada com fatores externos (estilo de vida – sedentarismo, inatividade física e má prática alimentar), mas é de notar que cerca de 5 a 10% das causas de obesidade são doenças endócrinas tratáveis, e, menos frequentemente, causas genéticas. Por isto, os doentes devem ser avaliados por um médico e posteriormente deve ser proposto o tratamento adequado para a sua situação.

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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Avanços nos tratamentos de fertilidade

Artigo da responsabilidade da Dra. Tatiana Semenova

Ter um bebé é o sonho de muitas mulheres e casais. No entanto, nem sempre é fácil consegui-lo. Os meses passam e o positivo não aparece no teste de gravidez… Ou aparece, mas a gestação não evolui. Esta é uma situação muito desgastante, e quem a vive reconhece que assim é. Felizmente, hoje em dia na maioria das vezes pode ser ultrapassada, com as técnicas de procriação medicamente assistida.

Procurar uma clínica de reprodução assistida é uma opção cada vez mais comum entre as mulheres e os casais que estão a tentar engravidar há mais de um ano e não conseguem.

Entre as várias técnicas disponíveis, uma das mais conhecidas é a Fertilização in vitro (FIV). Consiste em unir ovócitos com espermatozoides em condições do laboratório para criar embrião que posteriormente será transferido para o útero materno. Pode realizar-se de duas formas: a FIV convencional ou através da ICSI (injeção intracitoplasmática do espermatozoide) quando o espermatozoide é introduzido diretamente no óvulo. Neste contexto, aposta-se cada vez mais na metodologia SET (Single Embryo Transfer).

SET: UM EMBRIÃO MELHOR QUE DOIS

É possível que estejamos a caminhar rumo a um futuro no qual se chegue a considerar como má prática médica a transferência ao útero de mais de um embrião em simultâneo. A prática da transferência de embrião único já corresponde a 95% dos casos no IVI Lisboa. No entanto, e apesar de ser a nossa forte recomendação, baseada na literatura científica, esta decisão será sempre discutida com a mulher ou com o casal.

É importante saber, que a gestação múltipla só por si já é a gravidez de alto risco, independentemente se é o resultado da conceção natural ou após as técnicas de PMA.

Single Embryo Transfer, como a própria expressão indica, consiste em transferir um único embrião ao útero (e os restantes ficam congelados), ainda que tenha sido obtido mais do que um no tratamento por de FIV. Assim, evita-se a gestação múltipla e os perigos associados.

QUAIS SÃO OS RISCOS DE UMA GESTAÇÃO MÚLTIPLA?

Todos os riscos que possam existir na gravidez do feto único – maternos, fetais e associados ao parto – aumentam ainda mais na gravidez gemelar.

Entre os mais frequentes encontra-se o parto pré-termo, ou seja, aquele que ocorre antes da 37ª semana, e que tem lugar em mais de metade das gestações múltiplas. Conforme o grau da prematuridade (de ligeira a grave) variam sequelas no feto: imaturidade pulmonar, cerebral e de outros órgãos vitais que condiciona a necessidade de permanência destes bebes na incubadora durante semanas ou, por vezes, meses até atingirem a autonomia.

Também é maior a probabilidade de sofrer complicações maternas na gravidez, como hipertensão, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, entre outras, e complicações intra- e pós-parto: parto instrumental (Fórceps, por exemplo), por cesariana, hemorragia pós-parto etc.

Conseguir uma gravidez é importante, mas é fundamental que chegue ao seu termo e que nasça um bebé saudável.

COMO CONSEGUIR MAIS GRAVIDEZES COM MENOS EMBRIÕES

Uma das dúvidas que surge em consulta, é como é que se consegue evitar que baixe a taxa de sucesso dos tratamentos quando se transferem menos embriões? A resposta está na melhor seleção embrionária. Se escolhemos o embrião de melhor qualidade, é mais provável que o tratamento resulte numa gravidez e nascimento dum bebé saudável.

Escolher os melhores embriões requer o desenvolvimento de técnicas adequadas. Entre elas destaca-se a tecnologia Time-Lapse (utilizada na incubadora chamada EmbryoScope). A vantagem desta incubadora é que oferece a monitorização contínua do desenvolvimento embrionário (24 horas por dia) sem necessidade de retirada do embrião para a sua observação e avaliação, ou seja, ele permanece sempre em condições mais estáveis. Esta informação fica gravada sendo possível, assim, a sua revisão e análise posteriormente. Desta forma é possível a identificar os embriões que têm melhor morfologia e maior capacidade de implantação.

Mais uma das formas de selecionar os embriões de melhor qualidade é realizar biópsia embrionária para rastreio de alterações cromossómicas do embrião (PGT-A), antes da sua transferência para o útero. Mediante os tratamentos de PMA com recurso ao screening pré-implantação, atingem-se maiores taxas de sucesso na FIV e menores taxas de abortos espontâneos precoces.

Por outro lado, transferindo apenas um embrião conseguimos reduzir significativamente a taxa de gravidezes gemelar, e os riscos associados.

OS MÉTODOS MAIS AVANÇADOS

O IVIRMA é o maior grupo de medicina reprodutiva do mundo: estamos presentes em 11 países e temos mais de 65 clínicas onde trabalham mais de 2000 profissionais altamente especializados.

Há quase 30 anos que nos dedicamos à investigação para dar as melhores soluções às mulheres e aos casais que nos procuram para realizar o sonho de terem um filho. Só no ano passado publicámos mais de 139 artigos científicos, 125 abstratos nos congressos mais importantes do mundo e tivemos mais de 100 projetos de investigação em curso. Aliado a esta firme aposta pela investigação, destacam-se os nossos laboratórios, equipados com a tecnologia mais avançada, e o nível do nosso atendimento médico.

Contactos

IVI Lisboa | IVI Faro

www.ivi.pt

800 780 340

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quarta-feira, 10 de julho de 2019

Menu refrescante

Em pleno verão, nada melhor do que optar por umas frutas e verduras da época. São ligeiras, fáceis de digerir e refrescantes. Tome nota da nossa sugestão de menus para toda a semana.

 

Com o calor a apertar, aquilo que o corpo pede são alimentos ligeiros e refrescantes, fáceis de digerir e que o mantenham hidratado. Por isso, nada melhor do que apostar nas frutas e nos legumes da época, que se destacam pelo seu elevado conteúdo em água e nutrientes essenciais, saciam a fome e a sede de forma apetitosa e contribuem para manter o nosso organismo saudável e com ótimos níveis de hidratação.

Crus são ainda melhores

Entre os produtos da época que não devem faltar na sua cesta de compras e na sua mesa, destacaríamos alguns como a abóbora, a cebola, o feijão-verde, a alface, o tomate, o pepino, os pimentos, a ameixa, o figo, o pêssego, a laranja, o melão, a melancia ou as uvas.

Sempre que possível, é preferível consumir estes alimentos crus. A cocção, tanto em água como em gordura, destrói parte das vitaminas que contêm.

Outra vantagem de consumir frutos e verduras sente-se… no bolso.

Leia o artigo completo na edição de julho/agosto 2019 (nº 296)


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Receitas de verão

O calor do verão e a descontração das férias “pedem” refeições leves e frescas. As saladas e grelhados estão, assim, na primeira fila das preferências. Muitas verduras, frutas, carnes brancas, marisco  e peixinho fresco são algumas das nossas sugestões.

Veja as receitas na edição de julho/agosto 2019 (nº 296)

 


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Pioneiros na investigação científica marinha, O Laboratório Thalgo adquiriu um conhecimento especializado único através da pesquisa e do domínio de ativos marinhos de elevado desempenho.

Para combater os malefícios do sol, o Centro de Pesquisa Thalgo criou e patentou uma linha de produtos cosméticos de proteção solar, performantes, combinando uma tripla proteção solar.

Estes cuidados inovadores reforçam a beleza e preservam a juventude da pele, antes, durante e após a exposição solar.

PROTEÇÃO ANTI-UVA / ANTI-UVB REFORÇADA

Associação de filtros eficazes para uma especialização com toda a segurança:

  • Filtro anti-UV nova geração: transparente, sem deixar manchas brancas, tolerância elevada.
  • SUn’YtoL®: filtro marinho extraído de uma alga Polysiphonia lanosa.

PROTEÇÃO ANTIENVELHECIMENTO EXCLUSIVA SOB PATENTE

Complexo com patente registada de 2 extratos marinhos com propriedades anti-envelhecimento concentrados:

  • SUn’YtoL®: anti-radicais livres, protetor e reparador do ADN.
  • Astaxantina: poderoso antioxidante e protetor, extraído da alga Haematococcus pluvialis.

PROTEÇÃO ANTIMANCHAS

  • Astaxantina previne também a formação de manchas pigmentares e uniformiza a tez, limitando a acumulação de melanina.

Leia o artigo completo na edição de julho/agosto 2019 (nº 296)


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Filtros solares: aliados fiéis e obrigatórios

Para desfrutar do sol, sem maltratar a pele, é fundamental proteger-se. E, para isso, a indústria dermocoméstica desenvolveu filtros eficazes, que se transformaram nos nossos mais fiéis e obrigatórios aliados.

 

O Astro-Rei, além de ser fonte da vida, tem efeitos muito positivos sobre o nosso estado de ânimo e o organismo em geral. Em contrapartida, sabe-se que as queimaduras solares têm um efeito cumulativo sobre a pele, podendo dar origem a perigosos cancros cutâneos.

Beneficiar dos efeitos positivos do sol e excluir os negativos é algo que apenas se consegue com um protetor solar que atue como uma “segunda pele” ao tirarmos a roupa. Porque, quando estamos vestidos, não há problema – o tecido é um dos melhores protetores.

Quando chegamos à praia ou à piscina, e a única coisa que nos cobre é o fato de banho ou o biquíni, não há outro remédio senão protegermo-nos com um filtro solar cosmético que, graças às substâncias que o compõem, absorve, dispersa ou reflete os raios ultravioleta A, B e C, causadores das queimaduras e do envelhecimento da pele.

Como atuam os filtros?

Os filtros solares possuem ingredientes que podem absorver, dispersar ou refletir os raios ultravioletas. Na realidade, um filtro é uma molécula que absorve energia luminosa, num leque determinado de comprimentos de onda, permitindo reduzir a quantidade de raios ultravioletas – A ou B – que atravessam a pele e alcançam as células.

A molécula filtrante tem um comportamento bastante particular. Ao absorver energia luminosa, o filtro sofre uma modificação e atua como uma espécie de transformador: passa a um estado de excitação, para absorver a energia nociva. Mas, antes de poder voltar ao seu estado normal e continuar a funcionar, tem de libertar-se dessa energia nociva. Para isso, transforma-a e dá-lhe uma forma inofensiva: a de calor.

Para que um filtro seja eficaz, deve ser estável. A fotoestabilidade deve constituir uma qualidade básica, mas nem sempre assim é: alguns fotoprotetores alteram-se e perdem eficácia, à medida que recebem energia solar. Uma pessoa pensa estar protegida, mas um filtro pode, por vezes, perder até 70% da sua eficácia, numa hora de exposição.

Por outro lado, os fotoprotetores solares podem ser de dois tipos: físicos ou químicos.

Filtros físicos – Atuam refletindo os raios ultravioletas no exterior da pele, isto é, formam uma barreira protetora, para que o organismo não os absorva. Entre os filtros físicos, o mais conhecido é o de dióxido de titânio e óxido de zinco. Devido à sua natureza mineral, este filtro é inerte, pelo que pode ser usado em peles sensíveis e intolerantes. A sua presença faz com que o produto apareça branco e opaco – e, por vezes, pastoso; porém, em estado ultrafino, a emulsão é mais transparente e fluida.

Filtros químicos – Absorvem a energia dos raios solares através de reações químicas no interior da epiderme. Penetram perfeitamente na pele e são fáceis de aplicar; no entanto, em concentrações elevadas, podem causar irritação nas peles mais sensíveis. Entre os filtros químicos, destacam-se: filtros UVA – protegem contra o envelhecimento e alergias solares; UVB – protegem das queimaduras; e vitamina E – neutraliza os radicais livres. Frequentemente, utiliza-se uma mistura de filtros químicos num só produto, porque os diferentes filtros químicos absorvem radiações de distintos comprimentos de onda.

Como usar corretamente um protetor

Todos os produtos solares ostentam um número na embalagem, junto às letras FPS ou SPF – Fator de Proteção Solar – ou IP – Índice de Proteção –, que indicam a proteção que o produto nos proporciona. Quanto mais elevado for o número, maior é a proteção.

Mas o que significa um IP 10, por exemplo? A sua tradução é a seguinte: se uma pessoa de pele clara demora 5 minutos a queimar-se ao Sol, com um fator de proteção 10, demorará 50 minutos, ou seja, 10 vezes mais.

Quanto às normas de aplicação dos protetores solares, há que respeitar as seguintes:

  • Espalhar o produto antes de sair de casa, para estar protegido desde o primeiro minuto de exposição. Por outro lado, alguns filtros químicos só começam a atuar depois de serem totalmente absorvidos pela pele;
  • Reaplicar frequentemente o produto – em intervalos de uma hora, aproximadamente –, já que este vai desaparecendo com o suor, a água e, inclusive, o roçar da toalha;
  • Usar protetor durante todo o ano, nas zonas permanentemente expostas aos raios ultravioletas, nomeadamente se apresentam predisposição para a aparição de manchas, como a cara ou as mãos;
  • Nos primeiros dias de exposição, deverá optar-se por uma numeração elevada, para ir baixando progressivamente, à medida que a pele fica morena. As zonas especialmente sensíveis, como o nariz, a boca, o contorno dos olhos, os ombros e o peito, deveriam manter proteções elevadas durante todo o verão.

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Óculos de sol: muito mais do que uma moda

Mais do que simples acessórios estéticos, os óculos de sol constituem autênticos “equipamentos de proteção individual”, reconhecidos, aliás, por normativa europeia sobre a matéria.

Calcula-se que, dos muitos milhares de óculos de sol vendidos em Portugal, em cada ano, uma boa percentagem ainda é adquirida em mercados e lojas não especializadas, não apresentando, por isso, a mínima garantia de controlo de qualidade.

Esta realidade poderia considerar-se irrelevante, à margem da sua repercussão económica, se não fosse o facto dos óculos sem controlo de qualidade poderem produzir certas lesões, além de não assegurarem um nível de proteção mínimo e muito menos a adequação ao uso que se lhes pretende dar.

Esta situação acontece, entre outros motivos, porque os consumidores portugueses ainda não atribuíram aos óculos de sol a importância que eles merecem. Daí que seja verdadeiramente importante que a consciencialização dos consumidores aumente.

Menor proteção natural

A diminuição da camada de ozono e o consequente decréscimo da proteção natural face às radiações solares não afeta apenas a pele: tal como aumentam os casos de doenças da pele, também os olhos são afetados pelo excesso de radiação, embora de forma menos rápida.

Por esta razão, a utilização de óculos escuros nas horas de maior intensidade da luz solar – em Portugal, entre as 12:00 e as 16:00 – pode prevenir a aparição de doenças da vista, como as cataratas, o pterígio e a queratite actínica, todas elas mais comuns em zonas onde a intensidade solar é elevada.

As recomendações de alguns governos e o reconhecimento a nível europeu dos óculos de sol como um “elemento de proteção individual” devolveram a este acessório um papel prático e preventivo, com uma dimensão bem superior à meramente estética.

LUZ SOLAR É RICA EM RADIAÇÕES

A córnea e o cristalino são os filtros naturais que protegem o interior do olho de uma intensidade excessiva de luz.

A luz solar é rica em radiações, não obstante o olho humano só ser capaz de ver as que caem dentro da denominada zona ótica, as chamadas radiações visíveis. Além destas, a gama de radiações completa-se com as ultravioleta e as infravermelhas. As primeiras são consideradas as mais perigosas, podendo provocar desde cancro das pálpebras até cataratas.

O espectro de radiações ultravioleta está dividido convencionalmente em três categorias: a A – entre 315 e 380 nanómetros – é filtrada pelo cristalino; a B – entre 280 e 315 nanómetros – é filtrada, primeiro, pela camada de ozono e, depois, pelo cristalino; e a C – de 290 a 315 nanómetros – é totalmente filtrada pelo ozono.
As radiações infravermelhas produzem efeitos de tipo térmico e também podem provocar cataratas, se bem que são, geralmente, menos perigosas do que as ultravioleta.

Finalmente, uma parte das radiações visíveis também apresenta uma incidência negativa e de carácter cumulativo, responsável por casos de cegueira em pessoas idosas.

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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Pós bariátrica: conheça alguns dos cuidados e alimentos indicados para quem fez redução do estômago

Férias sem contratempos

O verão é tempo de férias, viagens, sol e praia, de total descontração e, muitas vezes, também de alguns excessos. Por isso, nunca é demais prevenir os eventuais problemas de saúde típicos da estação: não deixe que uma estúpida insolação ou uma inesperada diarreia arruínem as suas férias. E há ainda outros perigos à espreita…

 

Dos grandes problemas característicos do verão destacam-se os provocados pelo Sol. De facto, são muito frequentes os casos de queimaduras solares, mais ou menos graves, durante esta época do ano. É que, embora apanhar sol seja benéfico para os ossos e para a pele, pois tem um efeito favorável em casos de acne, psoríase e alguns tipos de eczemas, as exposições prolongadas são inegavelmente prejudiciais.

Mas apesar das reiteradas advertências dos especialistas sobre a comprovada relação entre as exposições prolongadas aos raios solares e o aumento da incidência do cancro de pele, persiste o empenho de muitos em conseguir um bronzeado perfeito, no menor tempo possível.

O bronzeado é uma resposta defensiva da pele. A sua cor depende do nível de melanina; se a pele não está dotada de proteção suficiente, produzem-se as queimaduras. É por isso que os especialistas recomendam apanhar sol em pequenas quantidades e progressivamente, utilizando, nos primeiros dias, um fator de proteção mais elevado, sobretudo no caso de peles muito sensíveis e quando se trata de crianças e idosos. Fazendo as coisas corretamente, demora-se entre 15 e 20 dias para conseguir o bronzeado; tentá-lo em menos tempo é expor-se ao risco de queimaduras na pele e, com o passar dos anos, de algo mais grave…

Passar demasiado tempo ao Sol pode, ainda, provocar insolação, sobretudo nas crianças. Os primeiros sintomas são: cefaleias intensas, febre, vómitos, vertigens e até convulsões. Quando se deteta uma insolação, há que afastar a pessoa do Sol, deitá-la e aplicar-lhe panos de água fria; se a pessoa não perdeu a consciência, há que fazê-la tomar bebidas frias, com um pouco de sal, para evitar a desidratação. É obrigatório consultar o médico.

Regras elementares

Para “saborear” o Sol de forma saudável, há que ter em conta algumas regras elementares. Assim, não se devem ingerir alimentos pesados, antes de apanhar banhos de sol; é aconselhável, isso sim, beber muitos líquidos, ao longo do dia.

Por outro lado, não é recomendável apanhar muito sol quando se está a seguir um regime alimentar restritivo, já que pode dar lugar a estados de fadiga. Isto porque, quando se leva a cabo uma dieta de emagrecimento, pode produzir-se uma carência em certas vitaminas, como a C e a D, carência esta que provoca fragilidade cutânea.

Para um excelente bronzeado, recomendam-se as vitaminas A e D, que se encontram abundantemente no peixe, nos ovos, nos produtos lácteos, nas frutas frescas e nos vegetais crus, assim como nos frutos secos.

Intoxicação alimentar

Por muito que se alerte para o risco das intoxicações alimentares, durante o verão, por muito que a Organização Mundial de Saúde estabeleça normas sobre manipulação, conservação e consumo de alimentos, a diarreia continua a ser o problema de saúde que mais afeta a veraneantes.

A profusão de quadros diarreicos deve-se a duas causas principais: às mudanças nos hábitos alimentares e à incidência negativa das temperaturas elevadas, próprias da época, sobre a conservação dos alimentos.

Há dois tipos de diarreia: com febre e sem febre. A primeira é provocada, habitualmente, pela bactéria Salmonella e tem como primeiros sintomas, para além da febre elevada, mal-estar, dores abdominais e a diarreia propriamente dita, com fezes que são inicialmente viscosas, tornando-se, depois, líquidas.

A Salmonella encontra-se, fundamentalmente, nos ovos, nas carnes, nos peixes e nos mariscos, nos alimentos crus, na água e no leite. Desde que a bactéria se introduz no organismo até que se manifestam os seus efeitos, costumam decorrer entre 6 a 24 horas. Logicamente, há que acorrer, de imediato, ao médico ou a um serviço de urgência.

Por sua vez, as diarreias sem febre podem ser provocadas por numerosos gérmenes, entre os quais se destacam, pela sua gravidade, os estafilococos. A afeção deve-se à contaminação dos alimentos por uma toxina produzida pelo dito gérmen. O início destas diarreias é repentino e muito agudo e as fezes são líquidas desde o primeiro momento. A toxina pode encontrar-se nos produtos lácteos, no fiambre ou nas conservas. Os sintomas aparecem pouco tempo após a ingestão da comida contaminada e prolongam-se durante algumas horas.

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Sexo é saúde

A energia sexual desperta no verão! Aproveite o acordar das hormonas para trazer o sexo à ribalta da sua vida. Este dossier é uma verdadeira consulta de Sexologia, onde fazemos um diagnóstico ao papel dos afetos, à diminuição do desejo, ao peso da rotina, aos tabus e aos preconceitos. Porque sexo é saúde, tanto física como mental.

 

O sexo está cada vez mais presente em tudo o que nos rodeia. Quebraram-se barreiras e preconceitos, desfizeram-se mitos e tabus. Liberalizaram-se uniões de facto e casamentos homossexuais. O erotismo invade a televisão, o cinema, a publicidade e a imprensa. Atualmente, é normal falar abertamente dos problemas e das dificuldades, de como potenciar o prazer ou abraçar novas experiências, de como prevenir riscos; em síntese, hoje, é possível abordar a questão sexual nas suas múltiplas vertentes e em toda a sua plenitude. E ainda bem, porque o sexo é saúde, tanto física como mental.

APROVEITE O VERÃO

O verão, juntamente com as férias, são ingredientes que propiciam uma atividade sexual compensadora. Esta é, comprovadamente, a época do ano em que a sexualidade está mais exacerbada, devendo ser aproveitada para cultivar cumplicidades e a intimidade no casal, melhorando a sua qualidade de vida em comum.

As fantasias e a imaginação eróticas podem e devem ser partilhadas entre parceiros sexuais, sendo igualmente importante tirar partido e até rir de dificuldades pontuais, o que contribui para a aproximação do casal.

INSTRUMENTO TERAPÊUTICO

A prática sexual é, de acordo com os especialistas, um instrumento terapêutico poderoso e insubstituível. Para começar, o sexo é um remédio muito bom contra as insónias – a seguir a fazer amor adormece-se melhor –, melhora o humor e a autoestima, ativa a circulação sanguínea e estimula o coração. Além disso, o sexo pode contribuir para o emagrecimento: de acordo com alguns especialistas, amor ardente e prolongado pode queimar até 300 calorias.

O prazer sexual contribui para um melhor equilíbrio hormonal na mulher, contribuindo, assim, para regular os ciclos de menstruação e permitindo que esta seja menos dolorosa. Uma atividade sexual regular ajudará ainda, segundo estudos, a prevenir o cancro do útero.

O CORAÇÃO PALPITA!

Falar de sexo é falar também de carinho e carícias. Sendo isto tão óbvio, poder-se-á não reparar que as carícias estimulam os centros nervosos, descongestionando os músculos e favorecendo a produção de hormonas sexuais femininas – os estrogénios – que facilitam a irrigação e o estímulo da pele.

Outra consequência da prática sexual para o organismo humano é a oxigenação do sangue e a dilatação das artérias, que resultam de um maior ritmo cardíaco. Quando nos apaixonamos, o coração bate mais rápido, palpita! Talvez por isso se tenha associado o coração às paixões. Não admira, pois, que fiquemos mais jovens, mais bonitos, mais bem dispostos, mais saudáveis…

Leia o artigo completo na edição de julho/agosto 2019 (nº 296)

 


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