terça-feira, 31 de março de 2020

A SAÚDE E BEM-ESTAR está empenhada em manter a máxima proximidade com os seus leitores nesta época de afastamento social. Por isso, aderimos ao movimento #EuLeioEmCasa e passámos a disponibilizar a revista mensal também em formato digital, com acesso totalmente gratuito, durante o período de quarentena.

Fica aqui a promessa de continuarmos a editar mensalmente, no mais rigoroso respeito pelo isolamento social físico (em papel e agora em formato digital), refletindo sobre a pandemia, mas não fazendo dela o tema único da revista.

Não iremos alimentar o medo, a desinformação e o sensacionalismo. Manteremos as nossas secções e rubricas, na tentativa de promover a normalidade possível, como sempre, com a preciosa colaboração dos “nossos” médicos e especialistas, transmitindo opiniões e conselhos fundamentados, para uma informação rigorosa e credível, tal como habituámos os nossos leitores.

Aqui fica a edição de ABRIL– nº 304, que chegará à banca nos próximos dias e que poderá ser encontrada, como habitualmente, em papelarias, postos de abastecimento e super/hipermercados.

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SAUDE E BEM-ESTAR 304 abr20 – 12Mb

 

 

 


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Pilates em família

Ensine o seu filho a brincar com postura sem sair de casa!

Pela Profª Rita Franco, Fisioterapeuta, Personal Trainer, instrutora de Pilates e Body Balance no Holmes Place Arrábida Shopping. Trabalha também como formadora na Holmes Place Training Academy, no âmbito do Pilates, Personal Training Foundation Course, Plataformas Vibratórias e Ginástica Abdominal Hipopressiva

 

Atuamente, vivemos tempos de pandemia, uma situação que nunca nenhum de nós imaginou viver. Somos “obrigados” a ficar em casa para nos protegermos a nós e aos que gostam de nós. No entanto, apesar de não sabermos o que nos espera o dia de amanhã, de uma coisa podemos ter a certeza: este vírus obrigou-nos a olhar para dentro e a passar mais tempo no seio da nossa familia.

Vamos aproveitar estes preciosos momentos e fazer exercício físico de forma divertida. Partilhamos alguns exercícios de Pilates que pode fazer em casa com os seus filhos!

Princípios de Pilates

Oito são os princípios básicos pelos quais a técnica se rege, sendo eles a concentração, respiração, centralização, controlo, precisão, fluidez, isolamento e rotina. Os exercícios são sempre adaptados às condições do indivíduo, e o aumento da dificuldade respeita as características e habilidades individuais.

Pilates e as Crianças

A Postura é um hábito que se adquire! Assim, uma boa ou má postura resulta de ações repetidas e na criança, devido à sua grande flexibilidade, esta tem tendência a ficar em posições erradas, apesar de se sentir confortável. Revela-se desde modo importante desenvolver a manutenção do correto alinhamento corporal, visto que alterações posturais na infância podem predispor a condições denegerativas da coluna na vida adulta.

O Pilates protege as crianças de lesões precoces, ajuda no desenvolvimento psico-motor e aumenta a probabilidades de se tornarem adultos ativos e mais felizes. O método exercita a mente e o corpo, através do brincar, desenvolve a aprendizagem, por meio de exercícios diferentes e divertidos.

Benefícios

Os principais benefícios da prática regular de Pilates em família são:

  • Pode ser praticado por qualquer pessoa
  • Exercícios são suaves e acessíveis
  • Promove um realinhamento postural
  • Melhora o equilíbrio, resistência, flexibilidade e mobilidade articular
  • Melhora a coordenação motora e o controlo da respiração
  • Fortalece, alonga e equilibra toda a musculatura que envolve a coluna vertebral
  • Alivia as dores e tensões musculares de origem postural
  • Ajuda na prevenção e na redução de futuras lesões
  • Aumenta a força e o controle do “centro”
  • Promove um alívio do stress
  • Melhora o desenvolvimento da consciência corporal
  • Aumenta o bem-estar e melhora a qualidade de vida
  • Mantém o corpo em harmonia e equilíbrio
  • Especificamente para as crianças também ajuda no aumento da atenção e concentração; melhoria da coordenação motora; aumento do desenvolvimento psicomotor; regulação do sono e no desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais
  • Promove a conexão familiar

Pilates em família

 

Os exercícios de Pilates são simples e divertidos. É uma excelente ferramenta para passar o tempo em casa, cuidando do corpo e da mente com os seus “mais que tudo”! Experimente os seguintes exercícios:

Prescrição de Exercício

Frequência 3 X semana
Duração 60 min
Repetições 10 (máximo de 10 repetições ou até onde a criança consegue manter o alinhamento correto)
Alinhamento Postural no Pilates

(posição de pé)

  • Pernas afastadas à largura da anca
  • Joelhos destravados
  • Coluna neutra
  • Ativação do centro
  • Ativação do Transverso Abdominal a 30 % (imaginar que tem um cinto à volta da cintura que aperta no 3º furo)
  • Ativação do Pavimento Pélvico (imaginar que está com vontade de ir à casa de banho)
  • Respiração lateral torácica
  • Peito aberto
  • Olhar direcionado em frente
  • Alongamento axial (sensação de que um fio puxa o topo da cabeça na direção do teto)

 

1) Bater as asas

Objetivo: força de centro e estabilização da cintura escapular

Posição inicial: progenitor e filho em decúbito dorsal com as pernas elevadas, joelhos flectidos a 90º com a anca; canelas paralelas ao solo; pés da criança apoiados nos pés da mãe/pai; tronco elevado 45º e braços estendidos.

Execução: ao expirar realizar 5 batimentos rápidos com os braços estendidos e ao inspirar bater outras 5x os braços, até completar 100 movimentos (no máximo).

2) Ponte levadiça

Objetivo: mobilidade da coluna vertebral; estabilização da cintura pélvica e fortalecimento dos membros inferiores.

Posição inicial: progenitor em decúbito dorsal com os braços apoiados na parte lateral do tronco; joelhos fletidos e pés paralelos apoiados no chão. Filho sentado em cima da anca no progenitor.

Execução: ao expirar elevar a anca e articular a coluna subindo vértebra por vértebra até apoiar a região das omoplatas. Na inspiração descer a coluna até apoiar as nádegas no colchão, sem o filho perder o equilíbrio.

3) Levanta preguiça

Objetivo: força do centro, mobilidade lombo-pélvica e estabilização da cintura escapular

Posição inicial: progenitor e filho na posição de sentado com as pernas estendidas e braços estendidos à frente.

Execução: Ao expirar fazer uma retroversão da bacia e descer a coluna e apoiando vértebra por vértebra no colchão. Inspirar na posição de deitado e levar os braços trás da cabeça. Ao expirar subir a coluna de forma controlada. Inspirar na posição de sentada.

4) Prancha de Surf

Objetivo: força do centro, estabilização da cintura pélvica e escapular.

Posição inicial: progenitor em posição de prancha; braços estendidos à largura dos ombros; coluna neutra e abdominal activado. Filho deitado no colchão por baixo do progenitor.

Execução: o progenitor mantém a posição e sem oscilar o corpo lateralmente, dá “mais 5”, tocando na mão do filho alternadamente (pedir à criança para contar até 10).

5) Caranguejo

Objetivo: mobilidade da coluna vertebral e força do centro.

Posição inicial: sentado sobre os ossos da bacia com as pernas cruzadas e as mãos a segurarem na parte lateral dos tornozelos.

Execução: ao inspirar inclinar posteriormente a bacia e descer com a coluna enrolada até ao chão controladamente, até chegar à região das omoplatas. Ao expirar retornar à posição inicial e na posição de sentado trocar as pernas.

6) O Mergulho do Cisne

Objetivo: mobilidade da coluna vertebral para extensão

Posição inicial: decúbito ventral com os cotovelos flectidos e mãos apoiadas próximo da linha do peito; coluna ereta; abdominal activado e pernas paralelas.

Execução: ao expirar estender os cotovelos e a coluna. Ao inspirar retorna à posição inicial.

7) Mesa amovível

Objetivo: força da musculatura interna da coluna; estabilidade da cintura pélvica e escapular.

Posição inicial: posição de caixa com a anca alinhada com os joelhos e os ombros alinhados com os pulsos; coluna neutra e abdominal activado.

Execução: ao expirar o progenitor estende o braço oposto ao do filho e toca-lhe na mão. Ao inspirar retorna à posição inicial e troca de lado.


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sexta-feira, 27 de março de 2020

A SAÚDE E BEM-ESTAR está empenhada em manter a máxima proximidade com os seus leitores nesta época de afastamento social. Por isso, aderimos ao movimento #EuLeioEmCasa e passámos a disponibilizar a revista mensal também em formato digital, com acesso totalmente gratuito, durante o período de quarentena.

Fica também aqui a promessa de continuarmos a editar mensalmente, no mais rigoroso respeito pelo isolamento social físico (em papel e agora em formato digital), refletindo sobre a pandemia, mas não fazendo dela o tema único da revista.

Não iremos alimentar o medo, a desinformação e o sensacionalismo. Manteremos as nossas secções e rubricas, na tentativa de promover a normalidade possível, como sempre, com a preciosa colaboração dos “nossos” médicos e especialistas, transmitindo opiniões e conselhos fundamentados, para uma informação rigorosa e credível, tal como habituámos os nossos leitores.

Para já, aqui fica a edição de MARÇO – nº 303, que ainda pode encontrar nas bancas, postos de abastecimento e super/hipermercados.

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quinta-feira, 26 de março de 2020

Mattel propõe 10 conselhos para este período de recolhimento

Com a ajuda da psicóloga educacional Vera Ribeiro da Cunha, a marca de entretenimento infantil apresenta um conjunto de sugestões para aproveitar, da melhor forma, este tempo em família.

 

A Mattel, marca internacional líder em entretenimento infantil, preparou com a ajuda de Vera Ribeiro da Cunha, psicóloga educacional, um conjunto de 10 conselhos que ajudam a coordenar o teletrabalho com o entretenimento e aprendizagem infantil em casa. Com o encerramento das escolas e a limitação de deslocação com que os portugueses se deparam nos dias de hoje, o que antes era rotina tornou-se agora num verdadeiro desafio. Longe de ser um problema, o contexto atual traduz-se numa oportunidade para juntar pais e filhos numa experiência inigualável.

Os conselhos:

1- Manter a calma e a tranquilidade. Os filhos são o reflexo dos pais e absorvem tudo. É importante explicar às crianças que se está a passar por um momento singular na vida e que durante uns tempos as coisas vão ser diferentes.

2 – Elaborar um plano diário para a “sanidade mental” de todos. Os horários de trabalho dos filhos e dos pais têm de ficar bem estabelecido. Se possível, deve arranjar-se um local que sirva de escritório. Se ambos os adultos estiverem em teletrabalho, é preferível que as reuniões laborais não sejam nas mesmas alturas, para que esteja sempre alguém disponível para ajudar os filhos.

3 – Manter uma rotina. Crianças e jovens devem acordar no horário habitual, vestirem-se adequadamente e alimentarem-se de forma saudável para depois se dedicarem às tarefas escolares. O mesmo se aplica aos pais. Os ritmos biológicos devem ser mantidos e, embora o dia a dia seja passado em casa, deve trocar-se o pijama pela “roupa normal”. As rotinas trazem consigo a “certeza” do que vai acontecer, passando essa sensação de segurança às crianças.

4 – Além do plano de atividades, para simplificar deve também criar-se um plano de tarefas domésticas e de refeições. Todos devem ajudar. Assim, é possível promover as relações familiares, a interajuda e a responsabilidade de cada um. As crianças devem fazer a sua cama, colocar a roupa suja no cesto, ajudar a dobrar roupa e os mais velhos já podem ajudar mesmo na confeção das refeições. Sem saber, estão a reforçar-se laços afetivos, momentos de partilha e, de certa forma, a educar-se os filhos para serem responsáveis e autónomos.

5 – Limitar o tempo dos ecrãs. Por mais tentador que seja, demasiadas horas em frente a um ecrã são vivamente desaconselhadas.

6 – Explorar a criatividade. O momento é ideal para dar um novo destino às revistas, jornais velhos e materiais reciclados. Podem fazer-se colagens, entre outras atividades. Para procurar ideias basta aceder-se à Internet. Com isto trabalham-se as noções espaciais, matemáticas e sociais, mesmo sem saber.

7 – Recorrer também a jogos e brinquedos que promovam, simultaneamente, a diversão e a aprendizagem. Nada melhor do que um jogo de tabuleiro, cartas, jogo do galo, stop ou mímica para entreter, seja entre irmãos ou até mesmo entre a família toda. Acampar na sala, fazer um piquenique na varanda, elaborar teatros através de uma história, etc. Recorrer à fantasia e à imaginação para se passar bons momentos em família é também uma boa alternativa.

8 – Pôr o corpo a mexer. No plano referido anteriormente, é necessário não esquecer a atividade física. Tendo em conta que nem todas as famílias têm casa com jardim para as crianças correrem, é importante para a saúde manter o corpo em movimento. Pais e filhos poderão recorrer à Internet para fazer exercício em casa ou pôr música para dançarem todos juntos no meio da sala. É terapêutico.

9 – Utilizar as plataformas das redes sociais para manter as relações de amizade. Para as crianças que ainda não são autónomas e que não têm idade para terem essas aplicações, poderá fomentar-se estes laços de amizade também com os familiares. Eles agradecem.

10 – Desfrutar do tempo em recolhimento em família porque, na verdade, é um autêntico privilégio conseguir ver os filhos crescer. O ideal é dançar, cantar, rir bem alto, para que as gargalhadas contagiem os vizinhos, conversar mais, brincar mais, mimar mais, criar boas memórias nos mais pequenos.

Brincar para Aprender

Por seu lado, Céline Ricaud, Head of Marketing de Espanha e Portugal da Mattel, declarou: “Sabemos que muitos pais estão à procura de formas de lidar com a atual situação com os seus filhos em casa. De mãos dadas com uma psicóloga e como especialistas em brinquedos há 75 anos, queremos ajudar e acompanhá-los nesta fase extraordinária, oferecendo maneiras divertidas de passar o tempo em família. Os jogos, tanto para as crianças como para os adultos, apresentam diversos benefícios: promovem a diversão, a aprendizagem, os bons momentos em família e contribuem para a redução dos níveis de stress. Desejamos que todos descubram que podem desfrutar juntos destes momentos”.

Embora seja importante que as crianças estabeleçam uma nova rotina semelhante à que seguiam até aqui, esta é uma boa oportunidade para brincar mais e, acima de tudo, aproveitar a brincadeira para aprender. Nesse sentido, a Mattel selecionou os melhores jogos e brinquedos para aproveitar, de forma lúdico pedagógica, este período em casa.

Jogos para aprender em família

Os jogos de tabuleiro são perfeitos para desfrutar do tempo em família e, na verdade, muitas delas já contam com um baralho de cartas UNO, um jogo de Scrabble ou de Pictionary em casa.

As famílias já conhecem os jogos e todas as suas regras, por isso agora é a altura certa para dar um passo em frente, aproveitar ao máximo a aprendizagem e rever diversas matérias nestes desafios divertidos.

Com o UNO poderão brincar e aprender com os números, através de somas e multiplicações, e até mesmo com as cores, no caso das crianças mais novas. Os pais poderão propor aos filhos desafios de agilidade e rapidez para que estes descubram, o mais depressa possível, os resultados das somas ou multiplicações de diferentes cartas. Poderão também, transpondo o cenário para as letras, desafiá-los a criarem palavras ou expressões com o Scrabble, ou até mesmo estimular a sua criatividade e psicomotricidade com o Pictionary.

Jogos para crianças e bebés até aos 3 anos

Para os mais pequenos, qualquer jogo é uma nova descoberta. É o momento ideal para continuar a trabalhar as suas habilidades psicomotoras, aprendendo a empilhar e construir com os Mega Bloks. Além de construir podem também destruir as suas obras de arte, o que acaba por ser igualmente divertido.

Quando os pais brincam com os seus filhos, ajudam-nos a desenvolver a sua criatividade, coordenação, destreza e capacidade de resolução de problemas. E se para isso utilizarem a sua mascote preferida, como o Cãozinho Aprender e Brincar da Fisher-Price, brincar pode ser ainda mais divertido. Este é o momento para voltar a ser criança.

Brinquedos para crianças entre os 3 e os 7 anos

Brincar com bonecas e bonecos prepara as crianças para o futuro, uma vez que estimula a sua imaginação, autoexpressão e criatividade. Onde um adulto vê uma casa ou um carro de brincar, uma criança vê diversas coisas e um sem número de histórias maravilhosas para contar. A quantidade de histórias que podem ser criadas em torno de bonecas como a Barbie, Enchantimals ou Cloudees são praticamente infinitas.

Construir pistas, fazer corridas e desfrutar dos choques entre dois ou mais carros é divertido para as crianças, mas também para os adultos. Com carros, pistas e acrobacias, as crianças podem experimentar, desenvolver habilidades para a resolução de problemas e estimular a sua criatividade e imaginação. A Hot Wheels também desperta e incentiva o espírito de desafio e competição saudável nas crianças, de forma a alcançarem sempre o seu potencial máximo.

 

 

 


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Tríade de resistência

Em tempos de stress, preste atenção às suas próprias necessidades e emoções. Envolva-se em atividades que aprecie e tente relaxar. Faça exercício regularmente, mantenha rotinas regulares e coma comida saudável (Organização Mundial de Saúde, 2020).

 

Pela Dra. Cassiana Tavares, Psicóloga; Investigadora em trabalho e saúde; Clínica Tejo Saúde parceira Fitness Hut – Grupo Viva Gym
Estamos envolvidos numa nuvem de emoções: a maioria de nós ainda está a tentar perceber o que está a acontecer. No mesmo dia, é normal sentirmos confusão, raiva, otimismo. Por causa da incerteza. Por vivermos algo inesperado e com efeitos potencialmente negativos. Mas há uma tríade que nos pode ajudar: sono, alimentação e exercício físico. Estas três coisas equivalem a estar ligado à corrente elétrica.
O sono e a estabilidade emocional protegem-nos dos efeitos do stress. Quando dormimos bem, temos melhor capacidade de lidar com as emoções. E se ainda está em teletrabalho, precisa do sono para o ajudar a manter o seu desempenho: durante o sono, o cérebro processa e “arquiva” a informação. Os adultos precisam (normalmente) de dormir sete a nove horas. Evite ver as notícias ou navegar nas redes sociais perto da hora de dormir. Reduza a luz e sinta o cansaço.
A alimentação é uma prioridade. A alimentação é o seu combustível. Para sentir-se enérgico ao longo do dia, aposte em cinco refeições, ricas em vitaminas, fibras e minerais. Se já tem um plano alimentar, siga-o neste período.
O exercício físico é uma atividade prioritária para recuperar e manter o equilíbrio
psicológico. Quando eu inicio um processo de acompanhamento em consulta
psicológica, um dos primeiros compromissos que peço à pessoa é que inicie uma
atividade física regular. Isto porque a evidência científica mostra-nos que as pessoas que
incluem exercício físico na sua rotina lidam melhor com o stress. Também o exercício é
um abafador dos efeitos maus do stress. Permite-nos libertar a tensão que temos e dá-nos
uma sensação de bem-estar, que fica gravada em nós. O exercício desafia-nos. É
uma prova de superação física e psicológica. Isso também fica gravado em nós e
funciona como um recurso, quando voltamos a lidar com o stress. Basicamente, está a
dizer ao seu corpo e à sua mente que é capaz.
Se neste momento não faz nada, comece. Basta conseguir fazê-lo uma vez e iniciou o
rastilho! Depois, é só repetir – até chegarmos às três vezes por semana. Neste período,
acompanhe a informação disponível, pesquise nas redes sociais ou siga
as instruções do seu Personal Trainer para manter um plano de exercício.
Vivemos um período extraordinário que estamos comprometidos em ultrapassar. Em
Portugal e no mundo, fazem-se esforços por preservar vidas humanas, a nossa
economia, a educação das crianças, a produção de bens essências. A vida continua –
apesar de não estar igual. E exatamente porque tudo está diferente à nossa volta, trazer
estrutura à nossa vida é uma palavra de ordem. Mantenha uma rotina estável,
escrevendo a sua agenda diária. Uma coisa que pode ajudar é fazer planos semanais. Se
já não está a trabalhar e quer usar o tempo livre para descansar, ver séries, ler livros,
aproveite mesmo. Se calhar, é a primeira vez que tem tempo para isso. Faça-o, mas
mantenha horários para acordar, alimentar-se, esse lazer e claro, exercício físico.
Seja qual for o seu plano, inclua a tríade de resistência: sono, alimentação e exercício
físico.
Até breve! Fique ligado à corrente.


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Liga Portuguesa Contra o Cancro reforça apoio online aos doentes oncológicos e suas famílias

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) reforçou o seu apoio social online face à situação atual de pandemia de Covid-19, num apoio claro aos doentes oncológicos e suas famílias.

A LPCC mantém o serviço de apoio social através dos seus Núcleos Regionais e das consultas de psico-oncologia em formato não presencial. Também as suas linhas informativas – Linha Cancro e Linha Pulmão, estarão a funcionar em pleno e o Serviço de Apoio Jurídico também, em formato não presencial.

Todas as iniciativas da LPCC que envolvem contacto direto com a população estão suspensas.

Para que os doentes oncológicos, familiares e amigos possam esclarecer as suas dúvidas, reforçamos os contactos das Linhas de Apoio à população.

Contactos:

  • Linha Cancro – 808 255 255
  • Linha Pulmão – 808 259 259

Para mais informações, consulte: www.ligacontracancro.pt


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quarta-feira, 25 de março de 2020

Como relaxar em tempos de quarentena

Entre as lides domésticas, o teletrabalho, o exercício físico e outras tarefas que preenchem o nosso dia a dia em tempos de quarentena, o nosso corpo e saúde mental pedem para parar. Para respirar e reencontrar-se.

 

Pela Profª. Teresa Viana
Professora de Yoga e Meditação no Holmes Place

A pensar em todos aqueles que se encontram em isolamento voluntário, e também aqueles que continuam a trabalhar fora de casa a garantir que o país não para na sua totalidade, partilhamos estes exercícios de relaxamento – tão importantes para o bem-estar do nosso corpo e da nossa mente. Vamos deixar de lado, por momentos, toda a preocupação, stress, angústia e tristeza que nos invade, para termos tempo para nós e, simplesmente, relaxar.

Relaxamento através da respiração OM AH HUM.

Neste relaxamento, o mantra OM AH HUM funde-se com a respiração. São entoados mentalmente. Mantra vem da palavra “Manas” e “Tra”. “Manas” significa mente e “tra” proteção. O mantra é o que protege a mente.
O OM representa a energia da existência, o AH simboliza a interação (a energia que anima a forma física e a mantém viva) e HUM representa a criatividade (todos os pensamentos, perceções e atividades).
Juntos simbolizam o corpo, a mente e o espírito iluminado.

Vamos então à prática:

1) Deite-se de costas no chão com os braços ao lado do corpo. Afaste os pés à largura da anca. Caso seja mais confortável, apoie a cabeça numa almofada e coloque outra almofada por baixo dos joelhos. Relaxe os músculos da face e toque ao de leve no palato (junto à raiz dos dentes do maxilar superior) com a ponta da língua. Inspire profundamente e expire libertando a tensão do corpo, as vezes que forem necessárias.

2) Durante a inspiração entoe mentalmente OM até à capacidade maior que consiga, retenha a inspiração e neste momento de retenção entoa a sílaba AH. Quando expirar, entoe mentalmente HUM. Respire de forma a ter o mesmo tempo a inspirar e a expirar.
Gradualmente vai sentindo isso mesmo com a repetição.

3) Depois de algumas repetições, quando retém a inspiração e entoa AH, contraia a barriga. Quando expirar, liberte igualmente a barriga. Respire com um pouco mais de força/ruído no início e depois de algumas vezes a repetir esta sequência, reduza a quantidade de ar que inspira até que a respiração se torne muito lenta e quase silenciosa. A sua respiração irá continuar desta forma por si própria. Quando isso acontecer, desvie a atenção do que já está a acontecer para escutar todo o corpo e tomar consciência das suas sensações. A mente apenas observa sem julgar.
Continue até se sentir bem.
Podemos começar por 5 minutos e com o tempo de prática progredir até aos 30 minutos.

4) Se ajudar, poderá ter um cronómetro com o tempo.
Após este tempo, comece a despertar o movimento através do espreguiçar, dobrar os joelhos e abraçar as pernas. Relaxe as costas no chão. De seguida, vire os olhos para um dos lados, ficando na posição fetal (deitada de lado).
Sente-se um pouco de perna cruzada, feche os olhos, sinta e observe a respiração o tempo que lhe for confortável.
Finalize, agradecendo a prática (gratidão), abrindo os olhos.
Boas práticas e confie que tudo vai ficar bem!


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5 dicas para viajar sem sair de casa

Em tempo de quarentena, a FlyKube, agência de viagens surpresa, prova que viajar também pode ser possível dentro de casa.  Numa altura em que conhecer novos destinos não é aconselhável, os portugueses podem trazer os destinos até si com cinco dicas de atividades para viver a experiência de estar num país diferente, sem sair do conforto do lar.

1. Aprender uma nova língua – Use o tempo livre em casa para aprender uma nova língua e para que numa próxima viagem possa misturar-se com os locais. Aprender em família e definir um momento do dia em que só se fala a nova língua é o ideal para se sentir num país estrangeiro.

2. Aprender receitas do mundo – Apesar de a cozinha portuguesa ser uma tentação, nada melhor que aproveitar este tempo para se aventurar em novas experiências gastronómicas. Esta é a oportunidade para aprimorar os dotes culinários e experimentar receitas que nos façam viajar. Desde as massas italianas aos croissants e crepes franceses, não faltam opções para uma boa ementa com sabores do mundo.

3. Ver filmes gravados em cidades europeias – Ver filmes é sempre uma solução infalível para passar tempo de qualidade. Melhor ainda quando levam a conhecer um novo país ou cidade. Deixe-se levar pela história e paisagens de filmes gravados em cidades europeias, como Midnight in Paris (Paris), Before Sunrise (Viena), London Has Fallen (Londres) ou Grace do Mónaco (Mónaco).

4. Visitas virtuais a museus e teatros – Para os apaixonados por cultura, história e arte, museus de toda a Europa abriram as suas portas gratuitamente ao mundo online. Sem ser preciso sair de casa ou esperar em filas, é agora possível visitar museus como o Museu Britânico em Londres, o Museu Van Gogh em Amsterdão, o Museu de Orsay em Paris ou a Galeria degli Uffizi.

5. Criar um “bucket travel map” – Por fim, uma das melhores sugestões para ocupar o tempo é planear. Seja em papel ou digital, comece já a criar um bucket travel map, desenhando o mapa mundo e assinalando com uma cor todos os países que já conhece e, com uma cor diferente, todos os países para onde pretende viajar quando for possível fazê-lo em segurança.

De origem catalã, a FlyKube oferece aventuras, experiências e emoções através de viagens surpresa. A empresa oferece vários pacotes, desde escapadinhas a férias, para mais de 40 destinos europeus para viajantes que queiram ir à descoberta do desconhecido A operar em Portugal desde há um ano, a magia das viagens surpresa já conquistou mais de 20 000 aventureiros.


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Curso online de Preparação para o Parto e Parentalidade

Chama-se “Vamos ser Pais! – Curso Online” e destina-se a mães (e pais) que estão em quarentena ou em isolamento profilático por causa da pandemia Covid-19 e, por isso, estão impedidos de frequentar os cursos de preparação para o parto.

Através do site www.vamosserpais.pt, uma iniciativa dos Laboratórios BIAL, os futuros pais podem aceder a 15 aulas que abordam os aspetos essenciais da gravidez, parto, amamentação, cuidados no pós-parto e com o recém-nascido, e disponibiliza, também, material de apoio detalhado, assim como perguntas e respostas mais frequentes. Neste curso são abordadas questões práticas, teóricas e técnicas relacionadas com a gravidez e o bebé, mas também, com a dinâmica do casal e da família.

José Almeida Bastos, Administrador e Diretor Geral de Operações Comerciais da BIAL revela que “a gravidez é uma altura de intensa alegria, sonhos e expectativas e, dado o momento de preocupação e incerteza causados pela evolução da COVID-19 em Portugal, concretamente junto das grávidas, grupo que requer maior distanciamento social, consideramos que a nossa área da saúde materno-infantil tem uma responsabilidade social acrescida e que a disponibilização deste curso seria relevante”.

 José Almeida Bastos, acrescenta que “na BIAL, “acreditamos que todos temos um papel ativo no controlo desta pandemia e com este curso online esperamos estar a contribuir para dar alguma “normalização” à vida social das grávidas, que momentaneamente se encontram impedidas de vivenciar determinadas experiências, como a frequência dos cursos de preparação para o parto”.

Sendo uma ferramenta digital, todas as grávidas e acompanhantes podem aceder ao site do curso, desenvolvido por uma equipa de enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia com o objetivo de transmitir informações relevantes e esclarecer dúvidas, para que os pais possam tirar o maior proveito desta nova fase.

 


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tech4COVID19 lança plataforma de alojamento para profissionais de saúde

A plataforma “ROOMS AGAINST COVID-19” já está disponível e tem mais de 1000 ofertas de alojamento para profissionais de saúde que não queiram arriscar contagiar os seus familiares ou que se encontrem deslocados do local de residência. Neste momento, 130 pessoas já usufruíram deste serviço e já entraram 400 pedidos de alojamento. Os responsáveis de alojamentos locais (AL) que se queiram juntar ao movimento deverão preencher o formulário para AL, devendo os hotéis contactar a AHP ou preencher o formulário para hotéis, e os profissionais de saúde deverão fazer a sua reserva em www.roomsagainstcovid.com.

Criada em parceria com a empresa GuestCentric e HiJiffy, a plataforma de reservas de apartamentos e quartos procura evitar a propagação do vírus, isolando médicos, enfermeiros, auxiliares de ação médica, técnicos e administrativos, que, devido à sua profissão, estão em constante perigo de exposição.

A ideia surgiu no âmbito de um grupo de trabalho com cerca de 100 pessoas, que identificou esta necessidade e recolheu uma lista de hotéis e unidades de alojamento local para, gratuitamente, disponibilizarem quartos para os profissionais de saúde. De forma a conseguir disponibilizar o maior número de quartos possível e dar uma resposta mais eficiente aos mais de 400 pedidos já recebidos, as principais cadeias hoteleiras e alojamentos locais, de norte a sul do país, estão a ser contactados, fazendo parte já da base de dados cerca de 1000 quartos de 150 hotéis e empresas de alojamento local.

O ROOMS AGAINST COVID-19 conta com o apoio do Turismo de Portugal, entidade que disponibilizou um fundo de 250 mil euros para apoiar, através das Associações do Setor, os proprietários de alojamentos e hotéis com os custos de eletricidade, água, gás e limpeza. Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, explica que “O Turismo de Portugal lançou o movimento Turismo#PorTodos com foco naquelas que são as necessidades das empresas e dos colaboradores do setor, dos turistas, mas também dos cidadãos e residentes. Esta ação traduz a solidariedade que a população manifesta àqueles que todos os dias trabalham na linha da frente desta batalha, sendo por isso muito importante pormos todos os recursos possíveis ao dispor da mesma. O nosso desejo é, por isso, que muitos mais, públicos e privados, se juntem, neste momento, a esta causa”.

A AHP – Associação da Hotelaria de Portugal e o Click2Portugal juntaram-se à iniciativa para estabelecer a ponte com hotéis que ainda não estejam disponíveis na plataforma ROOMS AGAINST COVID-19. A AHP está simultaneamente a fazer o levantamento da disponibilidade de quartos de hotéis junto dos seus associados para poderem também ser depois disponibilizados, pelo que apela aos seus associados para responder ao inquérito que começa hoje a correr.

Também a Associação de Alojamentos do Alojamento Local em Portugal (ALEP) juntou-se à iniciativa, ficando agora encarregue da gestão dos AL na plataforma ROOMS AGAINST COVID-19, assim como os grupos do facebook ‘Alojamentos Locais – Esclarecimentos’.

“Para dar resposta à crise atual, temos visto um empenho de todos os profissionais de saúde. De forma a assegurar o seu bem-estar e a segurança de todos os que os rodeiam, é necessário dar-lhes alternativas de alojamento e libertá-los de burocracias ou encargos. Queremos, com esta plataforma, aproveitar um dos pontos fortes de Portugal – o turismo -, que impulsionou a criação e oferta de novos alojamentos, e pô-los ao serviço do país”, defende Mário Mouraz, coordenador do projeto.

Para Pedro Colaço, CEO da Guestcentric, “a indústria do alojamento é das que mais está a ser afetada com esta pandemia. No entanto, acreditamos que somos uma indústria resiliente, imaginativa e eminentemente humana e, trabalhando juntos e agindo com rapidez, podemos planear com sucesso a recuperação. Durante este momento de crise, incentivamos que todos os nossos utilizadores se juntem no apoio aos profissionais de saúde”.

Todos os profissionais de saúde que estejam à procura de local para permanecer poderão efetuar a reserva diretamente na plataforma ou contactar os voluntários deste projeto, através da página de Facebook, que ficarão responsáveis por encontrar um alojamento que responda às suas necessidades.

Este lançamento insere-se no movimento tech4COVID19, criado por um grupo de fundadores da comunidade tecnológica portuguesa que está a criar soluções tecnológicas que ajudem a população a ultrapassar os desafios lançados pela pandemia.

O tech4COVID19 tem em curso cerca de quinze projetos de combate ao vírus. Entre outros, contam-se projetos para melhorar o rastreamento de redes de contágio, facilitar videochamadas entre médicos e doentes; criar uma rede de suporte a médicos e enfermeiros deslocados ou a pessoas que simplesmente necessitam de ajuda para ir às compras ou à farmácia; criar um chatbot para esclarecer dúvidas dos apoios concedidos pelo Estado às empresas e às pessoas singulares; acelerar a compra de material hospitalar e lançar uma angariação de fundos para compra desse mesmo material; disseminar informação, recrutamento e coordenação de profissionais de saúde ou ainda criar um sistema que permita à população verificar sintomas sem necessidade de ir ao médico, são apenas alguns dos objetivos dos projetos.


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Proteger quem está na linha da frente

Como ajudar o SNS A FICAR UM PASSO À FRENTE do coronavírus

A plataforma umpassoafrente.pt acaba de ser lançada para sistematizar faltas e fazer chegar equipamentos de proteção a médicos, bombeiros, enfermeiros, e a todos os profissionais empenhados no combate à pandemia provocada pela COVID-19. Neste site, os profissionais na 1a linha do combate ao Coronavírus vão poder identificar de forma rápida o material que falta em cada estabelecimento de saúde.

Esta plataforma destina-se a profissionais de saúde, nomeadamente médicos, enfermeiros e bombeiros, e consiste num site (www.umpassoafrente.pt) onde podem identificar o material em falta em cada unidade dos diferentes estabelecimentos de saúde. Esta identificação rápida vai ajudar o SNS, fornecedores e a própria comunidade a apoiar no abastecimento desse material.

Para nos mantermos um passo à frente do coronavírus é fundamental que os profissionais de saúde, que estão na primeira linha de combate à COVID19, tenham todas as condições para se protegerem e para continuarem a salvar vidas. Cada médico, enfermeiro ou bombeiro que é contagiado é menos um a combater o COVID19.

Apenas os materiais em falta e as respetivas unidades hospitalares serão tornadas públicas. Desta forma, e em tempo real, dar-se-á conhecimento às entidades competentes, como a DGS, mas também a fornecedores, qual o material em falta, permitindo uma melhor gestão e resposta do esforço logístico e financeiro.

Nesta plataforma também será possível identificar outras necessidades dos profissionais de saúde, para que voluntários possam também eles ajudar nas mais pequenas coisas, como o alojamento para os profissionais cumprirem o isolamento profilático, ou mesmo na recolha de compras.

A plataforma irá igualmente promover as campanhas da ‘SIC Esperança’, assim como da Direção-Geral da Saúde, para recolha de donativos de resposta à crise da COVID-19.

‘Portugal, um passo à frente do Coronavírus’ é um movimento informal da sociedade civil liderado pelo médico Ricardo Baptista Leite com o propósito único, com base no voluntariado de quem quiser colaborar, de promover ações que contribuam para o atraso do número de novos casos de COVID-19 no nosso país.

Mais informações em www.umpassoafrente.pt, ou em info@umpassoafrente.pt


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sexta-feira, 20 de março de 2020

Doentes cardiovasculares têm maior risco de contração do coronavírus

A Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) adverte que os doentes com doenças cardiovasculares constituem, tal como os idosos – eles próprios frequentemente portadores dessas doenças –  um grupo com maior risco de contrair a infeção pelo coronavírus COVID-19, com acréscimo significativo de complicações e de mortalidade, que pode atingir 10,8% comparada com 2,5% da população infetada em geral. O mesmo sucede com os doentes oncológicos, com doença respiratória crónica, diabetes e hipertensão arterial.

“As complicações cardíacas associadas à infeção por COVID-19 são aproximadamente idênticas às produzidas pelos vírus SARS, MERS e influenza, contudo o COVID-19 apresenta contagiosidade muito maior e mais rápida, sendo que, ao contrário da gripe por influenza, ainda não existe vacina disponível”, refere a Dra. Regina Ribeiras, vice-presidente da Sociedade Portuguesa Cardiologia.

É assim muito importante a sensibilização dos profissionais de saúde e dos doentes com doença cardiovascular crónica, seus familiares e cuidadores para o potencial de risco acrescido de contrair a infeção por Covid-19, bem como risco elevado de complicações, com o objetivo da adoção de medidas preventivas adicionais às estabelecidas para a população em geral.

Deste modo, as recomendações divulgadas a toda a população pela DGS devem ser seguidas com especial atenção e rigor neste grupo de doentes portadores de doença cardíaca crónica, particularmente se idosos.

A Sociedade Portuguesa de Cardiologia vem sublinhar os seguintes pontos:

  • Evitar deslocar-se ao hospital ou centro de saúde a menos que seja estritamente necessário procurando contactar telefonicamente ou por via informática o seu médico assistente ou outros profissionais de saúde;
  • Permanecer no domicílio deslocando-se ao exterior apenas se estritamente necessário;
  • Mesmo no domicílio lavar as mãos com frequência, desinfetar regularmente os materiais tocados por outros (maçanetas de portas, corrimão, teclados de computador), evitar contactos interpessoais sobretudo se alguma suspeição de contágio, ainda que vaga;
  • Verificar a temperatura corporal do próprio e com quem contacte diariamente ainda que no mesmo domicílio, se alguma suspeição de contágio;
  • Promover medidas genéricas de estimulação imunológica nomeadamente alimentar-se bem, dormir adequadamente e reduzir os níveis de stress;
  • Insistir que é protetora a vacinação, neste subgrupo de risco, para o vírus da gripe habitual (influenza) e para a pneumonia bacteriana com a vacina pneumocócica, dado o risco acrescido de infeção bacteriana secundária à infeção pelo COVID-19.

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Pandemia SARS-Cov-2 e doentes respiratórios

Em Portugal, a presente pandemia pelo SARS-Cov-2 acabou de entrar na sua fase de mitigação, com a transmissão sustentada do vírus na comunidade.
Nessa perspetiva, a Fundação Portuguesa do Pulmão veio chamar a atenção de todos os doentes com problemas respiratórios, para os seguintes pontos:
  1. A maior importância da proteção respiratória, realizada através de equipamento de proteção individual – máscara. Este equipamento, aconselhado durante a fase de contenção apenas a profissionais de saúde e a pessoas infetadas, a partir de agora deve ser utilizado por todas as pessoas que tenham suscetibilidade acrescida, sobretudo em contextos de grandes aglomerados (por exemplo, transportes públicos) ou frequência dos serviços de saúde. Assim, os doentes respiratórios crónicos, pessoas com idade superior a 60 anos e todos aqueles que sofrem de outras doenças crónicas ou tenham diminuição da sua imunidade, nos referidos contextos deverão utilizar essa forma de proteção respiratória.
  2. Achamos que deve ser reforçada pelas autoridades da saúde a componente formativa junto da população. Para além do coronavírus, há um outro vírus em circulação, o medo, e para ele a única vacina é a informação legítima e a formação adequada fornecida pelas autoridades competentes.

 


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quinta-feira, 19 de março de 2020

Startups oferecem consultas gratuitas online para evitar congestionamento de SNS

As startups Better Now, Knok Healthcare e Zaask juntaram-se ao movimento tech4COVID19, oferecendo serviços de prestação de cuidados de saúde primários gratuitos. Estas startups têm soluções para vídeo consultas médicas grátis, aproximando profissionais de saúde de pacientes através das suas plataformas.

A operar com médicos voluntários, as startups pretendem reduzir a pressão que, na sequência do novo coronavírus (COVID-19), tem afetado o Sistema Nacional de Saúde (SNS), bem como apoiar os pacientes aconselhados a não se deslocarem às unidades de saúde, como consequência das restrições de contacto e do nível de alerta dos profissionais de saúde para o apoio a casos suspeitos de coronavírus.

Com médicos voluntários de várias especialidades, as três startups pretendem continuar a aumentar o número de médicos voluntários, de forma a garantir a capacidade de resposta rápida no serviço prestado aos pacientes.

Acessíveis e democráticas, as soluções de telemedicina são as seguintes:

  • BetterNow

A app, disponível para Android e iOS, junta pacientes e médicos voluntários para consultas via videochamada. O serviço é gratuito e irá ajudar no despiste de eventuais pacientes infetados por COVID-19. A BetterNow pretende ainda reforçar a sua rede de médicos voluntários, convidando os interessados a juntarem-se à plataforma. O serviço está disponível em: https://betternow.pt/

  • Knok Healthcare

Disponível para Android e iOS, a aplicação, que conta com mais de 190 médicos voluntários, possibilita o acesso a consultas médicas por videochamada. Para pedir uma vídeo consulta é apenas necessário fazer download da aplicação Knok, disponível na App Store e Google Play Store, e registar uma nova conta. Os responsáveis do projeto desafiam mais médicos voluntários a juntarem-se através do email voluntarios@knokcare.com.

  • Zaask/Visor

A plataforma, com o apoio da startup Visor.ai, irá permitir aos pacientes uma primeira triagem de COVID-19. Para tal, será disponibilizado um chatbot, que conta com uma estrutura de despiste como a da Linha 24. Caso o despiste indique a infeção por COVID-19, o paciente será encaminhado para a plataforma da Zaask, que conta com médicos voluntários preparados para a realização de videoconsultas. A solução da Zaask/Visor pretende escalar a assistência médica tanto da Linha de Saúde como dos próprios hospitais, pondo em contacto pessoas que precisam de ajuda com os milhares de profissionais de saúde (devidamente certificados) que, por alguma razão, estão em casa.

Estes são três dos projetos que se juntaram ao tech4COVID19, um movimento criado por um grupo de fundadores da comunidade tecnológica portuguesa que pretende criar soluções tecnológicas que ajudem a população a ultrapassar o desafio do COVID-19.

O tech4COVID19 tem em curso cerca de vinte projetos de combate ao vírus. Entre outros contam-se projetos para melhorar o rastreamento de redes de contágio, facilitar video consultas entre médicos e doentes; criar uma rede de suporte a médicos e enfermeiros deslocados ou a pessoas que simplesmente necessitam de ajuda para ir às compras ou à farmácia; criar um chatbot para se tirarem dúvidas dos apoios concedidos pelo estado às empresas e às pessoas singulares; acelerar a compra de material hospitalar e lançar uma angariação de fundos para compra desse mesmo material; disseminar informação, recrutamento e coordenação de profissionais de saúde ou ainda criar um sistema que permita à população verificar sintomas sem necessidade de ir ao médico, são apenas alguns dos objetivos dos projetos.

Sobre o tech4COVID19  
tech4COVID19 é um movimento criado por um grupo de fundadores da comunidade tecnológica portuguesa para combater o COVID-19. São mais de 1500 pessoas das mais variadas áreas a trabalhar em soluções tecnológicas que ajudem a população a ultrapassar o desafio do COVID-19.

Para seguir o Movimento tech4COVID19
Website: tech4covid19.org
Facebook: @tech4covid19
Instagram: @tech4covid19
Twitter: @tech4covid19
LinkedIn: @movimento-tech4covid19

Para seguir o projeto Better Now
Website: www.betternow.pt
LinkedIn:www.linkedin.com/company/betternow-lda/

Para seguir o projeto Knok
Website: www.knokcare.com
Facebook: www.facebook.com/knok.healthcare
LinkedIn: www.linkedin.com/company/knok-healthcare/
Instagram: www.instagram.com/knok_healthcare/

Para seguir o projeto Zaask
Website: www.zaask.pt/coronavirus
Facebook: www.facebook.com/Zaask/
LinkedIn: www.linkedin.com/company/zaask/
Instagram: www.instagram.com/zaask/


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quinta-feira, 12 de março de 2020

Estudos não confirmaram existência de transmissão vertical de COVID-19 de mães para fetos

A propagação do Coronavírus (COVID-19) gerou um alerta social global transversal aos diferentes grupos populacionais, suscitando nas mulheres que se encontram grávidas uma preocupação específica relativamente aos efeitos desta doença nelas e nos seus futuros bebés.

“É óbvio que cada vez mais países e pessoas são afetados por este vírus, uma situação que inquieta todos os níveis sociais e obriga à criação de protocolos para travar o contágio na medida do possível.

É uma época de agitação e, dadas as circunstâncias, devemos manter a calma e familiarizar-nos com as evidências científicas que possam ajudar-nos a enfrentar o Coronavírus e os seus efeitos com a máxima objetividade, sem perder de vista as suas consequências comprovadas e limitando a fiabilidade das hipóteses não comprovadas”, refere o Dr. Sérgio Soares, diretor médico do IVI.

Neste sentido, e à luz da publicação de um dos primeiros estudos sobre a relação entre Coronavírus e gravidez, cujas conclusões foram publicadas no The Lancet, é de salientar que:

  • Até ao momento, ainda não se provou cientificamente que as mulheres grávidas apresentem maior suscetibilidade à transmissão do coronavírus, recomendando-se por isso, seguir os mesmos passos para prevenir a infeção que os definidos para o resto da população.
  • Até ao momento, não há evidências da transmissão desse tipo de infeção viral através de tratamentos de procriação medicamente assistida (PMA).

“Os artigos publicados e estudos de caso não confirmaram a existência de transmissão vertical de COVID-19 de mães para fetos. O prognóstico da gravidez, ou das mulheres grávidas, também não foi pior em comparação às mulheres não grávidas infetadas.

“É importante manter uma atitude de tranquilidade, porque, apesar de a evolução do Coronavírus gerar alguma incerteza e insegurança, a verdade é que, até ao momento, nem as mulheres em tratamento reprodutivo nem as grávidas no terceiro trimestre de gestação mostraram riscos para a evolução do seu processo e estado do seu futuro bebé”, acrescenta o Dr. Sérgio Soares. “No entanto, devemos ser cautelosos, uma vez que as informações de que dispomos atualmente são escassas, sem esquecer o facto de que para uma mulher grávida qualquer infeção viral passível de afetar as vias respiratórias inferiores pressupõe risco para a mesma e para a gravidez”, conclui.

 


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Covid-19: como proteger-se

A PROPAGAÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS – DESIGNADO COVID-19 – PERMANECE NA ORDEM DO DIA, COM ATUALIZAÇÕES DO NÚMERO DE INFETADOS E VÍTIMAS A CADA MINUTO, EM TODOS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. MAIS DO QUE ESTATÍSTICAS, IMPORTA SABER COMO PROTEGER-SE.

 

A história é bem conhecida: surgiu na China, na cidade de Wuhan, no final de 2019, mas foi a sua rápida propagação, primeiro para a Coreia do Sul e países do Sudeste Asiático, depois para o Irão e Itália, entre vários outros países, que colocou o mundo em alerta,face à ameaça de uma pandemia capaz de ceifar muitos milhares de vidas. À data atualização deste artigo, o novo coronavírus, designado Covid-19, já tinha infetado mais de 124 mil pessoas e originado 4560 vítimas mortais. Portugal registava 59 doentes confirmados, com várias centenas de casos suspeitos.

O QUE É O COVID-19?

Tal como tem sido dito e repetido, os coronavírus são uma grande família de vírus, comuns em todo o mundo, capazes de infetar seres humanos e animais. As cepas conhecidas antes do Covid-19 causavam doenças respiratórias de intensidade leve a moderada.

No entanto, a cepa surgida em Wuhan nunca tinha sido identificado em seres humanos e revelou-se bem mais virulento e capaz de causar pneumonia grave, com risco de morte e sem um tratamento eficaz. A fonte da infeção ainda não estava inteiramente confirmada, havendo várias teorias.

SINTOMAS, TRANSMISSÃO E TRATAMENTO

As pessoas infetadas com o Covid-19 apresentam sinais e sintomas semelhantes aos da gripe, ou seja, infeção respiratória aguda, com febre, tosse, dificuldade respiratória, cansaço e dores musculares. Em casos mais graves, a infeção evolui para pneumonia grave, com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos e eventual morte. Este quadro tem afetado, sobretudo, pessoas idosas e com doenças crónicas.

O período de incubação vai dos 2 aos 14 dias, embora haja casos reportados nos quais mediaram 24 dias entre o contacto inicial com o vírus e a manifestação dos sintomas.

Relativamente às vias de transmissão, certo é que esta se faz de pessoa a pessoa. Geralmente, os coronavírus transmitem-se de uma pessoa para outras através do ar, quando o paciente infetado tosse ou espirra; por contacto pessoal próximo, em geral, das mãos; e por contacto com uma superfície que tenha sido contaminada com o vírus. A possibilidade de o COVID-19 se transmitir pelas fezes ainda não estava afastada.

Até à data, não existia um tratamento específico para este novo coronavírus. O tratamento aplicado aos pacientes é sintomático e de suporte dos órgãos, de acordo com a gravidade dos casos. Como se sabe, os antibióticos não são adequados para infeções virais e os antivirais existentes não parecem conseguir atacar esta estirpe.

COMO PROTEGER-SE?

Sendo um novo vírus, ainda não existe vacina, embora já estejam em curso as investigações para o seu desenvolvimento. Os peritos apontam, para já, o prazo de um ano até ao lançamento de uma profilaxia eficaz.

Assim, o melhor tratamento é a prevenção e esta passa por evitar a exposição ao vírus. A Organização Mundial de Saúde recomenda medidas de higiene, etiqueta respiratória e práticas de segurança alimentar, no sentido de reduzir a eventual exposição e transmissão da doença. Estas medidas podem e devem fazer parte, desde já, do nosso quotidiano:

  • Evitar o contacto próximo com doentes com infeções respiratórias;
  • Lavar frequentemente as mãos, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool, especialmente após contacto direto com pessoas doentes;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir, com lenço descartável ou com o braço, nunca com as mãos, e deitar imediatamente o lenço no lixo;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir, igualmente com detergente, sabão ou soluções desinfetantes;
  • Evitar o contacto desprotegido com animais selvagens ou de quinta.

A não ser em situações específicas, como estar constipado, o uso de máscaras não está recomendado. Além disso, é necessário saber usar a máscara: uma nova todos os dias, com o elástico adaptado à cana do nariz e nunca tocar com as mãos na zona potencialmente contaminada.

RESTRIÇÕES NAS VIAGENS

A Organização Mundial de Saúde não recomendava, nesta fase, restrições de viagens. Estas variam de país para país. Contudo, é de bom senso evitar viajar para áreas onde estejam a ocorrer surtos. Quanto aos outros destinos, as recomendações de prevenção são as habituais para viajantes.

Para já, não é obrigatória quarentena para quem tenha regressado recentemente da China, de Itália ou de outros locais onde ocorreram surtos. Porém, como precaução para o próprio e para terceiros, as autoridades de saúde sugerem um período de quarentena voluntária de 14 dias.

Para viajantes regressados das áreas afetadas que apresentem sintomas sugestivos de doença respiratória, durante ou após a viagem, antes de se deslocarem a um serviço de saúde, devem ligar para o número 808 24 24 24 (SNS24), informando sobre a sua condição de saúde e história de viagem, seguindo as orientações que vierem a ser dadas.

 


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Alergias alimentares: comida de risco

PARA A MAIORIA DAS PESSOAS, COMER AMENDOINS, CAMARÃO OU CHOCOLATE É UMA SITUAÇÃO NORMAL. NO ENTANTO, O CONSUMO DESTES ALIMENTOS, PARA ALGUMAS PESSOAS, SIGNIFICA TEREM DE ENFRENTAR SINTOMAS MUITO DESAGRADÁVEIS, DECORRENTES DOS PROCESSOS ALÉRGICOS.

 

 

A alergia é uma situação de hiper-sensibilidade a uma ou várias substâncias, que geralmente não provocam perturbações nos indivíduos normais. Os agentes desencadeantes destas reações podem ser pólenes, pós, cosméticos, pelos de animais, agentes físicos diversos, determinados vegetais, medicamentos, vacinas e, por último, uma grande variedade de alimentos, cujo conteúdo proteico é considerado o fator causal da alergia alimentar.

 

MAIS FREQUENTE NA INFÂNCIA

A frequência das alergias alimentares é maior na infância e diminui com o passar dos anos. Estão ligadas a diversos fatores: a relativa imaturidade funcional do sistema digestivo; as normas dietéticas do lactente, com várias refeições por dia, relativamente restringidas a um único alimento – o leite – de considerável poder alergénico; e a precocidade e a continuidade do contacto com alérgenos alimentares.

Em termos absolutos, a frequência da alergia alimentar é um dado muito controverso. Tende-se a pensar que se trata de um fenómeno pouco comum e que, pelo menos na idade adulta, constitui uma minoria das alergopatias. No entanto, existe a opinião generalizada de que este fenómeno está a registar um aumento contínuo, provavelmente ligado à difusão massiva dos alimentos conservados e pré-cozinhados e à introdução de novas técnicas de produção na indústria alimentar.

 

TODOS SÃO POTENCIALMENTE ALERGÉNICOS

Pode afirmar-se que todos os alimentos são potencialmente alergénicos; no entanto, a sensibilidade alérgica é mais frequente para alguns deles. Entre os de origem animal, convém destacar o leite e os ovos – a clara. Entre os alimentos de origem vegetal de maior poder antigénico, figuram os morangos, as nozes, o chocolate e o trigo. De qualquer modo, repetimos, não existe nenhum alimento, nem mesmo o mais simples, que não tenha sido descrito como responsável por quadros alérgicos.

O caráter alergénico de um alimento é, em parte, condicionado pela preparação que sofre antes do seu consumo. Em geral, a cocção atenua ou anula essa atividade. No que diz respeito ao leite, sabe-se que o seu poder antigénico diminui caso se elimine a albumina. A conservação industrial dos alimentos pode, também, contribuir para modificar as suas características alergénicas intrínsecas.

Há que ter em conta, por outro lado, que os alimentos são, na realidade, mosaicos de antigénios: a clara do ovo, por exemplo, alimento relativamente simples, possui cinco frações antigénicas diferentes. O número de componentes multiplica-se, no caso de alimentos não tão simples.

A estes componentes naturais, há que somar os artificiais, constituídos por produtos de contaminação, que podem, por sua vez, ter atividade antigénica e originar quadros de alergia alimentar. Esta contaminação pode ser acidental – como, por exemplo, antibióticos presentes no leite de vaca – ou tecnológica –  salicilatos e antisséticos, amplamente utilizados na indústria das conservas.

Leia o artigo completo na edição de março 2020 (nº 303)


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Congestão nasal: um incómodo comum nesta época do ano

A CONGESTÃO NASAL É UM DOS SINTOMAS ASSOCIADOS À RINITE ALÉRGICA, TÃO COMUM NESTA ÉPOCA DO ANO, MAS TAMBÉM À SINUSITE, À GRIPE E À CONSTIPAÇÃO, ENTRE OUTRAS CAUSAS. QUALQUER QUE SEJA A ORIGEM, É UM INCÓMODO PARA A VIDA QUOTIDIANA.

Um nariz saudável filtra o ar inspirado, permitindo que este esteja quente e húmido aquando da sua entrada nos pulmões. Desta forma o tecido pulmonar encontra-se protegido contra o ar frio e seco, bem como de eventuais partículas inaladas (pó, pólen, vírus, etc.).
Quando o funcionamento normal do nariz é perturbado, pode ocorrer congestão nasal. Esta ocorre devido à dilatação dos vasos sanguíneos provocada por uma resposta inflamatória na cavidade nasal.
A congestão nasal, conhecida popularmente como nariz entupido, para além da gripe e constipação, pode ter outras causas, tais como:
-rinite
-sinusite
-fatores físicos (fumo, ar frio e seco)
– Alguns medicamentos (anti hipertensores; psicofármacos, etc.)

E AGORA? COMO DESCONGESTIONAR O NARIZ?
-Beba muitos líquidos
-Evite o álcool, a cafeína e o tabaco
-Humidifique o ambiente (temperatura entre 18 e 20°C e humidade entre 60 e 80%)
-Faça inalações de água salgada
-Evite assoar o nariz com demasiada força

Se estas medidas não se revelarem suficientes, a abordagem terapêutica mais comum é a utilização de descongestionantes nasais tópicos, recorrendo a princípios ativos como a oximetazolina. A administração da oximetazolina por via nasal proporciona uma ação rápida e prolongada na redução da congestão e da hipersecreção da mucosa. Poucos minutos após a aplicação, ocorre uma melhoria da congestão nasal que permanece até 12 horas.


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quarta-feira, 11 de março de 2020

Vencer a asma: é crucial melhorar os resultados clínicos dos doentes

Alertar a população para a importância do controlo da asma e reconhecimento de sintomas e distinção dos casos de asma não controlada ou asma grave deve ser visto como uma prioridade a nível de saúde pública.

 

Artigo da responsabilidade do Dr. José Ferreira, Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC)

 

A asma é uma doença crónica que implica, em quase todos os casos, a existência de uma inflamação persistente das vias aéreas. É caracterizada pela ocorrência de sintomas como  falta de ar, aperto no peito e tosse, que variam de intensidade e ao longo do tempo.

Esta é uma patologia transversal, uma vez que pode afetar pessoas dos vários grupos etários, podendo impossibilitar o doente de aproveitar a vida na sua plenitude. De referir, ainda, que muitos casos de asma têm início na idade pediátrica e mais de metade transitam para a idade adulta.

DOENÇA HETEROGÉNEA

A asma é reconhecida, cada vez mais, como uma doença heterogénea, com manifestações diferentes de pessoa para pessoa e vários níveis de gravidade. Sendo que o mesmo doente pode sentir-se tendencialmente pior, por exemplo, à noite ou ao acordar, ou ter sintomas que agravam numa determinada estação do ano.

A asma é vista como uma das doenças respiratórias crónicas mais comuns a nível mundial e com maior aumento de incidência nos últimos 30 anos. Atualmente, afeta mais de 300 milhões de pessoas a nível mundial, número que poderá subir para 400 milhões até ao final da década, e é responsável por mais de 180 mil mortes anuais.

PERCEÇÃO ERRADA

Dados do Inquérito Nacional de Prevalência da Asma (INPA) estimam que, em Portugal, a patologia afete 700 mil pessoas, o que corresponde a 6,8% da população. Cerca de metade dos doentes não tem a sua asma controlada, embora fosse muito frequente neste estudo uma perceção errada ou conhecimento deficiente do estado de controlo da doença, pois 88% dos asmáticos não controlados consideravam que tinham a sua doença controlada.

Segundo o Observatório Nacional de Doenças Respiratórias (ONDR), em 2016, foram internados cerca de 2600 doentes por agudização de asma, tendo ocorrido 23 óbitos, a maioria dos quais poderiam ser evitados com o adequado tratamento de controlo da asma.

CAUSAS E SINTOMAS

As causas e sintomas da asma também são heterogéneas. Asma pode ser alérgica ou não alérgica, sendo a primeira a mais comum e conhecida. Uma parte crucial do diagnóstico é a identificação de potenciais fatores externos que podem desencadear o agravamento da asma, que pode ser provocada por uma complexa relação entre fatores genéticos e ambientais, tais como infeções virais, alérgenos, fumo do tabaco, poluição e agentes ocupacionais que influenciam, não só o seu aparecimento, como a sua progressão.

Outros importantes fatores de agravamento da asma são a obesidade e a coexistência de outras doenças, como a rinite, a rinossinusite, a polipose nasal, o refluxo gastroesofágico e a depressão.

A asma causa sintomas respiratórios, nomeadamente dificuldade em respirar (ou dispneia), pieira ou chiadeira, sensação de aperto no tórax, tosse e cansaço. A intensidade dos sintomas é muito variável de doente para doente e mesmo em cada doente, já que é possível passar dias, semanas ou meses sem sintomas, ou tê-los com muita frequência.

Também a intensidade das crises pode ser muito diferente de dia para dia. Nos casos de asma grave, os sintomas são de uma intensidade e frequência muito elevada, com crises de asma que podem durar dias e até obrigarem à hospitalização do doente.

Tendo em conta as principais causas da asma, a prevenção é importante, mas nem sempre possível e é, muitas vezes, insuficiente para o seu controlo.

Leia o artigo completo na edição de março 2020 (nº 303)


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Stop à poluição do ar que respiramos!

ÓLEOS ESSENCIAIS, OS NOSSOS ALIADOS PARA RESPIRARMOS UM AR MAIS PURO

 

Sabendo que passamos, em média, 90% do nosso tempo em ambientes fechados, temos consciência da importância de se erradicar todas as fontes de poluição do ar que respiramos (ácaros, pó, fungos, vírus, bactérias, tabaco). As alergias respiratórias, mas também dermatológicas ou oculares, estão em constante progressão. Para que não envenenem o nosso sistema respiratório, há que estar atento ao ar que respiramos!

Óleos essenciais para purificar naturalmente o ar interior

Sabia que o ar no interior pode ser até 100 vezes mais poluído que o do exterior? O primeiro passo para se livrar dos ácaros, pós e afins é arejar diariamente os espaços onde passa grande parte do tempo. Mas para travar a guerra contra a poluição há também um novo aliado natural e eficaz a ter em conta. Os óleos essenciais apresentam-se como o porta-estandarte da paz e prometem não só eliminar os maus odores, substituindo-os por um aroma agradável, como também restituir a qualidade do ar no interior, seja em casa ou no escritório. Resultado: as fontes de alergias e epidemias são afastadas e é possível respirar um ar não poluído!

Fórmulas naturais prontas para usar

Hortelã-pimenta, orégão, limão, pinheiro-silvestre, eucalipto, lavanda verdadeira, tomilho, niaouli…

Existem fórmulas prontas a usar que combinam até 41 destes óleos essenciais. Com sua fórmula patenteada, estes sprays purificam o ar interior e combatem os vírus e as bactérias. Um gesto simples e natural que lhe permitirá respirar finalmente um ar puro!

Artigo publicado na edição de março 2020 (nº 303)

 

 


Stop à poluição do ar que respiramos! publicado primeiro em https://saudebemestar.com.pt/