segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Quando recorrer a uma consulta de Psicologia?

NUNCA NENHUMA CONSULTA CAUSOU TANTA POLÉMICA, GEROU TANTA INSEGURANÇA, CAUSOU TANTA ANSIEDADE E ORIGINOU TANTOS MAL-ENTENDIDOS COMO A DE PSICOLOGIA.

 

Artigo da responsabilidade da Dra Vera de Melo, Psicóloga Clínica

 

São vários os mitos que ainda existem, a confusão do psicólogo com o amigo ainda reina.  Mas, o psicólogo não é um amigo, o psicólogo, ao contrário do amigo, ouve e acolhe o sofrimento do outro, mas com uma intervenção técnica, e tem o dever ético de procurar respostas credíveis alinhadas com a ciência. Muitas vezes, o psicólogo ainda é comparado a um padre, mas para o psicólogo não há certos nem errados, não há um modelo a seguir e nunca se fazem juízos de valor. Também existe o mito de que o psicólogo é um médico, mas tal não corresponde à realidade. O psicólogo não tem “compridos, nem pós mágicos” que eliminariam todo o sofrimento. Não há “varinhas de condão” e nem, magicamente, numa consulta se “muda tudo”.

Através de um plano terapêutico, alicerçado em avaliação psicológica, o psicólogo ajudará a compreender as causas do sofrimento e como ultrapassá-lo. O tabu, efetivamente, ainda reina e as pessoas muitas dúvidas ainda têm sobre quando recorrer e se o devem mesmo fazer, se no final será a escolha certa.

CRENÇAS E MAIS CRENÇAS

Medo de sofrer, receio de descobrir algo sobre si, vergonha e sentimento de fracasso são algumas das crenças erradas que impedem as pessoas de recorrer a uma consulta de Psicologia.  Difunde-se ainda a ideia de que a consulta de Psicologia parece “uma conversa de café”, dado que o psicólogo só fala. Um mito evidente, dado que a Psicologia é uma ciência e cabe ao profissional a responsabilidade e o compromisso de, usando diferentes técnicas e metodologias, encontrar a resposta mais adequada à minimização do sofrimento do paciente.

Outra ideia errada é a de que o psicólogo é “querido e bonzinho”, alguém que escuta e “dá palmadinhas nas costas”.  Ora, o psicólogo não é bom nem mau, não julga, aceita o que o paciente é e traz para consulta, suporta e apoia o processo de mudança do paciente.

Por tudo isto, recorrer a uma consulta de psicologia não é algo consensual. Para uns é uma necessidade, para outros uma “moda” e, infelizmente, para alguns é considerado algo estranho, que só se aplica a terceiros, a quem ainda apelidam de “malucos”, ou ainda para outras pessoas uma extrema fraqueza. Tudo visões estereotipadas e preconceituadas de uma consulta que pode aumentar substancialmente a qualidade de vida de um indivíduo e dos que o rodeiam.

Certo é que, anteriormente, era pouco usual ir a uma consulta de Psicologia e as pessoas viviam, o que pode levar a equacionar qual a necessidade de, nos nossos dias, qualquer um de nós recorrer a esta consulta. Sabemos agora que, provavelmente, muitas pessoas, à semelhança do que ocorre hoje, sobreviviam em vez de viver.

CONFLITOS PSICOLÓGICOS POR SOLUCIONAR

Mitos ultrapassados, fica a dúvida: quando recorrer? A resposta parece fácil: quando o indivíduo tiver consciência de que possui um conflito psicológico que não consegue solucionar por si e percebe que este sofrimento está a afetar a sua qualidade de vida.

Deixo algumas sugestões:

  • Se estiver A PASSAR POR UMA GRANDE MUDANÇA e der sinais físicos e psicológicos de que não está a lidar bem com a mesma. Esta mudança pode ser uma nova função, o início de uma nova família, a morte de um familiar ou a mudança para uma nova cidade. Mudanças são sempre desafiantes e é natural serem geradoras de ansiedade. Nem sempre temos recursos para lidar com as mudanças de forma natural e sem constrangimentos. Se perceber que algo não está bem, que de repente surgem dores de cabeça ou indisposições repentinas, o melhor é ir a uma consulta de Psicologia.
  • Quando DEIXA DE FAZER COISAS que habitualmente lhe traziam alegria/satisfação. A perda de motivação pode ser um sinal de que alguma coisa está errada. Perceba se é um padrão de comportamento, ou seja, se coisas que habitualmente lhe geravam alegria/satisfação não geram mais. Aí é melhor ir a uma consulta.
  • Quando percebe que É UMA “BOMBA-RELÓGIO” prestes a explodir. Se sente que, ultimamente, revela uma elevada incapacidade para gerir os seus sentimentos, pensamentos e/ou comportamentos, provavelmente, é um bom motivo para consultar um psicólogo.
  • Outro indício para recomendar a ida a uma consulta de psicologia surge quando começa a estranhar a INTENSIDADE DAS SUAS REAÇÕES. Se não percebe bem o que lhe está a acontecer e hipervaloriza e intensifica todas as situações, como se, de repente, tudo fosse um drama.
  • Se se sente, na maioria do tempo, INERTE E SEM VONTADE PARA FAZER NADA. Ter esta sensação ocasionalmente é natural, somos seres humanos. Agora, se nada parece tirá-lo deste estado, isso pode ser preocupante.
  • Se tiver um MEDO INEXPLICÁVEL DE TUDO, como se tudo se transformasse em algo penoso, um medo de realizar uma determinada tarefa que antes fazia com a maior naturalidade, também aí deve recorrer à Psicologia.
  • Ir a uma consulta de Psicologia pode ainda ser a melhor solução quando todos os dias tem uma QUEIXA DE UMA NOVA DOR FÍSICA. Definitivamente, o corpo fala – não se esqueça – e as questões emocionais podem gerar distúrbios físicos.

UMA DECISÃO QUE PODE MUDAR A SUA VIDA

Em suma, tomar a decisão de ir a uma consulta de Psicologia pode mudar a sua vida e ainda proporcionar-lhe a oportunidade de crescer pessoal e emocionalmente. Não esqueça as palavras sábias de Carl Jung: “Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda” e ainda “Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos”.

Leia o artigo completo na edição de fevereiro 2020 (nº 302)


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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Algas: aliadas da saúde

Especialmente ricas em vitaminas e minerais, as algas são o principal segredo da rejuvenecedora e saudável dieta oriental. Estes vegetais marinhos têm propriedades que ajudam a lutar contra a celulite, protegem a pele contra o excesso de radiação solar e facilitam a perda de peso, entre muitas outras qualidades.

 

Nas profundezas oceânicas, alimentadas pelos nutrientes marinhos, crescem as algas. Estes curiosos vegetais, grandes captadores das radiações solares, têm muitas propriedades curativas e princípios ativos preciosos, que a ciência tem sabido aproveitar. Contendo vitaminas, enzimas, minerais e oligoelementos, as algas são uma verdadeira mina de substâncias ativas, ao serviço da saúde e da beleza.

Riqueza em iodo

Mais de metade dos produtos cosméticos redutores que existem no mercado contêm algas, já que estes vegetais marinhos evidenciaram a sua capacidade para reduzir os depósitos de gordura. A explicação encontra-se na sua riqueza em iodo, um elemento químico que estimula a tiroide e que contribui para controlar o metabolismo; bem como nos mucílagos, uns hidratos de carbono que aumentam de volume no aparelho digestivo e que dão a sensação de saciedade.

Algumas algas, como a espirulina, contêm um aminoácido chamado fenilalanina, que atua sobre a zona do cérebro que controla o apetite. Também o elevado conteúdo proteico das algas ajuda a satisfazer o apetite, de uma forma natural, sem esquecer que a maioria  têm um suave efeito laxante, que favorece a perda de peso. As mais utilizadas para combater a celulite são a Fucus vesiculosus, uma variedade que contém uma grande quantidade de minerais e oligoelementos, entre os quais se salienta o iodo.

Graças ao seu elevado conteúdo em carotenos, as algas são ideais para preparar a pele para o bronzeado, pois favorecem a produção de melanina. Além disso, as algas apresentam outra vantagem: são descontaminantes. Graças a um ácido que contêm e que possui a propriedade de neutralizar a atividade dos metais pesados, protegem-nos da contaminação ambiental.

TIPOS DE ALGAS

  • Agar-agar

Saciantes. São as mais conhecidas, pois estão presentes, muitas vezes, nos pratos dos restaurantes chineses. Têm o aspeto de umas tirinhas brancas, quase transparentes, sem sabor, que se acrescentam cruas às saladas. Cozidas, usam-se como espessante, para conseguir uma textura gelatinosa em sobremesas.

Valor nutritivo. O seu principal interesse dietético prende-se com o facto serem um hidrato de carbono composto, pelo que possuem um grande poder saciante, sem proporcionarem calorias. Se pretende emagrecer, acrescente à sua salada, diariamente, 10 tiras de algas agar-agar.

Como preparar. Deixa-se de molho, durante meia hora; escorre-se, sem deitar fora a água – já que pode beber-se ou usar-se para sopa – e corta-se em tiras; finalmente, adiciona-se à salada.

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Erros das dietas hiperproteicas

AS DIETAS HIPERPROTEICAS ESTÃO NA MODA. NO ENTANTO, OS ERROS A ELAS ASSOCIADAS SÃO MUITOS. SAIBA QUAIS OS PRINCIPAIS E COMO EVITÁ-LOS.

 

Pela Dra. Daniela Duarte ,Nutricionista na Clínica Tejo Saúde, Parceira Fitness Hut- Grupo VivaGym

 

O primeiro erro das dietas hiperproteicas começa, precisamente, com o termo “dieta”. Este conceito, que anteriormente definia a alimentação de base diária, foi sendo transformado. Hoje em dia, o termo dieta associa-se a algo momentâneo. Algo cujo objetivo é seguir uma base alimentar no momento, cumprindo um determinado objetivo e, quando este for atingido, ter um término. Este é o primeiro erro: pensar, com fundamentalismo, numa “dieta” e não numa re-educação alimentar.

 

RESTRINGIR OS HIDRATOS DE CARBONO

Se costuma sentir dores de cabeça, cansaço, irritabilidade ou náuseas, saiba que é por não estar a consumir alimentos ricos em hidratos de carbono. Este grupo de macronutrientes fornece energia e, por isso, deve estar presente na alimentação diária, de forma moderada.

É frequente ocorrer a restrição quase completa de hidratos de carbono, tais como arroz ou massa, em dietas hiperproteicas. É certo que, quando existe uma restrição deste macronutriente, resulta numa grande redução de peso. Contudo, esta descida abrupta deve-se também a uma enorme perda de água. Após este processo, com a reintrodução destes alimentos, o ganho de peso ocorre novamente.

NÃO TER EM CONTA O ESTADO DE SAÚDE

Cada caso é um caso e não temos todos as mesmas necessidades energéticas diárias. Para pessoas com problemas renais, ácido úrico elevado ou outras patologias, as dietas hiperproteicas devem ser acauteladas, pois comprometem o seu estado de saúde.

EXCESSO DE GORDURAS SATURADAS

Existe a tendência para um consumo exagerado de proteínas de origem animal. Opta-se por um aumento do consumo de carne, inclusive de carnes vermelhas. É certo que estas são ricas em leucina, um aminoácido que ajudará na construção de massa muscular. No entanto, o consumo aumentado destes alimentos acaba por ser excessivo em termos de gordura saturada e, por isso, prejudicial à saúde. Este tipo de carnes influencia os níveis de colesterol e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

NÃO SABER ESCOLHER AS MELHORES FONTES DE PROTEÍNAS

Por vezes, esquecem-se as fibras e as proteínas de origem vegetal nas dietas hiperproteicas, existindo um défice de fibra e de outros nutrientes essenciais.

Se pretende aumentar o consumo de proteínas, existem diversos alimentos de origem vegetal que podem ajudá-lo e permitem manter uma alimentação moderada e segura. Opte por alimentos como a aveia, a quinoa, o tofu, ou seitan ou mesmo as leguminosas, como o feijão, grão e lentilhas.

ESQUECER OS VEGETAIS

Muitas vezes, o foco em aumentar as fontes proteicas é tal que acaba por se esquecer a importância dos vegetais, ficando em défice o aporte de vitaminas e minerais. É importante que este grupo de alimentos esteja presente, pelo menos, duas vezes por dia.

EXCESSO DE SUPLEMENTAÇÃO

Tal como o nome indica, são suplementos e não alimentos. Aqueles devem ser usados de forma complementar e não como substitutos de alimentos.

A suplementação deve ser usada em casos específicos, com precaução e orientação profissional.

FAZER DIETA DE FORMA AUTODIDATA

Do ponto de vista metabólico, somos todos diferentes, temos experiências de vida diferentes, gostos e hábitos diários distintos. Por isso, fazer a dieta que a amiga está a fazer, só porque deu resultado, não é a forma mais correta de fazê-lo de forma equilibrada para si.

Caso queira iniciar um processo deste género, deve recorrer a um profissional da área que aconselhe, de forma correta, a balancear o seu dia a dia alimentar.

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Optimize a recuperação do seu joelho no ginásio!

ATUALMENTE, É COMUM O APARECIMENTO DE PATOLOGIAS NOS JOELHOS POR UM VASTO NÚMERO DE RAZÕES. SAIBA QUE O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO PODE SER OTIMIZADO EM GINÁSIO, ATRAVÉS DE UMA CRITERIOSA SELEÇÃO DE EXERCÍCIOS.

 

Pela Profª Rita Franco, Licenciada em Ciências do Desporto e Educação Física pela Faculdade de Coimbra e em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde de Aveiro. Exerce funções no Holmes Place Arrábida como fisioterapeuta, personal trainer, instrutora de Pilates e Body Balance. Trabalha também como formadora na Holmes Place Training Academy, no âmbito do Pilates, Personal Training Foundation Course, Plataformas Vibratórias e Ginástica Abdominal Hipopressiva.

 

 

 

Visto a elevada diversidade de lesões que podem afetar o joelho, considera-se determinante a realização de um correto diagnóstico. Conhecida a lesão, qualquer processo de reabilitação deve ser orientado pelo olhar atento de um fisioterapeuta. No entanto, este processo pode ser otimizado através de uma criteriosa seleção de exercícios a realizar no ginásio. Venha descobrir alguns dos exercícios que se podem realizar após a cirurgia do ligamento cruzado anterior.

LESÕES NO JOELHO

O joelho é a articulação do corpo humano que mais sofre lesões. Trata-se de uma articulação complexa, com diversos componentes que a tornam vulnerável a vários tipos de traumatismos.

Esta articulação é formada pela extremidade inferior do fémur, que roda sobre a extremidade superior da tíbia, e pela rótula, um osso livre que desliza sobre a extremidade inferior do fémur. Existem também os ligamentos (ajudam a controlar os movimentos) e os meniscos (cartilagem situado entre o fémur e a tíbia, que absorvem o impacto).

As lesões mais comuns afetam o ligamento cruzado anterior e posterior, os ligamentos laterais e/ou o menisco.

LESÃO NO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

O ligamento cruzado anterior (LCA) é responsável por 86% da restrição do deslocamento anterior da tíbia (um dos ossos da canela, juntamente do o peróneo). A rutura deste ligamento causa instabilidade crónica no joelho e, caso não seja tratada, pode evoluir para lesão meniscal, degeneração articular e alterações articulares.

A lesão do LCA é muito comum no meio desportivo, principalmente nos desportos coletivos (futebol, rugby, basquetebol, por exemplo). A instabilidade causada pela sua rutura impossibilita a prática de ctividades desportivas que façam o movimento de pivot (rotação sobre o próprio eixo).

TRATAMENTO CIRÚRGICO: LIGAMENTOPLASTIA O.T.O

A ligamentoplastia de osso-tendão-osso (OTO) é considerada a técnica cirúrgica que apresenta melhores resultados e tem sido utilizada com consenso nos principais serviços de cirurgia do joelho no mundo, como primeira opção para reconstrução do LCA.

A presente técnica utiliza um excerto do tendão patelar homolateral por via de artroscopia. Deste modo, preserva a cápsula articular, diminui a incidência dos distúrbios de proprioceção, minimiza a atrofia muscular permanente, diminui a dor e edema pós-operatório e a consequente inibição muscular (Noronha, 2000).

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

DHI Global Medical Group: 50 anos a restaurar confiança!

EMPRESA LÍDER MUNDIAL EM RESTAURO CAPILAR, A DHI COMEMORA 50 ANOS DE EXISTÊNCIA E CONTA COM 2 CLÍNICAS EM PORTUGAL.

A DHI GLobal Medical Group foi fundada em 1970 por Konstantinos Giotis e dedica-se exclusivamente à pesquisa, diagnóstico e tratamento de doenças capilares e do couro cabeludo.

Com mais de 70 clínicas espalhadas pelos 5 continentes, a DHI ajudou mais de 250.000 homens e mulheres a tratar de forma eficaz a perda de cabelo.

O grande sucesso internacional deste grupo de clínicas ao longo destes anos deve-se, sobretudo, à inovação constante das técnicas, à padronização e certificação dos protocolos, aos instrumentos médicos utilizados e, obviamente, aos resultados mais naturais e satisfatórios.

Atualmente, utiliza o mais inovador e menos invasivo método de transplante capilar, o método DHI. Este método é alimentado pela tripla sinergia – Equipa Médica, Técnica e Instrumentos – e é oferecido exclusivamente pelas clínicas da DHI Global Medical Group.

O MÉTODO DHI

  • É indolor, uma vez que é administrada anestesia local e é um procedimento minimamente invasivo;
  • É realizado, em exclusivo, por uma equipa médica especializada, ao contrário da maioria das clínicas em Portugal;
  • Tem uma taxa de sobrevivência dos folículos capilares média de 97%, pelo menos mais 27% que qualquer outra técnica de transplante capilar;
  • Utiliza métodos de extração, conservação e implantação mais seguros e menos invasivos que geram resultados mais satisfatórios e naturais, devido à maior densidade capilar obtida;
  • Tem a possibilidade de não rapar o cabelo na intervenção, mantendo o penteado atual.

A DHI também se destaca na área da formação e educação. Fundou a London Hair Restoration Training Academy, a única academia do mundo que oferece formação certificada em restauro capilar, colaborando com grandes universidades europeias.

A DHI Portugal tem duas clínicas em Portugal, uma em Lisboa e outra no Porto, que estão abertas de segunda a sexta-feira, entre as 9h30 e as 19h.

DHI LISBOA

Rua Agostinho Neto, 28 B • 1750-006 Lisboa

(+351) 217 655 855

infodhiportugal@dhiglobal.com

DHI PORTO

Av. da Boavista, 1243 • Edif. Malo Clinic / 7º Piso • 4100-130 Porto

(+351) 226 000 430

infodhiportugal@dhiglobal.com

 


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Medicina Tradicional Chinesa: experiência milenar

A Medicina Tradicional Chinesa pode ser ainda um mistério para muitos, mas a sua existência milenar há muito que quebrou fronteiras. Em Portugal, a prática de medicinas chamadas não convencionais, onde se inclui a MTC, já está regulamentada e já se leciona a nível superior.

 

Na procura de solução para os seus problemas de saúde e, geralmente, aconselhados por amigos e familiares, a maioria das pessoas que recorre à Medicina Tradicional Chinesa (MTC) apresenta três características comuns: uma descrença na medicina convencional que, tentativa após tentativa, não lhes resolveu o problema de saúde; algum ou nenhum conhecimento sobre o funcionamento das Terapias Chinesas; e, apesar disso, a esperança de que estas lhes tragam melhoras.

Desde stress e depressões, insónias ou enxaquecas, passando por artrites, ciática, asma ou lombalgia, até excesso de peso, hemorroidas, paralisias ou arteriosclerose, os males que os atingem parecem não ter fim, estando por vezes enraizados.

O “segredo”

Sem quererem ser melhores ou piores do que as técnicas de tratamento convencionais, a verdade é que os processos terapêuticos chineses demonstram conseguir solucionar aquelas e outras patologias. O “segredo” é simples e radicalmente diferente dos métodos da medicina ocidental: estas práticas, em vez de curarem a doença em si, tratam o indivíduo, re-equilibrando a energia eletromagnética que o anima.

Ao longo dos seus cerca de 4 mil anos de existência, a Medicina Tradicional Chinesa, com todas as suas terapias e complementos, tem sido utilizada para tratar as maleitas que vão surgindo.

Esta medicina oriental tem por base o conceito de Homem como um todo e de que tudo é regido pela influência da filosofia Yin/Yang da energia vital Chi (equilíbrio entre o positivo e o negativo). Assim sendo, a associação aos Cinco Elementos (Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água) ajuda à relação com tudo o que existe, já que dita o equilíbrio cósmico e baseia-se na ideia de que a vida é um processo em constante mutação.

Os Cinco Elementos

Mais simples será se visualizarmos os cinco elementos como estações do ano até chegarmos às emoções e aos órgãos humanos. Ou seja, da mesma forma que as estações do ano se sucedem, os elementos vão transformando-se nos seguintes, num movimento cíclico sem fim. Cada fase desempenha um papel específico na manutenção do equilíbrio natural de toda a existência, e todas elas dependem umas das outras. O mesmo sistema funciona com o corpo humano, em que cada órgão tem a sua função e todos necessitam uns dos outros para funcionarem.

Ao dar-se um desequilíbrio entre os polos Yin e Yang, porque um está a “sobrepor-se” a outro, começa a surgir a doença. E os Cinco Elementos entram na relação com os órgãos humanos. Assim, a MTC associa a Madeira ao fígado e à vesícula e, em termos emocionais, à ira. Já o Fogo diz respeito à alegria diretamente ligado ao coração, ao pericárdio e ao intestino delgado; à Terra pertencem o estômago e o baço e, a nível emotivo, a preocupação. O Metal associa os pulmões e o intestino grosso, agregando a tristeza; e, por fim, à Água pertencem os rins e a bexiga, agregando o medo.

É desta forma que é feito o diagnóstico: subjacente à dor está uma emoção e, para combater o mal de que se padece, é necessário perceber qual o elo energético deficiente.

Esta medicina tradicional apresenta várias terapias e seus complementos, a maioria dos quais já goza de grande aceitação no Ocidente.

Acupuntura: a mais conhecida

A mais conhecida das práticas da MTC no Ocidente é, sem dúvida, a Acupuntura. É uma terapia externa, utilizada para prevenir e tratar os desequilíbrios energéticos, mediante a estimulação de zonas estritamente circunscritas da superfície cutânea, através de agulhas. São estes objetos metálicos filiformes que causam maiores reservas, mas a rapidez com que são aplicados torna o método indolor.

Com estas agulhas posicionadas nos chamados pontos de acupuntura, permite-se a harmonização do sistema energético do indivíduo. E o que são esses pontos? Cada alteração do sistema humano é um caso. Por todo o corpo existem pontos de acupuntura, que não são mais do que áreas na epiderme por onde “passam” os meridianos e que se entendem até às estruturas mais profundas dos órgãos. Será, portanto, uma espécie de circuitos elétricos por onde circula a energia, que os antigos chineses denominaram de Chi. Esta mesma cultura identificou 12 pares de meridianos, por onde esta energia penetra e que a agulha vai descongestionar, tonificar ou retirar o fluxo de energia dos diferentes órgãos ou sistemas, induzindo-a a circular de um modo equilibrado.

Apesar de não ser novidade para o universo chinês, só a partir dos anos 70 do século passado se começou a ouvir falar tanto da Acupuntura Craniana como da Auricular, sendo agora motivo de maior divulgação no Ocidente. Até porque os problemas cerebrais são já consideradas como as doenças do século XXI.

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Tosse é uma defesa do organismo!

A TOSSE É UM MECANISMO QUE SERVE PARA MANTER LIVRES AS VIAS RESPIRATÓRIAS. EMBORA NÃO SEJA NADA DE GRAVE, É MUITO INCÓMODA. EIS COMO ALIVIÁ-LA.

 

tosse é um ato reflexo, uma resposta fisiológica à irritação das vias aéreas, que funciona como um importante mecanismo de defesa do sistema respiratório, permitindo a expulsão de elementos nocivos, como poeiras, vírus e bactérias, entre outras substâncias.

A tosse é um sintoma frequentemente associado à constipação, podendo, no entanto, ter outras causas, nomeadamente:

  • doenças infecciosas;
  • ndoenças crónicas (DPOC, asma, refluxo gastroesofágico, insuficiência cardíaca congestiva, etc.);
  • inalação de fumo;
  • presença de corpos estranhos na garganta;
  • alguns medicamentos podem provocar tosse seca e irritativa;

Diagnosticar corretamente o que provoca a tosse é essencial para um tratamento adequado.

 

TIPOS DE TOSSE

A tosse é caracterizada de acordo com a sua duração (aguda ou crónica) e com a sua natureza (produtiva ou seca).

A TOSSE AGUDA surge de forma repentina e apresenta uma duração limitada no tempo (dias ou semanas), estando normalmente associada a infeções respiratórias agudas, como gripes ou constipações. Por norma, é passível de tratamento com aconselhamento farmacêutico.

A TOSSE CRÓNICA prolonga-se no tempo e pode ter origens múltiplas, sendo recomendada a consulta médica.

 

SECA OU PRODUTIVA?

A TOSSE SECA/IRRITATIVA/NÃO PRODUTIVA é caracterizada pela ausência de secreções. Esta tosse é desencadeada pela irritação e inflamação das vias respiratórias superiores, devido a vírus, bactérias ou substâncias irritantes (pó, fumo, etc.).

A TOSSE PRODUTIVA/COM EXPETORAÇÃO ocorre quando existe produção de muco.

É consequência de doenças infeciosas das vias respiratórias inferiores (traqueia, brônquios e pulmões), ou surgir ainda, como uma evolução da tosse seca.

 

EXPETORANTE OU ANTITÚSSICO?

Na maioria dos casos, a tosse é protetora e facilita a remoção de partículas estranhas e do excesso de secreções – tosse produtiva.

As substâncias expetorantes, como o cloridrato de ambroxol, podem facilitar este processo.

A tosse produtiva não deve ser suprimida com antitússicos, por conduzir à acumulação de secreções que podem atrasar a recuperação de uma infeção pulmonar.

A tosse seca não tem qualquer efeito protetor. Deve ser suprimida com antitússicos, nomeadamente o bromidrato de dextrometorfano, desde que não se suspeite de alguma situação mais grave.

 

Destaque

Tratamento não farmacológico da tosse

  • Beber muitos líquidos;
  • Evitar o álcool, a cafeína e o tabaco;
  • Humidificar o ambiente (temperatura entre 18 e 20ºC e humidade entre 60 e 80%);
  • Dormir com a cabeceira da cama ligeiramente elevada (para aliviar a tosse seca durante a noite);
  • Evitar esforçar a voz;
  • Descansar bastante.

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Saúde infantil de A a Z: sintomas e tratamentos

AS DOENÇAS INFANTIS DEVEM SER DIAGNOSTICADAS E TRATADAS PELO PEDIATRA. MAS É BOM CONHECER OS SINTOMAS DAS MAIS FREQUENTES, PARA SABER AVALIAR QUANDO SE DEVE LEVAR A CRIANÇA COM URGÊNCIA AO MÉDICO OU QUANDO SE PODE ESPERAR.

 

Nem todas as chamadas doenças infantis afetam todas as crianças; porém, é razoavelmente provável que o seu filho venha a sofrer algumas delas.

Embora todas as doenças devam ser diagnosticadas e tratadas pelo pediatra, pode ser útil conhecer os sintomas das mais frequentes, para saber como atuar numa primeira fase.

Existem regras que são comuns a todos os processos patológicos e que é bom estarem sempre presentes. Por exemplo: siga sempre e só o tratamento prescrito pelo pediatra, acatando de forma meticulosa as suas indicações e nunca dê à criança um medicamento que não tenha sido receitado pelo médico.

Na extensa lista de doenças infantis que motivam a maioria das consultas pediátricas, não incluímos as afeções ligeiras, que se curam sem tratamento, como a constipação comum, bem como as doenças de menor incidência e as crónicas, que necessitariam de uma informação mais detalhada.

 

Adenite (gânglios)

Inflamação de qualquer gânglio, geralmente do pescoço, mas também das virilhas ou das axilas. Costuma dever-se a uma infeção próxima: ouvidos, garganta, faringe, etc.

  • Sintomas – Aparição de um ou mais nódulos, que costumam localizar-se no pescoço.
  • Tratamento – Normalmente, à base de antibióticos, contra a infeção que provocou a inflamação.
  • Evolução – Os gânglios voltam, pouco a pouco, ao seu tamanho normal, quando desaparece a infeção. Se persistem, o médico deve avaliar a sua consistência e tamanho.
  • O que pode a mãe fazer – Evite que a criança apanhe frio na garganta.

 

Bronquite e bronquiolite

São duas doenças que se manifestam com inflamação dos brônquios ou das suas ramificações mais finas, os bronquíolos. Costumam ser produzidas por vírus.

  • Sintomas – Tosse abundante, com mucosidade e ruído ao respirar. Respiração acelerada e difícil. No caso da bronquiolite: sibilâncias, acessos de tosse, dificuldade aguda para respirar, adejo nasal (batimento das asas do nariz), expiração alargada e taquicardia.
  • Tratamento – Para a bronquite, a humidade é a melhor terapia. Para a bronquiolite, são precisos fármacos broncodilatadores. Se a dificuldade respiratória for grave, pode haver necessidade de internamento hospitalar. Se ocorrer sobreinfeção bacteriana, há que recorrer aos antibióticos.
  • Evolução – De 10 a 15 dias.
  • O que pode a mãe fazer – Humidifique o ar com vapor e dê à criança muitos líquidos, para fluidificar o muco.

Leia o artigo completo na edição de fevereiro 2020 (nº 302)


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Gravidez responsável

É ÓBVIO QUE INÚMEROS BEBÉS SÃO CONCEBIDOS SEM PREMEDITAÇÃO ALGUMA E NASCEM E DESENVOLVEM-SE SEM QUAISQUER PROBLEMAS. MAS SE OS FUTUROS PAIS TIVEREM A OPORTUNIDADE DE PLANIFICAR A CONCEÇÃO DO BEBÉ, É PREFERÍVEL QUE O FAÇAM, SEM DESCURAR NENHUM PORMENOR: TERÃO, ASSIM, MAIORES PROBABILIDADES DE QUE A GRAVIDEZ DECORRA COM TOTAL NORMALIDADE, BEM COMO DE QUE A CRIANÇA NASÇA FORTE E SAUDÁVEL.

 

Preparar uma gravidez exige mais do que planeamento familiar: requer adotar uma série de atitudes, muito simples, que proporcionem uma vida mais saudável e façam com que a conceção do bebé se produza nas melhores condições.

A maioria dos médicos aponta três meses de “preparativos” como suficientes, para chegar ao momento da conceção em condições ótimas.

Quem tem um estilo de vida pouco regrado –  algo de muito comum, nos dias de hoje –, deve consciencializar-se de que é necessária uma série de mudanças. Antes de mais, é fundamental viver de forma saudável, o que implica, entre outras coisas, afastar certos vícios, adotar bons hábitos alimentares e praticar exercício físico.

Ao longo deste artigo, apresentaremos uma lista de conselhos. Mas antes de a ler, uma advertência: essas sugestões não são apenas para a mãe; a conceção de um filho é responsabilidade de ambos os progenitores e, por isso, também o pai deve ter em conta a maioria dos conselhos.

CONSULTA MÉDICA

Qual é o estado de saúde dos futuros papás? Existe algum aspeto no historial médico de cada um, que possa contribuir para dificultar a gravidez? Por exemplo, as pessoas que sofrem de asma, diabetes, epilepsia, doenças renais, problemas cardíacos ou qualquer outra perturbação devem consultar o médico, antecipadamente.

Mas por muito saudáveis que os membros do casal pensem que são, não devem deixar de consultar o médico, para efetuarem análises de sangue e urina. Assim, poderão certificar-se de que estão nas melhores condições de saúde, para enfrentar o grande evento.

No caso da mulher, é indispensável verificar se possui anticorpos da rubéola. O facto de ter sido vacinada no passado não é garantia de imunidade, porque os anticorpos perdem a sua eficácia, após um certo período de tempo. Se não é imune, deve vacinar-se e esperar três meses, antes de tentar engravidar.

Por último, tanto homens como mulheres deveriam fazer uma análise genética, a partir dos 40 anos.

CONTRACETIVOS E MEDICAMENTOS

Tanto a pílula como o DIU devem eliminar-se três meses antes do momento em que se deseja conceber um filho. Para evitar a gravidez, durante esse período, podem usar-se preservativos. Isto porque a pílula pode alterar, de forma substancial, os níveis de certas substâncias no sangue e, no caso do DIU, retirá-lo com antecedência tem por objetivo fazer desaparecer a irritação do útero.

Quanto aos medicamentos, há que afastá-los, inclusive a aspirina, pois é anticoagulante.

A ELIMINAR

Não ao álcool, ao tabaco e a outros vícios, tanto para o homem como para a mulher. Numerosos estudos demonstraram que aqueles são fatores que podem dificultar a conceção e, pior ainda, podem afetar gravemente o feto. O álcool pode alterar a fertilidade, bem como o embrião em desenvolvimento. Fumar pode influenciar a produção de espermatozoides e, inclusivamente, provocar o aborto, anormalidades fetais e, por último, a morte súbita dos recém-nascidos.

EXERCÍCIO FÍSICO

O exercício é benéfico para toda a gente; e a preparação para a gravidez é uma boa desculpa para começar.

Nadar e andar são exercícios moderados e muito saudáveis, constituindo, portanto, excelentes escolhas. O exercício ajuda a animar o espírito e, no caso da mulher, fortalecerá os músculos da zona baixa das costas, a barriga e as pernas, o que lhe tornará mais fácil a futura gravidez.

Leia o artigo completo na edição de fevereiro 2020 (nº 302)


Gravidez responsável publicado primeiro em https://saudebemestar.com.pt/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Sexo na menopausa: caminhos para uma sexualidade plena

AS MUDANÇAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS QUE OCORREM DURANTE A MENOPAUSA TRANSFORMAM O SEXO NUM PROBLEMA PARA A MAIORIA DAS MULHERES. NO ENTANTO, UMA SEXUALIDADE PLENA E SATISFATÓRIA É PERFEITAMENTE POSSÍVEL.

 

A vida, em todas as suas fases, é feita de ciclos, uns mais complicados do que outros. A menopausa é um desses ciclos, mas não necessariamente o mais doloroso.

Se pensarmos bem, o processo de envelhecimento ocorre desde que nascemos; simplesmente, damos mais importância a esta realidade quando as funções vitais começam a escassear. Uma dessas funções vitais é a perda da capacidade reprodutiva nas mulheres. É aqui que reside um dos maiores problemas psicológicos associados à menopausa: a alteração da vida sexual.

FANTASMAS E PRECONCEITOS

É comum ouvir dizer-se que, com a chegada da menopausa, o desejo sexual pode diminuir. É verdade, pode diminuir, mas apenas se a mulher assim o desejar, porque na realidade esta alteração não é condição obrigatória da “passagem” pela menopausa. A capacidade de obter prazer sexual não declina ou acaba com o aumento da idade. Carícias são agradáveis sempre. Carinho é sempre bom de dar e receber. A capacidade e a emoção do amor não perguntam a idade a ninguém! Sendo assim, porquê esconder-se atrás de fantasmas e preconceitos?

Sabemos que a nossa cultura vive um ideal de juventude, no qual a sexualidade nas pessoas com mais de 50 anos é quase um tabu. É a imagem do sexo a pertencer apenas à juventude, onde os feios, os velhos e os fracos – todos aqueles que não têm um corpo em consonância com os ideais – nem devem sequer pensar nisso. Nesta linha de pensamento, muitas mulheres lamentam a beleza perdida e não conseguem conviver com um corpo que se modificou com o passar dos anos. Afinal, segundo estes preconceitos, quem poderia interessar-se por um corpo flácido?… É aqui que muitas mulheres decidem que a sua vida sexual chegou ao fim, porque acham que “já não têm idade”.

SINÓNIMO DE LIBERDADE

De acordo com vários estudos, entre 20 e 50 por cento das mulheres na idade da menopausa experimentam disfunções sexuais de origem psicológica, com inibição do desejo sexual. São elas que têm de enfrentar pressões relativas ao seu papel na sociedade. Muitas das expetativas e funções relacionadas com a maternidade poderão tornar-se num pesado fardo para a mulher. É que, criados os filhos, as mulheres são assaltadas por dúvidas sobre o seu novo papel. Quando termina a idade reprodutora, é comum multiplicarem-se os sentimentos de desvalorização pessoal, traduzidos em repúdio pelo corpo e pelo companheiro, bem como uma má imagem de si própria, aliada a uma posição de incompetência.

Contudo, para outras mulheres, esta nova etapa da vida é sinónimo de liberdade, de poder assumir a sua sexualidade sem o risco de uma gravidez indesejada, sem a pressão dos filhos pequenos – que atrapalham o sono ou que ocupam muita da sua atenção – e, muitas vezes, já sem a pressão da realização profissional.

ALTERAÇÕES E SOLUÇÕES

As duas principais alterações que ocorrem com a menopausa a nível sexual são a atrofia da mucosa vaginal e a redução da lubrificação, devido à quebra na produção de estrogénios. Com estas ocorrências, a mulher pode sentir um certo desconforto no início da penetração vaginal. Esta é a principal razão/desculpa para não ter vontade de iniciar a “dança do amor”.

No entanto, a solução é muito fácil, dado que o desconforto pode ser diminuído com o incremento do tempo de carícias preliminares ou anulado com o uso de um creme lubrificante, assim permitindo que a ação sexual seja agradável em todas as etapas.

Mas o diálogo com o parceiro e a procura de posições confortáveis para ambos pode ser a melhor solução para um desfecho agradável.

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Dificuldades sexuais: o rigens e soluções

QUANDO UMA PESSOA ESTÁ DOENTE OU DEBILITADA, O CORPO NÃO CONSEGUE REAGIR NORMALMENTE AOS ESTÍMULOS SEXUAIS. O CANSAÇO E OS DISTÚRBIOS HORMONAIS ESTÃO ENTRE OS FATORES QUE PODEM REDUZIR O IMPULSO SEXUAL. ESTE ENCONTRA-SE, TAMBÉM, INTIMAMENTE LIGADO AO ESTADO PSICOLÓGICO DA PESSOA. MAS, COM A ABORDAGEM TERAPÊUTICA ADEQUADA, QUASE TUDO TEM SOLUÇÃO.

 

A satisfação sexual está intimamente ligada ao estado de espírito. Uma pessoa confiante e feliz aprecia os aspetos positivos e agradáveis da vida, incluindo a vida sexual. Para poder apreciar a atividade sexual, a pessoa tem de deixar de lado as suas inibições, ter intimidade com o parceiro e sentir-se descontraída e confiante em relação ao seu corpo.

Se a pessoa é infeliz, insegura ou está perturbada, o seu comportamento sexual é afetado. As preocupações com trabalho ou dinheiro podem gerar sentimentos de ansiedade; o mesmo se passa com os problemas da relação: não se dar bem com o/a parceiro/a, duvidar da fidelidade do outro ou sentir-se culpada/o por ser infiel.

Os problemas também podem ter origem na falta de autoestima no campo sexual. Um indivíduo que se acha pouco atraente, pouco experiente, muito velho ou muito gordo para dar ou receber prazer sexual acaba por não conseguir realmente ter prazer.

Perspetivas negativas sobre a sexualidade podem, também, impedir o prazer. Os pais, por exemplo, podem transmitir aos filhos a convicção de que a atividade sexual é imoral.

E há pessoas com problemas derivados de situações da infância não resolvidas: divórcio dos pais, falta de popularidade, perseguições na escola ou falta de amor na idade do crescimento. Embora possa parecer que estas questões não estão diretamente relacionadas com a vida sexual, elas podem ter um efeito profundo na autoestima e no comportamento da pessoa, ao chegar à idade adulta.

EFEITO DOS MEDICAMENTOS

Embora muitos problemas sexuais possam ser induzidos psicologicamente, outros há que são de natureza puramente física.

Por exemplo, vários medicamentos podem ter um efeito negativo na vida sexual. Entre 10 e 15% dos homens que tomam medicação anti-hipertensiva sentem diminuição do desejo sexual e dificuldades de ereção. Sabe-se, igualmente, que doses elevadas do mesmo tipo de medicamentos originam dificuldades de orgasmo nas mulheres.

Alguns dados sugerem que os medicamentos para a angina de peito causam dificuldades de ereção em cerca de 10% dos doentes. Outros medicamentos mais vulgares, como os anti-histamínicos, que secam as secreções nasais dos doentes, podem inibir a lubrificação vaginal e tornar o sexo doloroso. Os diuréticos, receitados para a insuficiência cardíaca congestiva, podem reduzir o desejo sexual e causar problemas de ereção em 20 a 25% dos doentes do sexo masculino. A medicação para as úlceras pépticas pode reduzir os níveis de testosterona e provocar problemas de impotência, em cerca de 12% dos doentes do sexo masculino. E a medicação usada na epilepsia pode provocar disfunções sexuais e reduzir o desejo sexual, em homens e mulheres.

Quando as pessoas têm dificuldades sexuais devido a um medicamento receitado pelo médico, este pode reduzir a dose ou alterar a medicação. As pessoas reagem de forma diferente e nem todas sofrem os mesmos efeitos secundários com o mesmo medicamento. Na maioria dos casos, é possível encontrar um medicamento que trate uma doença, sem afetar o comportamento e a reação sexual.

Álcool e desempenho

Embora o consumo de álcool possa tornar as pessoas menos inibidas, os seus efeitos negativos no desempenho sexual estão amplamente documentados. O álcool, após o efeito euforizante, deprime o sistema nervoso; por isso, depois de algumas bebidas, as pessoas têm reações sexuais diminuídas, o que dificulta o orgasmo.

O álcool também dilata os pequenos vasos sanguíneos em todo o corpo, o que significa que o afluxo e acumulação de sangue no pénis e nas paredes da vagina é menor. Assim, pode ser difícil aos homens manter a ereção e às mulheres ter lubrificação vaginal. A menor lubrificação vaginal também é causada pelo efeito desidratante do consumo de bebidas alcoólicas.

Segundo os terapeutas americanos Masters, Johnson e Kolodny, em 40 a 50% dos homens alcoólicos, o impulso sexual é reduzido ou inexistente. Isto acontece porque as toxinas do álcool afetam diretamente a testosterona, a mais importante hormona sexual masculina; os testículos encolhem e a produção de testosterona diminui muito. Além disso, estes níveis mais reduzidos de testosterona são rapidamente destruídos pelos níveis aumentados de enzimas hepáticas, outro efeito secundário do alcoolismo. Nas mulheres alcoólicas, 30 a 40% declaram ter problemas de excitação sexual e cerca de 15% afirmam ser incapazes de atingir o orgasmo ou sofrer uma redução significativa da intensidade e frequência do orgasmo.

Leia o artigo completo na edição de fevereiro 2020 (nº 302)

 


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