quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Outubro Rosa: mastologista explica principais dúvidas sobre o câncer de mama - em CLÍNICA GERAL

Conversamos com o profissional que esclareceu as questões mais frequentes entre nossos leitores sobre o câncer de mama. Confira!
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Fisiogaspar organiza ciclo de palestras e workshops sobre a coluna

A Fisiogaspar assinala o Dia Mundial da Coluna com a organização do evento “A Saúde da Coluna de A a Z”, um ciclo de palestras, workshops e sessões experimentais, para partilha de dicas e conselhos úteis para o bem-estar da coluna. A decorrer ao longo de todo o mês outubro, sempre às terças e quintas-feiras, às 19h, a participação é totalmente gratuita.

Os sintomas de dores nas costas são cada vez mais comuns. Resultam em doenças na coluna e são uma das principais causas de incapacidade física em idade laboral e de perda de anos de vida útil, em Portugal.

Com o objetivo de contribuir para a prevenção de lesões, melhoria do bem-estar e da qualidade de vida, desde a infância à idade adulta, o ciclo reúne médicos e fisioterapeutas para uma abordagem prática a temas como as alterações posturais nas crianças, a dor lombar na gravidez, dor lombar crónica ou, ainda, as implicações do AVC na coluna.

A participação no evento é aberta ao público e gratuita, no entanto, sujeita a inscrição prévia através do site da Fisiogaspar (https://ift.tt/2lC1Njy) ou do email formacao@fisiogaspar.pt

Ainda no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Coluna, ao longo de todo o mês de outubro a Fisiogaspar está a oferecer descontos em serviços direcionados para o tratamento da coluna, nomeadamente: Reeducação Postural Global (na compra de 5, 10 ou 15 sessões é oferecido um desconto de 5%, 10% ou 15% respetivamente), Hidroterapia (15% de desconto na compra de 12 sessões) e Classes de Aquamobilidade (15% de desconto na compra de 16 sessões).


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Encontro de especialistas multidisciplinares falam sobre uma maternidade mais harmoniosa

Pela primeira vez em Portugal, especialistas de diversas áreas, desde Medicina Chinesa a Obstetrícia, passando por Osteopatia, Psicologia, Nutrição, Sono, Fisioterapia, Aromoterapia, entre outras, reúnem-se no próximo dia 12 de outubro durante uma jornada na Universidade Atlântica, em Oeiras, a fim de divulgarem e trocarem experiências sobre novas formas de viver a maternidade de acordo com a multiplicidade dos ensinamentos globais hoje disponíveis.

O evento, denominado Mommy Talks, aberto a profissionais da área, mas também a público em geral (nomeadamente grávidas) é organizado pela Essence Prime Care, um projeto pioneiro no âmbito da Saúde e Bem-Estar, que pretende promover na sociedade os princípios da Medicina Chinesa, da Dietética, da Estética e da Biocosmética e, de uma forma geral, as práticas harmoniosas e ecológicas de reger cada vez mais o mundo.

Evento com inscrições gratuitas, até 03 de outubro.

http://essenceprimecare.com/mommy-talks/

Consultar: http://essenceprimecare.com/programas/

Para mais informações:

http://essenceprimecare.com/

email: filipateles@essenceprimecare.com

telemóvel: 91 581 05 44

 


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O caso de um doente surdo com resultado cirúrgico negativo

Artigo da responsabilidade do Dr. Eurico de Almeida, Clínica ORL Dr. Eurico de Almeida

Há dois anos que a doente de 48 anos de idade tinha um historial clínico de perda progressiva da audição no ouvido direito. A surdez estava associada ao zumbido e à sensação do ouvido cheio de água. Não havia perturbação de equilíbrio.

Também não havia histórico de infeção, nem traumatismo, muito menos existiam outros membros da família com o mesmo tipo de problema.

O audiograma mostrou uma perda moderada de 45 dB no ouvido direito, com o teste de Weber lateralizando para a direita e o teste de Rinne negativo à direita e positivo à esquerda. O lado em que a audição era normal.

Foi feito o diagnóstico clínico da otosclerose direita e a cirurgia foi proposta e realizada após a explicação ao doente do respetivo procedimento.

A cirurgia decorreu conforme se esperava, exceto num ponto: o estribo não estava tão fixo como é habitual encontrar-se numa otosclerose.

O curso pós-operatório foi normal, mas ao ser destampada uma semana depois da cirurgia, a doente estava dececionada porque a audição não estava melhor. O audiograma ao fim do primeiro mês confirmou o insucesso da cirurgia.

Porquê é que esta evolução foi negativa?

Pela simples razão de se ter sido feito um diagnóstico errado na primeira consulta: a doente não tinha otosclerose, conforme se suspeitava, mas, sim, uma anomalia ao nível do canal semicircular superior direito.

A doente não fez um exame simples para determinar os reflexos acústicos (prática comum há dezenas de anos), nem um mais sofisticado como a tomografia computorizada (TAC).

Com estes dois exames a que se pode acrescentar outro (potenciais vestibulares), evitava-se a situação e o procedimento que se verificou nesta doente.

Como seria expectável, a doente recusou uma segunda cirurgia, optando pela utilização da prótese auditiva unilateral.

Muito provavelmente no passado, quando só tínhamos à nossa disposição os reflexos acústicos, alguns dos insucessos cirúrgicos deviam-se à existência de deiscência óssea do canal semicircular superior, porque a sua existência não era conhecida e era impossível diagnosticá-la.


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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Como poupar fora de casa

Linda, sem pagar exorbitâncias. É exatamente isto que lhe propomos com os conselhos que se seguem.

 

Só porque a vamos ensinar a poupar não significa que a incentivemos a abdicar da qualidade. Muito pelo contrário, sabemos que é possível pagar menos e conseguir um resultado igualmente bom ou até melhor. Saiba como sair de um salão plenamente satisfeita com o seu cabelo e unhas, sem ter de engolir em seco quando lhe apresentam a conta.

 

NO CABELEIREIRO

A melhor forma de poupar com as idas ao salão de cabeleireiro passa por reduzi-las. Os profissionais aconselham um corte, pelo menos, de dois em dois meses. Porém, se encurtar o número de visitas conseguirá economizar bastante.

  • Leve o cabelo ao natural

Não estique o cabelo com secador ou placa alisadora no dia em que for ao cabeleireiro. Este simples gesto permite que o cabeleireiro perceba qual o corte que mais se adequa à textura do seu cabelo. Da mesma forma, faça questão que a pessoa que lhe vai cortar o cabelo sinta a textura antes de este estar lavado.

  • Explique a sua rotina diária

Partilhe com o cabeleireiro quanto tempo gasta a arranjar o cabelo antes de sair e casa, quer sejam 5 minutos ou meia hora. Esta informação influencia bastante o tipo de corte que o profissional irá eleger e que, desta forma, adequar-se-á melhor ao seu estilo de vida. Por exemplo, se nunca tem por hábito secar o cabelo, diga-o, para não correr o risco de lhe fazerem um corte que exija manutenção diária com o secador.

  • Não seja tímida

Diga exatamente o que pretende. Por exemplo, quando lhe perguntarem sobre o que pretende cortar, exemplifique dizendo “pelos ombros”, “pelo queixo” ou “pelo peito”. Dois centímetros seus podem significar três ou quatro na tesoura de quem corta.

Por outro lado, se o corte não está a ficar como gostaria, diga-o explicitamente, embora de forma delicada. Se abandonar o salão com um penteado que odeia, o dinheiro terá sido gasto em vão e o mais provável é ter de ir a outro salão, para fazer um corte que emende o anterior.

  • Seja honesta

Se quer pintar o cabelo, mas não pretende ter muitos gastos com a manutenção, diga-o abertamente, para que encontrem um tom natural que se aproxime do seu e que funcione bem com o seu tom de pele.

O mesmo é válido para quando deseja fazer madeixas: diga que só pretende retocá-las duas a três vezes por ano, para que lhas façam mais subtis e em menor quantidade.

  • Opte pelo cabelo ondulado

Se as suas raízes estão a tornar-se evidentes e as pontas a abrir, peça para ondular o cabelo, em vez de esticar. Este styling permite esconder ambos os problemas.

  • Para preservar a cor

Sempre que pintar o cabelo, não o lave durante 48 horas, para dar tempo à tinta de se fixar. Caso contrário, a lavagem levará grande parte da intensidade da cor.

  • Experimente uma escola de formação

Se fizer uma pesquisa na Internet, encontrará escolas com cursos de formação para cabeleireiros onde, na maioria das vezes, poderá cortar o cabelo sem qualquer custo.

Nestes locais, os voluntários são mais do que bem-vindos e não precisa preocupar-se com o resultado, pois os professores estão presentes.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)


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SOS cabelos pós-verão

Agora que o sol começa a perder a força e a praia já é passado, chegou a altura de recuperar a saúde e a beleza dos seus cabelos.

 

Horas ao sol, banhos atrás de banhos, muito sal e muito cloro, dias inteiros sob o ar condicionado… Com tantas agressões estivais, não há cabelo que resista! Por isso, a entrada no outono exige cuidados especiais.

Um a um, identificámos os problemas capilares mais frequentes após a praia e a piscina. Conheça-os melhor e descubra soluções eficazes e económicas para utilizar em casa.

 

PROBLEMA

Fios frágeis e quebradiços

Quando os fios se apresentam ressequidos, a sua elasticidade diminui e estes acabam por partir ao pentear. Caso os seus cabelos tenham sido pintados, alisados por processos químicos ou alvo de uma permanente, o mais provável é que estejam ainda mais frágeis.

SOLUÇÃO

Produtos à base de queratina, que conferem ao cabelo toda a sua resistência e força. Para reforçar as doses de queratina, utilize também máscaras intensivas e séruns à base desta substância. Se os cabelos estiverem muito frágeis, opte ainda por um produto diário com proteção solar.

 

PROBLEMA

Secura e resíduos

A água do mar remove a oleosidade natural do cabelo, que é responsável pela sua película protetora. O cloro, por sua vez, abre a cutícula e deixa o córtex, a parte interna do cabelo, desprotegido e permeável a resíduos que retiram o brilho capilar.

SOLUÇÃO

Eliminar os resíduos de sal, cloro, suor e poluição é a primeira medida a tomar. A cada dois dias, use um champô purificante e vá intercalando o seu uso com um champô e amaciador para cabelos muito secos.

Muito importante: uma vez por semana, aplique uma máscara de hidratação intensiva para nutrir o cabelo em profundidade. Se o seu cabelo é oleoso, faça-o de 15 em 15 dias.

 

PROBLEMA

Cabelos indisciplinados

Aqui o problema reside na cutícula. Quando esta fibra capilar está sensibilizada e aberta, devido à secura e à ação química do cloro, os fios adquirem com um aspeto eriçado que resulta num cabelo armado e baço.

SOLUÇÃO

A palavra de ordem é desembaraçar de forma suave. Recorra a produtos específicos para cabelos rebeldes, nomeadamente máscaras e sprays “leave-in”, que não necessitam de ser enxaguados.

 

PROBLEMA

Cor desmaiada

Quando os cabelos estão fragilizados ficam mais vulneráveis ao sol que, por sua vez, enfraquece o pigmento que dá cor aos fios. Se a isto juntarmos a ação da água das piscinas, temos uma reação química fatal, com os loiros a adquirem um tom enferrujado e os cabelos castanhos e pretos a transformarem-se em vermelhos e laranjas.

SOLUÇÃO

Para recuperar a cor é fundamental, novamente, remover os resíduos capilares com um champô purificante. Utilize ainda produtos específicos para cabelos desbotados que protejam a cor. E porque os cabelos pintados ficam mais danificados, o melhor é utilizar uma máscara para cor a cada 15 dias e, diariamente, socorrer-se de condicionadores profundos.

 

PROBLEMA

Pontas espigadas

Aquelas pontinhas brancas que surgem nas pontas dos cabelos significam que as escamas dos fios estão abertas, deixando o cabelo com um aspeto de “espanador” nada saudável.

SOLUÇÃO

A melhor forma de contornar este problema é mesmo cortando as pontas danificadas. Não precisa ser um grande corte: um a dois centímetros são suficientes.

Para preservá-las ao máximo recorra a produtos específicos à base de silicone, que selam as pontas e impedem a sua abertura.

 

PROBLEMA

Aspeto oleoso e sem volume

Um dos efeitos do sol é precisamente o estímulo das glândulas sebáceas, que produzem mais oleosidade e deixam o cabelo sem réstia de volume junto à raiz.

SOLUÇÃO

Quem sofre deste mal necessita de produtos que confiram volume e corpo ao cabelo, deixando-o leve e solto. O uso de um champô purificante é obrigatório para quem sofre de oleosidade excessiva, ao eliminar as impurezas que se acumulam sobre o couro cabeludo, e que o deixam ainda mais pesado.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)


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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Aqua Core Training: utilize as propriedades da água para fortalecer o seu “core”

A hidroginástica – ou aquafitness – tem-se assumido como uma das atividades de condicionamento físico mais procuradas e apreciadas. O prazer pelo exercício aquático, a diversão, energia e as vantagens associadas têm originado interesse por esta modalidade, em idades cada vez mais jovens. No artigo deste mês, vamos mostrar como pode fortalecer a musculatura do seu “core” através de exercícios divertidos e variados, com o recurso às propriedades da água.

 

Pela Profª Rita Franco

Licenciada em Ciências do Desporto e Educação Física pela Faculdade de Coimbra e em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde de Aveiro. Exerce funções no Holmes Place Arrábida como fisioterapeuta, personal trainer, instrutora de Pilates e Body Balance. Trabalha também como formadora na Holmes Place Training Academy, no âmbito do Pilates, Personal Training Foundation Course, Plataformas Vibratórias e Ginástica Abdominal Hipopressiva.

 

O complexo do “core” tem sido descrito como a área central do corpo, constituída pelos músculos da parede abdominal, coluna lombar, cintura escapular e cintura pélvica, responsáveis pela manutenção da estabilidade lombo-pélvica, crucial no suporte e transferência dos movimentos da cadeia cinética entre a zona inferior e superior do corpo.

Nas diversas modalidades desportivas, desde o fitness até às simples tarefas do dia a dia, os movimentos dos membros dependem de uma forte ligação, que os tornem mais eficazes. O “Core Training” permite desenvolver essa premissa, ao promover o controlo e a estabilidade da região central do corpo, gerando uma maior potência muscular através da maximização da eficiência do esforço muscular.

IMPORTÂNCIA DO EQUILÍBRIO ABDOMINAL-LOMBAR

A musculatura da coluna vertebral e do abdominal deve estar em equilíbrio, para permitir uma maior estabilidade e harmonia nos movimentos do tronco. A falta de tonicidade ou uma hipertonia de um desses grupos pode acarretar má postura, que ao longo do tempo pode desencadear significativas alterações posturais e até mesmo graves patologias.

Segundo a literatura internacional, aproximadamente 70 a 80% da população adulta é afetada pela dor lombar. Esta e outras patologias, como artrose, escoliose e hérnias discais, são algumas situações clínicas responsáveis por quadros limitantes ou incapacitantes, que afetam severamente a qualidade de vida da população.

Diversas são as origem destas situações, onde se destacam os desequilíbrios musculares nas articulações e estruturas adjacentes, maus hábitos posturais e um fraco fortalecimento da musculatura do “core”.

Assim, torna-se fundamental a promoção do re-equilíbrio das cadeias musculares, criando maior sinergia entre extensibilidade e força contrátil, objetivo que poderá ser atingido com um correto fortalecimento musculatura do “core”.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)

 


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Judo: entre no combate… pela sua saúde!

Toda a atividade física é benéfica para o corpo humano, existindo sempre uma modalidade que se adequa mais às nossas necessidades e desejos. E o judo, já pensou nele? O judo não é apenas mais um desporto, é um estilo de vida, uma filosofia que traz consigo particularidades que vale a pena conhecer.

 

Artigo da responsabilidade do Prof. João Neves, professor no Ginásio Clube Português

Significando “caminho suave”, o judo tem como objetivo central a completa sintonia física, mental e espiritual de cada atleta, tendo benefícios em todas essas frentes, mas não de igual forma para todos: são as crianças e jovens os que mais saem a ganhar – mas já lá vamos…

CÓDIGO MORAL

Já alguma vez ouviu dizer que o judo promovia a violência e a subnutrição? Certamente que sim. Estes são dois dos mitos que estão erradamente ligados a este desporto, sendo o segundo relacionado com a necessidade dos atletas se manterem na sua categoria de peso.

Mas estes mitos são facilmente desmentidos com apenas um dos valores presentes no seu código moral: o respeito, por si próprio, pelo adversário e pela modalidade. Um atleta consciente do código moral fará de tudo para evitar más práticas e juntará ao respeito outros valores, como a amizade, lealdade, coragem e perseverança, também identificados como pilares da filosofia desta arte marcial.

É possível, então, afirmar que o que distancia o judo das demais modalidades é o facto de ter como um dos seus principais objetivos a promoção da saúde mental, que se eleva sob a dimensão física e que cabe a nós, professores, garantir. Juntamente com esta, é nosso papel fomentar a passagem de valores como o espírito competitivo e de equipa aos praticantes mais jovens, mas sem nunca esquecer a dimensão de descontração e relaxamento, tão importante e que faz com que o atleta se sinta feliz com a prática da modalidade e fortaleça as relações com os seus colegas de tatami.

GRANDES BENEFÍCIOS A NÍVEL PSÍQUICO

A gestão de comportamentos e emoções, a superação da timidez, a melhoria da autoestima e a promoção do autocontrolo e da capacidade de resiliência são aspetos a que um praticante de judo não consegue fugir e que trazem grandes benefícios, sobretudo a pessoas com défice de atenção ou hiperatividade, sendo a modalidade muito recomendada para tratar estes problemas.

Quase como um jogo de tabuleiro praticado no tatami, o judo não dispensa também a estratégia e o raciocínio, que, juntamente com a rápida tomada de decisão, torna o atleta mais perspicaz e focado. Em idades mais precoces, até aos 8 anos, a criança ainda não está fisicamente preparada para entrar no combate, sendo o seu carácter e personalidade o mais trabalhado nos treinos. Nesta altura, o judo é ensinado como um jogo, sem o aprendizado da técnica, para que mais tarde o jovem se sinta psicologicamente preparado para a receber.

Os temas sociais e mais atuais, como as questões ecológicas, ambientais e cívicas, estão igualmente presentes nos treinos, com passagem de conhecimento dos mestres para os alunos, desde a sua tenra idade, e é certamente por todas estas questões que o judo foi considerado pelo Comité Olímpico Internacional como a modalidade mais completa para crianças e jovens.

VANTAGENS A NÍVEL FÍSICO

A nível físico, a prática de judo tem também inúmeras vantagens.  É ideal para a perda e manutenção de peso, devido às altas necessidades energéticas de treino, que promovem, simultaneamente, o aumento da massa muscular e o desaparecimento de massa gorda. Também o sistema cardiovascular é melhorado. As técnicas de judo possibilitam uma boa circulação sanguínea, deixando o coração mais saudável, prevenindo doenças cardíacas, como a hipertensão.

Num treino de judo completo e intenso, são trabalhados todos – ou quase todos – os músculos e articulações do corpo humano, o que vem melhorar o equilíbrio, a elasticidade e a flexibilidade corporal do desportista.

O atleta foca-se ainda, constantemente, no seu ritmo respiratório (inspiração e expiração), otimizando o funcionamento pulmonar. Um último ponto são as persistentes contrações musculares e impactos, que melhoram a densidade óssea e previnem a osteoporose, ideal para todas as gerações: dos 8 aos 80… ou mais! E para todos os sexos, claro.

 


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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Epidemias técnológicas da era moderna

Atualmente, reconhecem-se síndromas que atingem todos os géneros e idades, como o web stress, a adição aos vídeo-jogos, a depressão das redes sociais ou hipocondria digital, entre outras. As novas tecnologias invadiram o quotidiano da sociedade moderna, transformando-se, em muitos casos, em autênticas epidemias. Como tal, é de extrema importância alertar para o uso saudável das mesmas.

 

A febre das selfies para colocar nas redes sociais, o uso desmedido dos telemóveis e dos tablets ou o excessivo tempo dedicado aos vídeo-jogos são sintomas da chamada dependência tecnológica, algo que os psicólogos começam a olhar com muita preocupação.

DIAGNÓSTICO DA DEPENDÊNCIA

Nos dias de hoje, ninguém duvida que as novas tecnologias da comunicação são de extrema utilidade para os indivíduos e a sociedade. Já ninguém consegue imaginar o mundo moderno sem a Internet, por eemplo. No entanto, é fundamental promover o uso saudável dessas tecnologias.

Então, quando é que a interação com os computadores, os dispositivos móveis, a internet e os vídeo-jogos se transforma num problema? A resposta dos psicólogos é clara: no momento em que o indivíduo começa a negligenciar as atividades do quotidiano para interagir com a plataforma digital ou, ainda, quando o uso dessa plataforma – ou a privação do seu uso – lhe provoca intenso mal-estar, ansiedade, raiva ou tristeza.

Na prática, isto acontece, por exemplo, quando a pessoa deixa de se relacionar com outras, porque prefere ficar nas das redes sociais; ou quando deixa de se divertir para passar longas horas fechado num quarto a jogar na consola ou no computador.

O diagnóstico da dependência tecnológica deriva de uma aproximação com os critérios para detetar a ludopatia – o vício do jogo –, o qual, por sua vez, tem um diagnóstico derivado do uso abusivo de álcool e drogas.

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS?

Imagine-se um adolescente, com baixa autoestima e poucos ou nenhuns “skills” sociais. A Internet dá a possibilidade de controlar um pouco melhor a imagem que exibe para o mundo, servindo de amortecedor para um tipo de contacto que, de outra forma, seria carregado de tensão e desconforto. Rapidamente, este jovem desenvolve aquilo a que os psicólogos chamam de “personalidade eletrónica”, uma imagem mais apelativa e adequada à que o indivíduo gostaria de ter.

Este é apenas um exemplo das muitas consequências nefastas que o abuso das tecnologias pode acarretar. Muitas outras síndromes podem ser desenvolvidas (ver caixa “Síndromes digitais mais comuns”). Refira-se também que os indivíduos com tendência para a depressão, fobia social ou perturbação bipolar são ainda mais vulneráveis, independentemente da idade.

O QUE FAZER?

Numa realidade que já é totalmente digital, não é fácil lidar com este transtorno. A primeira coisa a fazer é impor – ou autoimpor – regras de uso digital.

No caso das crianças, a exposição às tecnologias nunca deveria começar antes dos 2 anos. Infelizmente, não é raro ver bebés agarrados a um tablet. O que os pais não sabem é que o cérebro da criança tem um determinado tempo de amadurecimento. Os brinquedos tradicionais, adequados a cada idade, estimulam o cérebro, à medida que a criança interage, criam sintonia e treinam a destreza motora e cognitiva. No momento em que colocam um tablet no colo da criança, cheio de luzes e efeitos, estão a dar-lhe algo que não respeita qualquer ecologia psicológica.

À medida que a criança cresce, recomenda-se a imposição de regras. Isto não significa mandar o telemóvel ou tablet pela janela, mas sim estabelecer períodos ou situações em que o acesso às tecnologias fica interdito, como por exemplo, antes de fazer os trabalhos de casa, às refeições, em períodos de exames. E, como em quase tudo que diz respeito à educação, os pais têm de dar o exemplo. Como querem que os filhos cumpram essas regras se eles mesmos não o fazem? É necessário consciencializar os pais de que algo tem de ser feito para proteger a saúde mental dos seus filhos.
Já no caso dos adultos pode não ser assim tão simples. Antes de mais, estes têm de reconhecer a sua dependência – ou pré-dependência. Caso não sejam capazes de o fazer e tomar medidas, há que recorrer a ajuda psicológica. Os especialistas têm ferramentas terapêuticas para lidar com estes casos.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)

 


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Aprenda a dizer “não!”

Ceder em todas as situações para não causar problemas ou dizer “sim” a tudo para que não fiquem aborrecidos connosco é uma péssima atitude, quer para nós quer para os outros. Felizmente, existem métodos para “dar a volta” às mais delicadas situações.

 

  1. O chefe pede-lhe para adiar as férias

Trata-se de uma situação muito frequente: o seu chefe pede-lhe para desmarcar as férias à última hora, no sentido de assegurar o trabalho de um colega que até marcou férias depois de si.

Como responder: “Entendo perfeitamente que não exista ninguém disponível para esses dias, mas, justamente por ser época de férias, também não vou estar. Tem de entender que fui o primeiro a marcar estes dias. Tenho os meus planos, tenho as férias organizadas com a família e, inclusive, os bilhetes comprados. Se tivesse avisado com mais tempo não teria qualquer problema em organizar-me de outra forma, mas agora é impossível mudar os meus planos pessoais. Espero sinceramente que consiga solucionar o problema”.

  1. Um colega de trabalho pede-lhe dinheiro emprestado

Alguém que conhece há pouco tempo pede-lhe uma quantia considerável de dinheiro. Promete-lhe que devolve no final do mês, sem falta.

Como responder: Se não está disposto a emprestar o dinheiro, diga com serenidade: “A verdade é que não gosto de emprestar dinheiro, já que mais cedo ou mais tarde geram-se conflitos na altura de o recuperar. Não é que não confie em ti, mas na realidade quase não te conheço. Já não é a primeira vez que, por confiar nas pessoas, tive experiências desagradáveis e perdi amizades, para além do dinheiro. Seria melhor recorreres aos teus amigos mais íntimos, pois de certeza que te irão ajudar. Espero que me compreendas”.

  1. Uma amiga quer contar-lhe umas novidades ao telefone numa altura em que não lhe convém

Tinha pensado dedicar a tarde a arrumar a casa e a passar a roupa das crianças, mas uma amiga decide alugar-lhe o ouvido, precisamente nessa altura.

Como responder: “Olha, querida: gostaria muito de te ouvir, mas hoje tenho tanta coisa para fazer que não te daria a devida atenção. Quando tiver tudo despachado telefono-te para falarmos com calma ou até vires cá a casa, se quiseres. Combinado? Obrigada por me compreenderes”.

  1. Divide o apartamento com uma amiga desarrumada

A sua colega de apartamento deixa sempre a cozinha e a casa de banho desarrumadas, convencida de que você arrumará tudo.

Como responder: Chame-a e peça-lhe cinco minutos de atenção: “Preciso de falar contigo sobre regras de boa convivência. Para mim, isto significa que as pessoas devem respeitar-se mutuamente, em tudo, como por exemplo respeitar as áreas comuns, como a cozinha e a casa de banho. Quem chega depois deve encontrar tudo limpo e arrumado. Será que consegues respeitar estas regras simples para melhorar a nossa convivência? Pensa nisto e obrigada por me ouvires”.

  1. Convidam-no para uns copos, mas não lhe apetece beber mais

Encontra um amigo numa discoteca que o convida para beber um copo, mas você já tem a sua conta de álcool e não lhe apetece beber mais.

Como responder: “Agradeço a tua atenção, mas não quero beber mais. Quando bebo demasiado, começo a sentir-me mal”. E se ele insistir, deixe simplesmente o copo cheio em cima da mesa ou balcão, sem remorsos. Por vezes, as atitudes ensinam mais do que as palavras.

  1. É o dia de visitar a sogra, mas não lhe apetece nada

O seu marido diz-lhe que têm de ir a casa da mãe dele. Nunca se negou, mas desta vez não está com disposição e até tem outros planos…

Como responder: Diga-lhe, com doçura: “Não me apetece nada ir a casa da tua mãe… Proponho-te o seguinte: vais sozinho e avisas a tua mãe que não podes ficar mais de duas horas, porque combinaste sair comigo. Vá lá, depois compenso-te!…”.

  1. A sua ex-namorada continua a reclamar a sua atenção

A sua “ex” insiste que não o consegue esquecer. E quer estar consigo esta noite, porque precisa de si.

Como responder: Se quer estar com ela por uns momentos e o depois não lhe interessa, então siga em frente. Caso contrário, diga-lhe: “Gosto muito de estar contigo, mesmo que seja temporariamente. Mas não me agrada nada que depois te esqueças de mim. Se não mudas essa atitude egoísta, não recorras a mim, assim como não deixas que eu o faça quando preciso de ti”.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)


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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Suprarrenais: importância vital

É comum afirmarmos que estamos com um “excesso de adrenalina” ou que nos sentimos “acelerados”. Com efeito, o nosso corpo produz esta e outras hormonas, que são responsáveis pelos processos mais ativos do organismo, graças às glândulas suprarrenais, as quais se revestem de uma importância vital para o organismo humano.

 

Cada uma das duas glândulas suprarrenais encontra-se exatamente por cima dos rins, órgãos a que devem o seu nome. A glândula da direita costuma ter aspecto de lingueta, enquanto que a da esquerda possui uma forma algo mais variável. Têm uma cor amarelada, que se modifica quando sofrem alguma doença.

Estes elementos do organismo apresentam duas zonas totalmente independentes, tanto do ponto de vista genético, como do morfológico e funcional: o córtex e a medula, respetivamente a parte mais externa e a mais interna.

Dentro do córtex, encontram-se, por seu lado, três camadas: a glomerular, a fascicular e a reticular, assim ordenadas da periferia para o centro. A zona medular da glândula não apresenta camadas.

FUNÇÃO HORMONAL

É, precisamente, a zona do córtex a que possui uma função hormonal mais ampla e intensa; de facto, identificaram-se mais de 30 hormonas diferentes produzidas a este nível, ainda que, de todas elas, apenas umas sete possam considerar-se verdadeiramente imprescindíveis. Dentro deste grupo de hormonas – denominadas corticosteroides – destacam-se, pela sua maior importância, o cortisol e a aldosterona. A matéria-prima utilizada para a produção destas hormonas é o colesterol, uma substância que se encontra em quantidades elevadas a nível do córtex suprarrenal.

Segundo as funções que tenham de levar a cabo, estas substâncias orgânicas encontram-se divididas em vários grupos: as hormonas mineralcorticoides, que exercem a sua ação sobre o metabolismo salino e aquoso, cuja representante mais destacada é a aldosterona; as hormonas do açúcar ou glucocorticoides, por seu lado, encarregam-se do metabolismo dos hidratos de carbono e, entre elas, destacam-se o cortisol, a cortisona e a corticosterona; por último, as hormonas do grupo dos andrógenos produzem-se em pequenas quantidades e influenciam as características sexuais.

Também a zona medular da glândula suprarrenal produz hormonas, ainda que em menor quantidade, o que não significa que a função que desempenham seja menos importante. São apenas duas as hormonas elaboradas nesta porção medular, conhecidas genericamente como atecolaminas: a adrenalina e noradrenalina. A produção da primeira equivale a cerca de 70 a 75% da secreção total.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)


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Excesso de saliva nas alterações neurológicas: como controlar?

A dificuldade no controlo da saliva é uma característica associada a certas alterações neurológicas. Conheça os vários tipos de intervenção possíveis, bem como algumas estratégias práticas para o dia a dia.

Artigo da responsabilidade de Dr. David Nascimento, Terapeuta da Fala na Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson; 

Dra. Margarida Ravara, Terapeuta da Fala do Projeto Crescer a Comunicar e Clínica Rio

A saliva tem um papel fundamental na saúde oral, na função alimentar e na fala. Ajuda na lubrificação da cavidade oral e tem um papel antibacteriano. No período de alimentação, a saliva contribui para a perceção gustativa, facilita o processo de mastigação e ajuda na formação do bolo alimentar para que este seja deglutido (engolido). Quando falamos, a saliva auxilia nos movimentos dos lábios, língua e bochechas, que são estruturas essenciais para a articulação das palavras.

A produção de saliva é ativada por ação neurológica, sendo que o cérebro envia sinais às glândulas salivares. Destacam-se três principais pares de glândulas salivares – parótida, submandibular e glândulas sublinguais – e, ainda, glândulas menores localizadas na mucosa oral e faríngea. A saliva é produzida de forma constante e composta por 99% de água.  Após a sua produção, é deglutida (engolida) por reflexo.  Em média, o volume diário de produção de saliva é de um litro.

O processo de alimentação proporciona um aumento da secreção salivar. O sabor e o odor dos alimentos, bem como a biomecânica da mastigação favorecem esse aumento. A viscosidade da saliva adapta-se mediante as propriedades dos alimentos.

QUAIS SÃO AS CAUSAS?

Nos indivíduos com alterações neurológicas, como a paralisia cerebral, síndromes raras, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e após um acidente vascular cerebral (AVC), podem existir dificuldades no controlo da saliva. É comum associar o excesso de saliva à hiperprodução, contudo nem sempre é esta a causa. Em muitas doenças neurológicas, esse excesso pode estar relacionado com alterações na deglutição, no controlo oral, sensibilidade orofacial, entre outros. A frequência das deglutições automáticas da saliva pode diminuir, o que leva à acumulação de saliva na cavidade oral. As alterações na motricidade das estruturas orofaciais, como lábios, língua, bochechas, entre outras, podem dificultar o controlo da saliva. Serve como exemplo a alteração na capacidade de encerramento labial, que pode potenciar o escape da saliva pela boca. Quando a sensibilidade se encontra diminuída, o indivíduo pode, também, ter dificuldades em percecionar a saliva.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS?

O excesso de saliva pode ter consequências ao nível da saúde e da qualidade da vida. O risco de irritação cutânea na região dos lábios e pele em redor é maior. Nas alterações neurológicas, muitos dos casos de excesso de saliva estão também associados a alterações de motricidade orofacial e de deglutição. Neste sentido, o risco de entrada da saliva para a via respiratória é maior, o que potencia infeções respiratórias, como pneumonias. Para além disso, o excesso de saliva pode provocar desconforto, bem como dificultar a fala, o processo de mastigação e o sono. A perda de saliva e a necessidade constante de limpar a boca podem conduzir ao isolamento. A queda de saliva pode, ainda, implicar o uso de lenços ou babetes, no caso das crianças, ou mudanças de roupa. Os brinquedos ou outros objetos manuseados por crianças são, muitas vezes, levados à boca ou para junto da cara, pelo que podem ficar com saliva, implicando uma higienização frequente dos mesmos.

QUE TIPO DE INTERVENÇÕES EXISTEM?

Existem vários tipos de intervenção que variam consoante a doença e a severidade. A intervenção do terapeuta da fala nesta área centra-se na melhoria da funcionalidade da deglutição de saliva. Poderá ser realizado um trabalho ao nível da amplitude, precisão, coordenação, velocidade, força e sensibilidade das estruturas orofaciais. A atuação poderá ser complementada por outros recursos, tais como a aplicação de bandas neuromusculares, eletroestimulação, crioterapia (estimulação térmica fria), entre outros.

Para além da atuação especializada da Terapia da Fala, existem outras intervenções que podem ser implementadas. O recurso a aspiradores de saliva/secreções manuais ou eletrónicos pode ser uma solução rápida, embora sem efeitos a longo prazo.

A terapia farmacológica é outra alternativa, sendo que medicamentos anticolinérgicos podem reduzir a produção de saliva. Existem, também, intervenções mais invasivas, como a injeção de toxina butolínica e/ou radiação (radioterapia) nas glândulas salivares.  A intervenção cirúrgica que envolve a remoção das glândulas salivares pode também ser a solução em alguns casos.

 


Excesso de saliva nas alterações neurológicas: como controlar? publicado primeiro em https://saudebemestar.com.pt/

Sexualidade na terceira idade: para ser vivida sem tabus

Quando se fala de sexo, raramente o associamos aos idosos, e este é um tema relativamente ao qual ainda existem muitos preconceitos e tabus. Mas a realidade é que a sexualidade na terceira idade existe e é tão importante nesta fase da vida como na juventude.

 

Artigo da responsabilidade da Dra. Ana Peixinho, Coordenadora da Unidade de Psiquiatria e Psicologia do Hospital Lusíadas Lisboa

 

Nos dias de hoje, já se fala mais abertamente sobre sexualidade – tanto que este é um tema já debatido com muita frequência. A progressiva exposição do tema tem despertado cada vez mais o interesse das pessoas e tem vindo a desmistificar muitos tabus e preconceitos que ainda afetam a nossa sociedade.

A sexualidade acompanha os indivíduos ao longo da sua vida e é um processo global que não deve ser apenas entendido com o ato sexual por si só, mas também como o desejo, a procura de afeto, os sentimentos, o carinho e o prazer entre duas pessoas, independentemente da sua idade.

TERÁ A SEXUALIDADE UM PRAZO?

Obviamente que não. No entanto, quando se fala sobre sexo, raramente o associamos aos idosos e aqui, sim, existem muitos preconceitos e o tema ainda é tabu. Mas a realidade é que a sexualidade na terceira idade existe e é tão importante nesta fase da vida como na juventude. Os idosos não são seres assexuados e continuam a relacionar-se física e emocionalmente, procurando igualmente o prazer e a satisfação.

A questão que torna este assunto tabu é a falta de informação, tanto em relação ao processo de envelhecimento como à sexualidade, que leva as pessoas a criar estereótipos e a não falar abertamente do tema. Por outro lado, o problema também passa, muitas vezes, pela vergonha em admitir que com a idade começam a existir limitações inevitáveis neste campo. Os próprios idosos sentem constrangimentos em falar abertamente do assunto com os profissionais de saúde.

ENTENDER O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

Como é sabido, a população portuguesa caracteriza-se pelo seu elevado grau de envelhecimento, sendo este um processo natural da vida, progressivo e irreversível, influenciado por diversos fatores sociais e individuais. Esta é uma fase singular e vivida de forma diferente por cada pessoa. E é na terceira idade que começam, novamente, as mudanças físicas e psicológicas que alteram e condicionam a maneira de ser e de estar dos indivíduos.

Por isso, é importante compreendermos este processo e percebermos que a velhice pode ser entendida a diversos níveis: a nível biológico, que diz respeito ao envelhecimento dos órgãos, onde estes diminuem a sua capacidade de funcionamento e eficácia; a nível psicológico, que se caracteriza por um conjunto de comportamentos adotados pelos indivíduos e que lhes permitem integrar a sociedade. As pessoas conseguem adaptar-se ao meio através das suas características psicológicas, como a aprendizagem, a memória e a inteligência. E a idade social que diz respeito ao papel que o indivíduo tem no relacionamento com os seus pares. Esta idade é muito influenciada pelo seu contexto social.

COMO É A SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE?

Sim, na terceira idade também há vida sexual. A sexualidade é transversal a qualquer fase da nossa vida e acompanha-nos do início ao fim. Nesta fase, a atividade sexual é igualmente importante e tem uma influência bastante significativa na saúde física e mental dos indivíduos. Como referi anteriormente, a sexualidade não se resume ao sexo e nesta fase passa muito pelo carinho, pelo afeto e pelas emoções. Não é apenas uma relação física e passa muito mais pelo envolvimento emocional, pela construção e manutenção de uma relação estável e pelo companheirismo.

A velhice não deve ser encarada como uma fase da vida onde não existem experiências a este nível – os idosos continuam a ter relações íntimas, desejo e necessidades sexuais. Como em qualquer fase da vida, terão de se adaptar às mudanças inevitáveis da idade, mas podem continuar a desfrutar de todas as experiências que lhes tragam prazer e satisfação. Existem obstáculos e dificuldades fisiológicas, que são normais na idade, mas que podem ser ultrapassadas com a ajuda de um médico, se a pessoa conseguir expor abertamente estas questões.

 Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)


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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Boas práticas de higiene oral

Escovar os dentes de forma correta e em profundidade é um dos mandamentos de uma excelente saúde oral. Cáries, gengivites, periodontites e a consequente perda de dentes são alguns dos efeitos de uma higiene oral deficitária, que podem ser combatidos com simples hábitos diários.

 

Estaremos condenados a sofrer cáries, gengivites e, em última instância, a perder dentes, ao longo da vida? Não necessariamente. Pode acontecer, mas não é uma fatalidade. A probabilidade de que isso aconteça resulta, entre outros fatores, de falta de hábitos de higiene oral, tão regulares quanto possível.

O inimigo Nº 1 dos dentes e dos elementos de sustentação é a cárie. Esta doença produz-se pela ação corrosiva da placa bacteriana – que é uma substância viscosa e espessa, formada por pequenas partículas de alimentos, que contém grande número de bactérias e que fica agarrada à superfície do esmalte.

A cárie começa por afetar o esmalte, para corroer, em seguida, a dentina, até alcançar a polpa. Quando atinge esta zona, produz uma inflamação das estruturas vizinhas. Nesse momento, aparece a dor, correndo-se o risco de perder o dente definitivamente. Os dentes muito cariados podem dar lugar a infeções na gengiva, provocando sangramento frequente e dor nas zonas afetadas.

A cárie inicial, de mais fácil tratamento, não provoca, geralmente, sintomas. O principal sintoma de uma cárie avançada é a dor, que aumenta de intensidade, à medida que a deterioração vai progredindo. Numa fase terminal, pode haver um envolvimento mais profundo da polpa dentária e chegar mesmo a originar um abcesso.

Os problemas de saúde oral podem afetar, mais tarde ou mais cedo, outras partes do organismo. Além de infeções, dores, mau hálito e queda de dentes, uma boca maltratada pode trazer complicações gastrointestinais e até problemas cardíacos. Uma boa higiene oral diminui em muito as probabilidades de que tal aconteça.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)

 


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Microbiota intestinal: e novo desafio terapêutico

Tem aumentado de forma impressionante, sobretudo nos últimos 15 anos, a evidência sobre o impacto que a microbiota intestinal tem nos mecanismos moleculares que levam à doença.
Artigo da responsabilidade da Profª. Conceição Calhau, Professora Associada com Agregação, Nutrição e Metabolismo NOVA Medical School, UNL

 

O excesso de peso, a obesidade e as doenças metabólicas são condições muito associadas ao estilo de vida e muito aos hábitos alimentares que hoje se assumem inadequados.

O que significa na prática, não só hábitos alimentares que assentam em erros por excesso ou por deficiência, mas também por não respeitarem o relógio biológico, o ritmo circadiano.

Tudo isto no seu conjunto, com o consumo excessivo de açúcar e de sal, consumo insuficiente de hortofrutícolas e ainda uma distribuição de refeições que não respeita o ciclo circadiano, leva a um impacto imediato e crónico na população de micro-organismos que co-habitam o nosso organismo, a chamada microbiota.

Sabe-se que a microbiota representa cerca de metade da carga genética – ou ainda em maior percentagem –, conforme a condição de saúde e a idade, entre outros fatores, e que se reconhece hoje uma enorme importância para a regulação do metabolismo, sobretudo se estivermos a considerar a microbiota intestinal.

IMPACTO NA SAÚDE E NA DOENÇA

Tem aumentado de forma impressionante, sobretudo nos últimos 15 anos, a evidência sobre o impacto que a microbiota intestinal tem, quer na saúde, quer nos mecanismos moleculares que levam à doença.

Assim, e muito concretamente pensando nesta relação, facilmente se compreende o interesse da comunidade científica e médica para a necessidade de intervenções na microbiota intestinal como promissoras, desafiantes e muito provavelmente determinantes em muitos cenários, quer ao nível da sintomatologia, quer da(s) causa(s) da doença.

Cada vez mais a medicina aposta nos estilos de vida como uma variável altamente influenciadora de saúde e que devemos centrar a nossa atenção de investigação e clínica no tratamento das causas e não apenas no tratamento de sintomas.

FATORES MODIFICADORES

Sabendo que o tipo de parto (cesariana ou parto eutócito), a idade gestacional, o tipo de primeiro alimento (leite materno versus leite de fórmula e, dentro destes, que tipo de pre/probiótico podem conter), a exposição a antibióticos, sobretudo nos primeiros anos de vida e os padrões alimentares adotados na diversificação alimentar são fatores-chave que modificam o ecossistema microbiota intestinal.

Na vida adulta acrescentam-se outros fatores modificadores da microbiota, como a preponderância que podem ter os hortícolas no dia alimentar, os produtos de origem animal, a toma de antibióticos, a toma de medicamentos em geral, a exposição crónica a adoçantes artificiais não calóricos (adoçantes), a prática ou não de exercício físico, o stress, o jejum, os hábitos de sono e as horas da refeição (ritmo circadiano).

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)

 


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Podemos comer pão?

O pão engorda? Podemos comer pão? Qual o melhor tipo de pão? Estas são questões muito frequentes, que irei tentar desmistificar em poucas palavras.

 

 

Artigo da responsabilidade da Dra. Catarina Sofia Correia ,

Nutricionista Clínica Tejo Saúde, Parceira Fitness Hut – Grupo Viva Gym

 

A alimentação e um estilo de vida saudável são temas muito discutidos nos dias de hoje. A procura da dieta ideal e dos alimentos milagrosos tem vindo a aumentar de tal forma que os alimentos que anteriormente eram a base para uma alimentação equilibrada se tornaram nos mais temíveis e a evitar por completo. É o caso do pão.

Mas, afinal, podemos comer pão? O pão engorda? Qual o melhor tipo de pão? Estas são questões muito frequentes em consulta, que irei tentar desmistificar em poucas palavras.

EXCELENTE FONTE DE HIDRATOS DE CARBONO

Primeiro, é importante referir que nenhum alimento, por si só, engorda. O que potencia o processo de ganho de peso é a quantidade das porções ingeridas. Tudo o que é ingerido em demasia faz mal, até mesmo a água! No caso do pão, para além da quantidade ingerida diariamente, também é importante ter em atenção o que se coloca no seu interior.

“Costumo comer pão com manteiga ou manteiga com pão?”. Coloque esta questão a si próprio, para ter uma noção daquilo que consome e em que quantidade o faz. Colocar pouca quantidade de manteiga ou até mesmo de azeite, uma fatia de queijo flamengo ou queijo fresco ou uma fatia de fiambre não faz mal a ninguém, antes pelo contrário.

O pão faz parte da tríade de alimentos base da nossa dieta mediterrânica: pão, azeite e vinho. É uma excelente fonte de hidratos de carbono e de fibra e deve fazer parte de uma dieta equilibrada.

Há, no entanto, situações em que a sua ingestão deve ser moderada: nas pessoas que sintam a famosa “barriga inchada”, para aquelas que tenham algum tipo de intolerância alimentar aos cereais que constituem o pão ou para aquelas que tenham hipertensão (devendo optar pelos pães com baixo teor de sódio).

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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Beleza que vem de dentro

Existe um suplemento alimentar com dois nutrientes essenciais para manter a pele, cabelo e unhas sempre bonitos. Sabe qual é?

 

Muitas mulheres sofrem de queda de cabelo, mas para algumas delas bastará repor os níveis de selénio no organismo para conquistar um cabelo volumoso, brilhante e saudável. Se as unhas têm tendência para se partirem, ficam também mais fortes quando repostos os níveis ideais deste mineral.

Quando a sua toma é combinada com zinco, outro micronutriente essencial, os efeitos refletem-se igualmente na pele. O organismo utiliza-o para manter os mecanismos de reparação da pele que participam na renovação das células cutâneas e na promoção dos processos de cicatrização necessários à manutenção da juventude, retardando o envelhecimento. Este efeito reparador é, aliás, comprovado por todas as mães que aplicam a pomada de óxido de zinco para tratar as dermatites da fralda dos seus bebés.

S DE SILHUETA

Uma vez que participa no bom funcionamento da glândula tiroide, o selénio pode ser a chave para os problemas de excesso de peso. A glândula tiroide segrega a hormona T3, também conhecida por hormona tiroideia ativa, e a T4, que por sua vez é convertida em T3. Esta conversão depende da presença de selénio. Quando há falta deste micronutriente essencial, o organismo segrega T3 em quantidade demasiado insuficiente para manter a velocidade metabólica normal, dificultando a manutenção de um peso saudável e a perda de peso. Curiosamente, a queda de cabelo, pele seca e unhas frágeis são também sinais de metabolismo lento. Se se aumentar o aporte de selénio, é muito natural que estes sintomas desapareçam.

COMO ESCOLHER

Uma vez que a biodisponibilidade (fração realmente absorvida pelo organismo) do selénio depende fortemente da sua forma química, prefira uma fórmula com selénio orgânico, combinado com zinco. Ao contrário das fontes de selénio inorgânico, habitualmente presentes em suplementos alimentares mais baratos (porque o custo de fabrico é menor), o selénio orgânico tem uma biodisponibilidade muito superior no organismo. Isto significa que é assimilado mais rapidamente no sistema digestivo e incorporado nas várias proteínas selenodependentes, garantindo que faz por dentro a beleza que será visível por fora.

Artigo publicado na edição de setembro 2019 (nº 297)


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Rejuvenescimento cutâneo: melhoria estética e não só

O rejuvenescimento cutâneo, para além de melhorar significativamente o aspeto da pele, é também uma forma de prevenir, retardar e impedir cancros de pele.

 

Artigo da responsabilidade do Dr. Fernando Ribas,

Dermatologista; director da Liga Portuguesa Contra o Cancro – N.R.N.

 

 

O envelhecimento cutâneo é um processo degenerativo, lento, evolutivo e inevitável, das células e tecidos da pele. É geneticamente determinado, intrínseco, cronológico e relacionado com a idade. Todos os tecidos e órgãos sofrem a mesma evolução.

Os fatores externos, como o sol, o tabaco, álcool e outros, acentuam o envelhecimento intrínseco. A face e dorso das mãos, sendo as zonas mais expostas, são geralmente as mais afetadas.

Com o tempo, a pele fica atrófica, seca, rugosa, acinzentada, sem brilho, com pigmentação e textura irregulares. Surgem rugas finas e aprofundamento das espessas, com acentuação dos traços faciais e proeminência dos contornos ósseos.

PEELINGS: OS MAIS UTILIZADOS

Com a degenerescência, surgem alterações microscópicas dos tecidos e células, que poderão evoluir para pré-canceroses e mesmo neoplasias cutâneas (cancros). Se conseguirmos reverter algumas destas alterações, estaremos a contribuir para prevenir, retardar ou impedir cancros cutâneos.

Os dermatologistas dispõem de várias técnicas e agentes físicos e químicos capazes de promover, não só melhoria estética, mas também a estrutura e funcionalidade cutâneas.

As quimioabrasões – mais conhecidas por peelings – serão, porventura, as mais eficazes na prevenção das neoplasias. Dos peelings superficiais, utilizamos geralmente o Salipeel ou TCA a 15% ou 20%. O Glicopeel – ácido glicólico – é pouco utilizado devido à sua fraca eficácia. Para os peelings de média profundidade, utilizamos geralmente TCA a 35% até 50%.

Os peelings profundos, com fenol, são bastante eficazes, mas apresentam efeitos secundários que obrigam a monitorização permanente e anestesia geral, o que os torna pouco exequíveis.

O LASER CO2 é bastante eficaz, mas obriga a grande experiência e conhecimento.

Estas técnicas promovem a exfoliação, destruição e eliminação das camadas superficial e média da pele, removendo as células displásicas (alteradas, atípicas) e promovendo a renovação cutânea.

PARA AS CAMADAS PROFUNDAS

Para atuarmos nas camadas mais profundas, derme e hipoderme, utilizamos LASER, luz pulsada e radiofrequência.

Referenciamos o IPL-L (Intensed Pulsed Light and Laser), fotorrejuvenescimento que remove manchas pigmentadas, descamativas, uniformizando a coloração, tonalidade e textura da pele.

Por sua vez, a radiofrequência emite ondas de rádio e ultrassons, actuando na derme e hipoderme, promovendo a contração do colagénio, estimulando os fibroblastos e promovendo a formação de neocolagénio, além de ativar a microcirculação.

Além disso, a infiltração de compostos polirrevitalizantes, como o ácido hialurónico, vitaminas A,B, C e E, múltiplos aminoácidos, coenzimas, entre outros, utilizando Meso-needling (roller com micro-agulhas) e Skin-Booster, ajuda imenso na revitalização e rejuvenescimento cutâneo.

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Achaques da idade

Idade não é sinónimo de doença. Contudo, é importante conhecer as doenças mais comuns a partir da meia-idade, para estabelecer as melhores estratégias de prevenção e tratamento.

Doenças cardiovasculares

As patologias cardiovasculares detêm um posição muito relevante nos problemas de saúde, a partir da meia-idade. As doenças do coração e do aparelho circulatório mais destacadas são a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca, a cardiopatia isquémica e o acidente vascular cerebral.

Segundo os especialistas, para prevenir as doenças do coração, além de levar uma vida ativa, é necessário efetuar exames periódicos a partir dos 50 anos, que permitam controlar os valores da tensão arterial, o colesterol e os triglicéridos. Também há que evitar o tabaco.

Hipertensão arterial

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para os problemas cardiovasculares. A tensão arterial traduz a pressão com que o sangue circula nas artérias. Quando se detetam valores acima dos normais (140/90 mmHg), diz-se que estamos em presença de hipertensão. Estima-se que cerca de 60% das pessoas com mais de 65 anos sofram desta condição.

Reduzir o consumo de sal, evitar as carnes vermelhas, praticar exercício físico moderado e evitar o tabaco e o álcool são práticas que ajudam o doente hipertenso.

Insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca é uma alteração da função do coração, na qual este se torna incapaz de bombear o sangue de forma adequada às necessidades do organismo.

Como métodos preventivos estão o controlo do excesso de peso, instituir uma dieta pobre em sal e praticar exercício físico moderado.

Cardiopatia isquémica

A cardiopatia isquémica é uma afeção cardíaca na qual se produz uma deficiência na irrigação sanguínea do miocárdio – músculo cardíaco – devido à obstrução das artérias coronárias. Esta circunstância pode dar lugar à angina de peito ou ao enfarte agudo do miocárdio.

Dada a gravidade das consequências, é fundamental tratar os fatores de risco, como o tabagismo, a hipertensão arterial, a diabetes e a obesidade.

AVC

O acidente vascular cerebral consiste na obstrução de um vaso sanguíneo do cérebro. Esta afeção vascular é a segunda causa de morte em Portugal e a primeira entre a população feminina. Os fatores de risco são a hipertensão e o colesterol elevado.

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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Jovens além dos 50

Após cruzar a barreira “mítica” do meio século de vida, qualquer pessoa pode continuar a sentir-se jovem. Com o acumular dos anos, sempre surge um ou outro achaque, mas é possível sentir-se em forma graças à combinação de exercício físico regular e uma alimentação equilibrada, com mais alguns hábitos de vida saudável.

Frequentemente, a idade que consta no bilhete de identidade difere da real. Não se trata da última tecnologia em falsificação de dados, mas apenas e só o facto de todos os seres humanos terem duas idade: a cronológica, que é estabelecida pela data de nascimento; e a idade biológica, determinada pelo grau de envelhecimento do organismo.

É evidente que umas pessoas envelhecem com maior rapidez do que outras. Tal como muitas, desde jovens, se deixam dominar por um estilo de vida sedentário, outras adotam práticas saudáveis e mantêm-nas ao longo da vida, não obstante a idade.

A genética determina em apenas 25% o processo de envelhecimento de cada indivíduo, sendo os restantes 75% influenciados por fatores como a alimentação, a prática desportiva, a poluição ambiental e o bem-estar psicológico.

Sedentarismo acelera a velhice

Praticar exercício físico com regularidade atenua os efeitos da passagem do tempo. Segundo estudos, as pessoas ativas rejuvenescem até 10 anos, comparativamente com as mais passivas.

À medida que os anos passam, aumentam os radicais livres, moléculas que atacam as membranas celulares, o ADN e outras estruturas orgânicas. Através deles, aumenta o stress oxidativo do organismo. Contudo, as pessoas que têm uma atividade física prolongada mantêm mais jovens e eficazes os mecanismos que combatem os radicais livres.

O que muda no corpo?

À medida que envelhecemos, o metabolismo abranda. A nível físico, o organismo incrementa a percentagem de gordura corporal e muscular, ao mesmo tempo que diminui a resistência e a flexibilidade.

De acordo com os especialistas em Fitness, essas alterações notam-se, em primeiro lugar, nos músculos fásicos, isto é, naqueles que se usam habitualmente e que perdem tónus devido ao sedentarismo. Quando não se tonificam e exercitam estes músculos, surgem os efeitos negativos na postura, quer de pé quer sentados.

Com o avanço da idade, ressentem-se, também, as articulações, sobretudo as que suportam o peso corporal, como as dos joelhos e das ancas.

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