quinta-feira, 30 de abril de 2020

A SAÚDE E BEM-ESTAR continua a refletir sobre a pandemia, mas sem fazer dela o tema único da revista. Pelo contrário, desejamos reforçar toda a problemática da prevenção e tratamento das doenças que continuam a afligir a população, muitas delas negligenciadas face à emergência sanitária que vivemos.

Mantemos, assim, as nossas secções e rubricas, rumo à normalidade possível, debruçando-nos sobre as múltiplas dimensões da Saúde e do Bem-Estar, da beleza e estética à nutrição e estilos de vida saudáveis, da sexualidade e gravidez à infância e adolescência, da psicologia às terapias alternativas, passando por numerosas outras especialidades médicas.

E, como sempre, com a preciosa colaboração dos “nossos” médicos e especialistas, transmitindo opiniões e conselhos fundamentados, para uma informação rigorosa e credível, tal como habituámos os nossos leitores.

Além disso, para acompanhar os novos hábitos de leitura, passámos a disponibilizar a edição mensal também em formato digital, completa e gratuita, esperando, desta forma, aumentar o alcance e o impacto das nossas mensagens.

 

Aqui fica a edição de MAIO– nº 305, que também poderá adquirir na banca, a partir da próxima semana.

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SAUDE E BEM-ESTAR 305 Mai20 – 12Mb


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Células estaminais: resultados preliminares do tratamento de covid-19 revelam-se favoráveis

Foi recentemente publicado um artigo científico que descreve o tratamento experimental de doentes com COVID-19 usando células estaminais mesenquimais (MSC, do inglês Mesenchymal Stem Cells), que gerou grande interesse por parte da comunidade científica.

Neste ensaio clínico, que decorreu na China, sete doentes hospitalizados com COVID-19 foram tratados com MSC do tecido do cordão umbilical, com resultados favoráveis. Anteriormente, havia sido reportado o caso de uma doente chinesa de 65 anos com COVID-19, que esteve quase duas semanas em estado crítico nos cuidados intensivos e recuperou após tratamento com o mesmo tipo de células. Para além disso, tendo em conta resultados promissores da aplicação de MSC no contexto de várias doenças inflamatórias e com envolvimento do sistema imunitário, foram iniciados vários ensaios clínicos com o objetivo de avaliar a eficácia do tratamento de COVID-19 utilizando MSC.

Segundo Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal, vários investigadores acreditam que a forte ação anti-inflamatória e a capacidade de regulação do sistema imunitário das células estaminais mesenquimais podem ajudam a melhorar o estado de doentes com pneumonia e síndrome de dificuldade respiratória provocada pelo novo coronavírus. Desta forma, estão já a decorrer vários ensaios clínicos para avaliar a sua eficácia e, até ao momento, os resultados preliminares obtidos revelam-se favoráveis à sua utilização”.

Algumas empresas de biotecnologia iniciaram já conversações com entidades reguladoras no sentido de testar produtos de terapia celular à base de MSC para o tratamento de COVID-19. É o caso da Mesoblast Limited, que planeia avaliar o seu produto de terapia celular – remestemcel‑L – composto por MSC de medula óssea, em doentes com síndrome de dificuldade respiratória aguda causada por COVID-19, nos EUA, Austrália, China e Europa.

Outra empresa, a Celltex Therapeutics Corporation está em contacto com a agência reguladora norte-americana FDA, com o intuito de iniciar um estudo para avaliar a eficácia da utilização de MSC para tratar COVID-19. Para além destas, a Pluristem Therapeutics anunciou que está a avaliar o efeito terapêutico do seu produto de terapia celular, à base de MSC da placenta, no tratamento de complicações respiratórias e inflamatórias provocadas pelo novo coronavírus, tendo já sido tratados três doentes com estas células em dois hospitais em Israel.

A COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), primeiramente detetada na China em dezembro de 2019, foi, em março deste ano, classificada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora alguns doentes com COVID-19 apresentem sintomas ligeiros, outros desenvolvem pneumonia, podendo evoluir, nos casos mais severos, para insuficiência respiratória grave, bem como falência de outros órgãos e conduzir, eventualmente, à morte.

Este problema de saúde pública tem gerado um esforço por parte da comunidade médica e científica na procura de soluções para a sua prevenção e tratamento. Para além das vacinas em desenvolvimento, vários fármacos e produtos de terapia celular estão a ser testados para fazer face ao novo coronavírus.

 


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Dicas para cuidar da saúde ocular

A rápida expansão do coronavírus e da doença associada, COVID-19, levou o Governo Nacional e as várias autoridades a tomar medidas que têm um grande impacto nos hábitos e rotinas diárias da população. O confinamento em casa necessário por parte das famílias, com exceção de certas situações, o teletrabalho ou a sobrecarga de informação não só afeta o humor, como também pode influenciar a nossa saúde ocular.
Durante a situação de emergência de saúde pública, o aumento da exposição a ecrãs de televisão, computadores e dispositivos inteligentes que utilizamos para mantermos informados, ter momentos de lazer ou trabalhar, pode causar o síndrome do olho seco, uma patologia que afeta cerca de 20% da população adulta portuguesa1 ,e que ocorre quando a superfície dos olhos não se encontra devidamente protegida pelas lágrimas, devido a um défice na quantidade ou qualidade da camada lacrimal.
Sobre esta patologia, o Francisco Alba Bueno, OD, PhD, Field Medical Advisor Alcon Iberia, afirma que “para combatê-la, é necessário manter hábitos saudáveis e utilizar uma solução que restaure a humidade dos olhos e atue rapidamente para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.” Além disso, passar muito tempo num espaço fechado pode afetar a nossa visão de longa distância. Alba esclarece que “a visão humana é projetada para ver em espaços abertos, e a necessidade de adaptação a distâncias curtas por muito tempo pode causar fadiga e stress visual. Por esta razão, é importante exercitar os nossos olhos para fortalecê-los e melhorar assim a nossa saúde visual.”

Alcon partilha algumas dicas e exercícios para proteger a saúde visual sem sair de casa, durante o período de emergência:

1. Utilizar gotas lubrificantes que mantenham a humidade dos olhos.
2. Evitar o fumo do tabaco para prevenir a irritação ocular.
3. Utilizar humidificadores: é aconselhável a utilização de humidificadores para evitar que
o ambiente seja demasiado seco e possa provocar a evaporação de lágrimas, situação
que pode ser também derivada da utilização da calefação.
4. Boa iluminação: iluminar os espaços 50% abaixo do nível de luminosidade do ecrã do
computador, além de utilizar ecrãs de qualidade, ajustando o tamanho da fonte e o
brilho.
5. Postura adequada: adotar uma boa postura e manter-se a uma distância adequada ao
trabalhar com o computador e outros dispositivos com ecrãs.
6. Realizar pausas: é recomendável fazer uma pausa a cada 20 minutos, retirar a visão do
ecrã e focar o nosso olhar durante 20 segundos num objeto colocado a 6 metros de
nós, primeiro, e depois noutro mais próximo durante o mesmo período.
7. Dieta equilibrada: elementos como o Ómega 3 e as vitaminas A, C e E, são benéficos
para a saúde ocular. Antioxidantes como a luteína têm uma importante capacidade de
agir como filtro de luz contra alguns dos efeitos nocivos da luz solar. É essencial beber
pelo menos 2 litros de água por dia para manter uma boa hidratação.
8. Os utilizadores de lentes de contacto devem continuar a praticar uma utilização
segura das mesmas, tendo em conta os hábitos de higiene como lavar sempre as mãos
com água e sabão antes de manusear as lentes.
9. Existem lentes desenhadas com materiais específicos para manter a hidratação
ocular, que ajudam a manter o conforto ao longo do dia e visão clara, e podem ajudar a
prevenir a secura dos olhos secos enquanto a utilização de ecrãs.

 


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Eugene Kaspersky aponta as instituições médicas como os alvos mais vulneráveis durante a pandemia

Enquanto os profissionais de saúde de todo o mundo não têm mãos a medir para diariamente proteger a humanidade do surto de coronavírus, os hackers veem as instituições médicas como alvos especialmente vulneráveis para dirigirem os seus ataques. Neste sentido, Eugene Kaspersky, fundador e CEO da Kaspersky, alerta: “Os ciberataques a hospitais podem ser, nesta altura, equiparáveis a ataques terroristas”.

Na passada quarta-feira, dia 22 de abril, no âmbito de uma videoconferência, Eugene Kaspersky juntou-se a Costin Raiu, Diretor da Equipa Global de Investigação e Análise da Kaspersky (GReAT), e a Yury Namestnikov, responsável pela equipa GReAT na Rússia, para discutir as implicações da pandemia COVID-19 na cibersegurança. Eugene Kaspersky salientou que, apesar das medidas de distanciamento social que foram sendo implementadas um pouco por todo o mundo, o panorama da cibersegurança sairá pouco impactado, no que respeita à atividade dos hackers.

“É muito provável que os cibercriminosos continuem ativos. Afinal, eles já estavam habituados a trabalhar desde casa, sendo que as atuais circunstâncias não vieram alterar esse cenário. Continuarão focados em atacar as empresas e as pessoas, por isso, é nossa missão trabalhar com afinco para defender os nossos clientes”, afirmou Eugene Kaspersky, acrescentando que, no atual momento, “qualquer ciberataque dirigido a um hospital pode ser considerado o equivalente a um ataque terrorista”.

Sobre o panorama geral das ameaças, verificou-se nos últimos meses um aumento dos ataques oportunistas e altamente direcionados, com as campanhas de spear phishing, em particular, a representarem um desafio maior, uma vez que visam atingir os utilizadores através de conselhos falsos, relacionados com o novo coronavírus. Yury Namestnikov confirmou: “estamos a assistir à propagação de mensagens sobre a COVID-19 com o objetivo de induzir as pessoas em erro, levando-as a abrirem links ou ficheiros maliciosos, bem como a descarregarem malware. Só entre janeiro e março deste ano, houve já um aumento de 43% deste tipo de ataque”.


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terça-feira, 28 de abril de 2020

Qual é o impacto do álcool no sono e no sistema imunitário?

No atual momento de quarentena e isolamento social é possível que alteremos o nosso consumo de álcool. Algumas pessoas estão a recorrer ao consumo de bebidas alcoólicas para gerir o stress, a ansiedade e o aborrecimento, decorrentes de estarem isoladas em casa. No entanto, há más notícias para os amantes de vinho: é um equívoco pensar que um copo de vinho para relaxar à noite garanta um sono melhor.

Pela Dra. Thordis Berger, Chief Medical Officer – Holmes Place Portugal

 

O álcool pode ajudá-lo a adormecer mais rapidamente, mas tem um impacto prejudicial tanto na qualidade como na quantidade do sono — e na sua capacidade intelectual no dia seguinte. Na realidade, reduz a fase de recuperação noturna.1 Assim, a baixa ingestão de álcool reduz a qualidade do sono em 9,3%, enquanto o consumo moderado diminui em 24%; já o consumo mais alto pode chegar a 39,2%(1). Os resultados foram semelhantes para homens e mulheres, afetando também indivíduos sedentários e ativos.

O álcool é um depressor do sistema nervoso central. Significa que o seu consumo pode induzir a uma sensação de “maior calma” e “relaxamento” porque isso impacta diretamente o sistema que está a causar a ansiedade ou a sensação de stress. Por outras palavras, a bebida alcoólica ajuda a adormecer, mas não garante uma noite de repouso.

Depois de um curto período — cerca de duas horas, dependendo do metabolismo —, o corpo começa a tentar eliminar o álcool, que é visto como uma toxina. Este processo é possível ao retirar água das células e expulsando a toxina através dos rins e da bexiga (causando um efeito diurético com a consequência que se tem que urinar mais frequentemente).

Por esta razão, muitas pessoas acordam a meio da noite para ir à casa de banho, interrompendo o seu sono. Sempre que se acorda, volta-se ao estágio inicial de sono.

Fases do sono
O sono tem uma arquitetura muito própria e razoavelmente complexa. Divide-se em dois momentos: sono REM (Rapid Eye Movement) e sono não REM. Tipicamente, dormimos por ciclos, cada um com uma duração entre 90 minutos a 110 minutos. Começamos na fase 1 e vamos aprofundando o sono até à fase 4 (aquela que corresponde a “dormir como uma pedra”) e depois saltamos para o sono REM (Rapid Eye Movement) e terminamos o 1º ciclo de sono, voltando ao início com o 2º ciclo de sono e assim por diante até que o despertador nos acorda. (2)

Para alcançar uma boa noite de sono é necessário passar por todas as fases.
Um adulto passa cerca de 50% da sua noite na fase 2 – um sono razoavelmente leve, 20% em sono REM e os outros 30% repartidos pelas restantes etapas do sono.

O (excesso de) álcool suprime o importante sono profundo e propicia o sono REM,
contribuindo para que a pessoa esteja mais inquieta e que acorde mais vezes.

Sistema imunológico comprometido devido à falta de sono
O descanso e a recuperação fazem parte de um estilo de vida saudável e são essenciais
para a saúde. Alguns cientistas foram capazes de mostrar que a proporção de determinadas células no corpo, chamadas células NK (do inglês Natural Killer Cell), diminuía 70% se as pessoas dormissem apenas quatro em vez de oito horas. (3)

Estas células são um tipo de linfócitos citotóxicos necessários para o funcionamento do
sistema imunitário inato. Têm um papel importante no combate a infecções virais e células
tumorais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda sete a nove horas de sono por
noite, mas não existe uma recomendação única para a quantidade de sono necessário.
Deverá notar que não existe um ‘banco de sono’, que se pode simplesmente compensar ou
armazenar – a recuperação do sono é possível apenas de forma muito limitada.

Para todos aqueles que sofrem de distúrbios de sono fica aqui o conselho de não
tomarem um copo de vinho mas, em vez disso, procurar rituais que relaxem de uma maneira saudável. Pode ser um banho, acender velas ou ler um livro.

Mantenha-se saudável e seguro!

1 Pietilä J, Helander E, Korhonen I, Myllymäki T, Kujala UM, Lindholm H. Acute Effect of Alcohol Intake on
Cardiovascular Autonomic Regulation During the First Hours of Sleep in a Large Real-World Sample of Finnish
Employees: Observational Study. JMIR Ment Health 2018;5(1):e23
2 Colten HR, Altevogt BM, Sleep Disorders and Sleep Deprivation: An Unmet Public Health Problem. Institute of
Medicine (US) Committee on Sleep Medicine. Washington (DC): National Academies Press (US); 2006
3 Prather A. et al. Behaviorally Assessed Sleep and Susceptibility to the Common Cold. Sleep. 2015 Sep 1; 38(9):
1353–1359.


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Como purificar o ar dos ambientes

Em tempo de alergias e vírus, para purificar o ar dos ambientes, ofereça um Airfree no Dia da Mãe, uma prenda muito especial, sinónimo de mais saúde e qualidade de vida.

 

Nesta altura, falar da importância de um purificador de ar não se restringe ao problema das alergias respiratórias, já que também se torna fundamental diminuir os microrganismos do ar, como vírus, bactérias e fungos, entre outros.

Estes meses trazem ainda, a quem sofre de rinite ou asma, o desconforto de agentes sazonais como os pólenes, que circulam no ar em maior quantidade, originando a chamada “Febre dos Fenos” (Rinite Alérgica Sazonal) com obstrução nasal, espirros e, por vezes, irritação da garganta e olhos, entre outros sintomas incómodos.

Com tecnologia de última geração no tratamento do ar em casa, para a prevenção e alívio das doenças alérgicas, Airfree esteriliza, de forma segura, silenciosa, económica, e sem necessitar manutenção, o ar dos ambientes internos.

Há vários modelos disponíveis, conforme o tipo de ambientes / m2 a que se destinam e outras funcionalidades. Preços: de 99 a 299 euros.

As encomendas podem ser feitas através da Linha de Atendimento ao Cliente, pelo número 21 315 62 22, e têm portes grátis para Portugal Continental.

Saiba mais em www.airfree.pt


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5 razões pelas quais está sempre com fome

 

A sensação de fome é uma forma natural do nosso corpo avisar que precisa de mais comida. Esta manifesta-se por um barulho característico no estômago, dor de cabeça, irritação ou incapacidade de concentração. Devemos, de facto, comer várias vezes ao dia para evitar consumir alimentos em quantidades exageradas e de má qualidade nutricional, quando aparece esta sensação. Ainda assim, há pessoas que não conseguem passar muito tempo sem comer e sentem mesmo uma fome constante e excessiva. Vejamos 5 razões que poderão justificar essa situação.

Pela Dra. Catarina Sofia Correia, Nutricionista, Clínica Tejo Saúde

 

  1. Não está a beber água suficiente

Uma adequada hidratação é muito importante para a sua saúde em geral, de forma a promover o bom funcionamento cognitivo e da função cardiovascular, bem como na boa manutenção do sistema digestivo. Por vezes, a sensação de sede pode ser facilmente confundida com a sensação de fome. Se está sempre com fome, experimente beber um ou dois copos de água para descobrir o que realmente o seu corpo está a pedir. Por outro lado, consumir água antes das refeições poderá contribuir para reduzir o apetite.

  1. A sua dieta é pobre em fibras

Alimentos ricos em fibras, como a aveia, sementes de linhaça e batata doce, diminuem a taxa de esvaziamento do estômago e levam mais tempo a serem digeridos do que alimentos com baixo teor de fibras. Além disso, as fibras promovem a libertação de hormonas que reduzem o apetite e promovem a sensação de saciedade. Opte por alimentos integrais, fruta, legumes, nozes e sementes.

  1. Está a comer muito rapidamente e não presta atenção à sua refeição

Ao comer em muito pouco tempo não permite que o seu corpo tenha tempo suficiente para reconhecer que está saciado, o que poderá promover essa sensação de fome excessiva. O mesmo acontece quando possui muitos fatores de distração (como telemóvel ou televisão) enquanto está a comer, dado que perde a noção da quantidade de alimentos ingeridos.

  1. A sua dieta é pobre em gorduras

Os alimentos ricos em gordura demoram mais tempo no trato gastrointestinal, o que significa que demoram mais tempo a serem digeridos e promovem a redução do apetite. Aqui incluem-se gorduras como os triglicéridos de cadeia média (presentes, por exemplo, no óleo de coco) e ácidos gordos ómega 3 (presentes nos peixes gordurosos, como o salmão, atum e cavala, ou nas sementes de linhaça ou nozes). Opte por consumir frutos secos entre as refeições para diminuir a sensação de fome durante o dia. Apesar dos seus inúmeros benefícios, o consumo de gordura deve ser moderado.

  1. Não está a dormir horas suficientes

Dormir as horas suficientes é essencial para o bom funcionamento do cérebro, do sistema imunitário e é um fator no controlo do apetite, pois contribui para regular a grelina, hormona que estimula o apetite. A falta de sono aumenta os níveis de grelina e poderá levá-lo a sentir mais fome. Por outro lado, dormir o suficiente também contribui para garantir níveis adequados de leptina, outra hormona que promove a sensação de saciedade. Para manter as suas hormonas em equilíbrio é recomendável ter, pelo menos, 8 horas de sono ininterrupto todas as noites.

 

LEIA AQUI a edição de ABRIL de SAÚDE E BEM-ESTAR, completa e gratuita

https://issuu.com/home/published/saude_e_bem-estar_304_abr20_-_12mb

 

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SAUDE E BEM-ESTAR 304 abr20 – 12Mb

 

 


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sexta-feira, 24 de abril de 2020

Telemedicina em tempo de pandemia

A Roche Diabetes Care promove, no próximo dia 30 de abril, um webinar gratuito para facilitar a telemedicina em tempo de pandemia. A iniciativa pretende demonstrar aos profissionais de saúde como a app mySugr pode facilitar a telemedicina durante a pandemia de COVID-19.

 

Depois de ter disponibilizado gratuitamente a versão PRO da app mySugr, de forma a garantir que as pessoas com diabetes continuem a partilhar os dados relativos à sua patologia com os respetivos profissionais de saúde durante este período de isolamento social, a Roche Diabetes Care tem agendada a realização de um webinar gratuito destinado aos profissionais de saúde. Este webinar realiza-se na plataforma Zoom, no próximo dia 30 de abril, às 21h30.

A iniciativa tem como objetivo demonstrar aos profissionais de saúde como a app mySugr pode facilitar a telemedicina durante a pandemia de COVID-19, melhorando a comunicação e a partilha de dados entre profissionais de saúde e pessoas com diabetes. No webinar, liderado pela Dra. Joana Santos, endocrinologista do Hospital de Braga, os participantes poderão conhecer os benefícios clínicos da utilização da app no contacto com os seus pacientes, nomeadamente a funcionalidade de exportação de relatórios com os dados relativos a diabetes de cada utilizador.

A mySugr PRO permite que o utilizador exporte relatórios em PDF dos dados relativos à monitorização da diabetes até um máximo de três meses, funcionalidade que facilita a partilha de dados relevantes desta patologia de forma fácil e organizada com os profissionais de saúde. Assim, garante-se que, mesmo à distância, haja possibilidade de se atuar atempadamente no sentido de ajustar terapêuticas ou o estilo de vida, caso necessário.

A mySugr surgiu com o objetivo de facilitar a vida das pessoas com diabetes, ajudando no controlo e monitorização desta patologia de forma interativa. A versão PRO, habitualmente com um custo de adesão, está disponível gratuitamente durante seis meses. Esta foi a iniciativa implementada pela Roche Diabetes Care de modo a reforçar a importância que a telemedicina assume durante o período de quarentena, tendo em conta que as pessoas com diabetes continuam a necessitar de acompanhamento regular por parte da sua equipa de profissionais de saúde.

A mySugr permite ao utilizador fazer uma monitorização de vários indicadores, como glicemia, hidratos de carbono e administrações de insulina. O uso regular da app poderá contribuir para reduzir a incidência de hipoglicemia e de hiperglicemia nos seus utilizadores.2,3 A versão PRO permite uma experiência ainda mais completa, com lembretes para medição da glicemia, possibilidade de participar em desafios motivacionais ou capturar fotografias das refeições, as quais permitem melhorar o acompanhamento nutricional por parte da equipa de saúde.

Para participar no webinar poderá inscrever-se enviando um email de pedido de acesso para accu-chek.pt@roche.com ou poderá reservar já o espaço no seu calendário através deste link https://ift.tt/3cVlQ1J.


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sexta-feira, 17 de abril de 2020

Exercícios simples para combater a osteoporose sem sair de casa

A prática de exercício físico é fundamental em todas as fases da nossa vida, nomeadamente no nosso bem-estar, mas também pode ser um importante aliado na mitigação de diversas doenças, como é o caso da osteoporose. A atividade física, em altura de quarentena, é um excelente passatempo e têm múltiplos benefícios para doentes com osteoporose, uma vez que permite o reforço da densidade óssea e muscular.

A osteoporose é uma doença que afeta o esqueleto, tornando os ossos mais finos e fáceis de fraturar pela redução da massa óssea, que leva a que os ossos fiquem mais porosos e quebradiços. Esta é uma doença com elevada prevalência junto dos mais idosos uma vez que existe uma perda de massa óssea com o aumento da idade. Estima-se que aos 75 anos cerca de metade da população terá osteoporose. Os idosos são também o grande grupo de risco para a COVID-19 e que têm de permanecer o mais possível em casa.

Esta é a altura ideal para praticar alguns exercícios simples e seguros para fazer dentro de casa. Para as pessoas com osteoporose a atividade física, regular e adaptada às capacidades físicas de cada doente, possibilita grandes melhorias na sua qualidade de vida, pois permite manter a massa óssea e reduzir o risco de fratura, reforçar os músculos e articulações, contribuindo para uma melhor postura e melhorar o equilíbrio e diminuir o risco de quedas e consequentes fraturas.

Numa altura em que sair de casa não é uma possibilidade, a atividade física não deve ser esquecida, sendo aconselhada a prática regular.

Aproveitando este dia Mundial da Atividade Física, a International Ostheoporosis Foundation apresenta vários exercícios para fazer em casa, usando pesos ou bandas elásticas (se não tiver halteres ou bandas elásticas pode usar um pacote de arroz ou de leite), uma cadeira e um tapete de ginástica, em casos em que é possível deitar-se no chão. Antes dos movimentos, é essencial aquecer articulações e músculos, e os exercícios devem ser executados lentamente e de acordo com as possibilidades e limites de cada um. Alguns exemplos são:

  • “Ponte” – Deite-se de costas com os joelhos dobrados. Se necessário, use uma almofada por baixo da cabeça. Mantenha os seus braços relaxados ao lado do corpo, com as palmas das mãos voltadas para baixo e contraia os músculos da barriga. Pressionando os calcanhares no chão, eleve os quadris e contraia os glúteos. Mantenha os ombros no chão e os joelhos alinhados com os pés. Mantenha a posição durante 3 a 5 segundos e volte a pousar lentamente as suas costas no chão. Repita o movimento até 10 vezes.

  • “Marcha”- Mantenha-se de pé com os pés afastados à largura das ancas. Levante um joelho até onde lhe for confortável, mas não acima do nível da anca, e balance o braço oposto. Baixe o seu pé até ao chão e repita o movimento com a outra perna. Continue a marcha, mantendo o pé firme quando volta ao chão. Tente manter os movimentos durante, pelo menos, 2 minutos. Se necessário, apoie-se numa superfície estável.

  • “Fortalecimento de pulsos”- No chão, apoie-se nas mãos e joelhos. Mantenha os joelhos alinhados com as ancas e as palmas das mãos no chão, viradas para a frente, alinhadas com os ombros. Oscile o corpo para a frente e para trás, para a esquerda e para a direita. Repita 8 a 12 vezes, até 3 séries.

  • “Fortalecimento das coxas” – Posicione-se de pé com os pés afastados à largura das ancas e os joelhos flexíveis. Mantenha a parte de cima do corpo direita, os ombros para trás e relaxados, olhando para a frente. Dê um passo em frente, e mantenha o pé que está à frente firme no chão. Baixe as ancas e dobre os joelhos até o seu calcanhar se levantar do chão. Permaneça com o peso no seu calcanhar da frente, enquanto retoma a posição inicial. Repita entre 8 a 12 vezes com cada perna, até 3 séries. Se necessário, apoie-se numa superfície estável.

Alguns exercícios recomendados podem ser visualizados no site da International Osteoporosis Foundation, e mais exercícios e vídeos podem ser pesquisados no site da  Royal Osteoporosis Society, em  https://theros.org.uk/information-and-support/living-with-osteoporosis/exercise-and-physical-activity-for-osteoporosis

O acompanhamento médico é indispensável, uma vez que nem todos os exercícios são adequados aos portadores de osteoporose e devem ser considerados outros fatores, como a gravidade da doença ou a existência de outras patologias.

Para consultar mais informação sobre a osteoporose visite ossosfortes.pt


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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Ansiedade e depressão são cenários reais em casos de emergência pública

Artigo da responsabilidade da Dra. Marisa Marques, Psicóloga Clínica e da Saúde

Os coronavírus são um grupo de vírus que provocam infeções, variando a gravidade, nas pessoas. Normalmente, estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo ser parecidas a uma gripe comum ou evoluir para uma patologia mais grave, como pneumonia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribuiu o nome COVID-19 por ser o nome da doença que resulta das palavras “Corona”, “Vírus” e “Doença”, com indicação do ano em que surgiu (2019).

Doença foi identificada pela primeira vez em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, no centro da China (WHO, 2019; CDC, 2019). A 31 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou uma emergência de saúde pública com o aparecimento de casos no Japão, Tailândia, Estados Unidos da América, Austrália e França (OMS,2020).

Esta emergência que o mundo enfrenta atualmente apresenta semelhanças com o surto de SARS, que vivemos entre 2002 e 2003 e vitimou mais de 800 pessoas.

Apesar das diferentes apresentações clínicas, o rápido padrão de transmissão e a falta de preparação das autoridades de saúde são dois pontos semelhantes entre os surtos. Pelo que se sabe que quase metade dos sobreviventes do último coronavírus – o SARS – desenvolveram perturbações mentais após o surto, como a ansiedade, depressão e stress pós- traumático (PSPT) (Wu, Chan, Ma(2005), Hawryluck, Gold, Robinson et al. (2004)).

Um estudo publicado em 2014 na revista especializada East Asian Arch Psychiatry mostrou que 54,5% dos sobreviventes desenvolveram ansiedade por stress pós-traumático, enquanto 39% teve depressão. O que nos leva a acreditar que esta crise de saúde pública provocada pela COVID-19 poderá trazer como consequências cenários de depressão, ansiedade e stress pós-traumático (PSPT).

A realidade que vivemos hoje leva-nos a tomar cuidados/ medidas reforçadas nos cuidados médicos. No entanto, não podemos descurar dos cuidados de saúde mental, principalmente em doentes infetados, contactos mais próximos e população que sofrem as consequências da pandemia. Isto porque se sabe que quando surgem estas situações de saúde pública, pessoas com patologias psicológicas/mentais são geralmente mais suscetíveis, podendo ter um aumento no risco de infeções, incluindo pneumonia (Seminog & Goldacre,2013; China Newsweek, 2020); assim como a situação pandémica levará a que estas pessoas possam experienciar, de forma mais intensificada, as respostas emocionais trazidas pelo COVID-19, resultando em recaídas ou agravamento de uma condição de saúde mental pré-existente.

Devemos também ter em atenção as equipas de trabalho da primeira linha (médicos, enfermeiros, técnicos de saúde, auxiliares, bombeiros, farmacêuticos, entre outros), pois sabe-se que já são várias as equipas médicas que foram e estão infetadas com COVID-19, pelo facto de estarem em contacto direto/indireto com pacientes infetados.

Estes profissionais são altamente afetados, não só na saúde física, mas também na saúde psicológica/ mental, uma vez que, ao trabalharem sob as condições atuais, a ansiedade e o stress face ao aumento da carga de trabalho e ao risco de infeção afetam-os adversamente. A ansiedade é uma emoção negativa bastante presente nas equipas médica durante epidemias de doenças infecciosas (Peng, Lee, Tsai et al, 2010).

A pandemia COVID-19 tem vindo a causar graves ameaças à saúde física e à vida de todas as pessoas, desencadeando uma grande variedade de problemas psicológicos.

Neste sentido, torna-se imprescindível a criação de suporte e a implementação de medidas de apoio psicológico quer aos profissionais de primeira linha como a toda a comunidade, devido às consequências, bem como às sequelas que a COVID-19 acarreta.

É necessário que todos os profissionais de saúde mental (psicólogos e psiquiatras) tomem a iniciativa de adoção de um sistema de prevenção e intervenção, incluindo monitoramento epidemiológico, triagem, encaminhamento e intervenção direcionada e individualizada a cada vítima da pandemia, de forma a reduzir o sofrimento psicológico e prevenir o aparecimento de novos problemas de saúde mental e psicológica.

Na eventualidade de ser um destes casos e sentir constantemente angústia, tristeza, depressão, raiva, medo, stress, burnout, bem como outras alterações emocionais, procure ajuda profissional. Já são vários os profissionais a atuarem neste sentido, através de videochamadas e teleconsultas, que pretendem não só intervir individualmente caso a caso na saúde mental e mal-estar psicológico, mas também ajudar a uma melhor gestão de emoções como stress, ansiedade, angústia, medo; promover a resiliência psicológica e reforçar o sentimento de segurança da população e prestar primeiros socorros psicológicos.

Lembre-se: cuide já hoje da sua SAÚDE, cuide de SI, não espere pelo amanhã!

 

 

Referências Bibliográficas:

Centers for Disease Control and Prevention. 2019 Novel coronavirus, Wuhan, China.

Information for Healthcare Pro

China Newsweek. Collective infections of coronavirus among 50 patients and 30 health

workers in one psychiatric hospital in Wuhan. Shanghai Obs. 2020. https://ift.tt/3a6jmf0

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Ansiedade e depressão são cenários reais em casos de emergência pública publicado primeiro em https://saudebemestar.com.pt/

quinta-feira, 9 de abril de 2020

A granola é saudável?

A GRANOLA TEM VINDO A ENTRAR, DE FORMA PROGRESSIVA, NOS NOSSOS PEQUENOS-ALMOÇOS E LANCHES. NOS SUPERMERCADOS, PODEMOS ENCONTRAR UM CORREDOR INTEIRO COM DIFERENTES GRANOLAS. MAS SERÁ UMA OPÇÃO ASSIM TÃO SAUDÁVEL?

 

Pela Dra. Catarina Sofia Correia, Nutricionista, Clínica Tejo Saúde, Parceira Fitness Hut – Grupo Viva Gym

 

 

 

A granola é uma mistura de flocos de aveia, frutos secos, sementes, fruta, coco ou outro ingrediente à sua escolha. Esta simples refeição pode ser bastante equilibrada e completa.

A granola é rica em proteínas, fibras e micronutrientes, tais como ferro, magnésio, zinco, cobre, selénio, vitaminas do complexo B e vitamina E. No que diz respeito às calorias, o seu valor varia bastante e depende, essencialmente, dos ingredientes utilizados.

Ao comparar vários tipos de granola, é possível observar que, no geral, as granolas com mais frutos secos ou com adição de açúcares (seja sob a forma de adoçantes artificiais, como xarope de glucose; adoçantes naturais, como o mel; ou sob a forma de açúcar branco) são, obviamente, mais ricas em açúcares.

As variedades com adição de nozes e sementes são mais ricas em proteínas e as que incluem apenas cereais integrais têm um valor mais elevado de fibra.

BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

Tal como já foi referido, tanto o valor nutricional como os benefícios irão depender dos ingredientes que fazem parte da composição de cada granola.

No entanto, as granolas ricas em sementes, aveia e frutos secos (como a amêndoa) estão associadas a inúmeros benefícios. Por serem ricas em fibra e proteína, as granolas contribuem para uma longa sensação de saciedade, uma vez que potenciam a libertação de hormonas responsáveis por essa sensação e aumentam o tempo de digestão, o que contribui para um maior controlo do apetite.

Por outro lado, o consumo de granola também melhora a pressão arterial, reduz os níveis de colesterol, reduz a quantidade de açúcar no sangue, melhora a saúde intestinal e fornece um elevado teor de antioxidantes, importantes para combater as inflamações do organismo.

CONTRAPARTIDA

Da mesma forma que a granola possui ingredientes saudáveis, também poderá conter ingredientes menos interessantes do ponto de vista nutricional, ricos em açúcares e gordura. Consumir mais do que a porção adequada às necessidades individuais pode levar ao aumento indesejado de peso, aumentando o risco de aparecimento de obesidade e doenças metabólicas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um consumo de açúcar limitado a 10% do total de calorias consumidas por dia, o que equivale, aproximadamente, a  50 gramas. Algumas granolas possuem cerca de 17g de açúcar numa única porção de 30g. Como é muito habitual ultrapassarmos a porção recomendada, é facilmente possível ingerir uma grande quantidade de açúcar numa única refeição.

ESCOLHER A MELHOR GRANOLA

Cada embalagem de granola é diferente e possui uma grande variedade de ingredientes. Por essa razão, torna-se essencial verificar a lista de ingredientes no rótulo da embalagem.

Evite as granolas que tenham como primeiros ingredientes as palavras “açúcar”, “xarope de glucose” ou até mesmo “mel”. Escolha as granolas que possuam, pelo menos, 3 a 5 gramas de fibra por porção (habitualmente uma porção corresponde a 30g e muitos rótulos apenas apresentam a tabela nutricional para 100g de produto).

A melhor granola é a caseira. Escolha produtos naturais e evite adicionar açúcar ou coloque apenas uma pequena quantidade de mel. Para além de ficar muito mais económico, poderá personalizar ao seu gosto.

 

Granola caseira

Fazer granola caseira é mais fácil do que imagina. Siga os nossos conselhos e aprenda a fazer uma granola saudável, económica e deliciosa.

Ingredientes
1 ½ chávena de flocos de aveia (quinoa ou de trigo-sarraceno)

½ chávena amêndoas laminadas (ou outros frutos secos à escolha)
½ chávena sementes (abóbora, girassol, sésamo…)

2 colheres de sopa de mel

Flor-de-sal q.b.
Bagas goji q.b.
Uvas-passas q.b.

 


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Em defesa de uma alimentação variada e equilibrada

Manter uma alimentação variada, equilibrada, completa e seguindo as indicações da roda dos alimentos é uma prioridade que devemos ter durante os 365 dias do ano. Fator que ganha ainda mais importância durante o período de quarentena das famílias portuguesas. Ao atravessar uma fase de isolamento, que cuidados especiais devemos ter com a alimentação? Que alimentos devemos preferir? E como adequar as escolhas à idade de todos os membros da família?

A resposta não é linear, mas o que sabemos como fundamental é manter o acesso a fornecedores de energia, como hidratos de carbono, proteínas e lípidos, vitaminas e minerais (como A, B6, B9, B12, C, D, ferro, selénio etc.) e água. Todos eles fáceis de encontrar quando seguimos a roda dos alimentos. Por isso, manter os horários das refeições e privilegiar frutas, hortícolas, bem como o consumo de água, leite e derivados, estão na base de alguns dos comportamentos seguros, agora como nunca, a não esquecer.

Numa altura em que o tempo de permanência em casa é maior, é essencial encontrar opções variadas, que quebrem a monotonia da dieta e que ao mesmo tempo reúnam os ingredientes necessários ao desenvolvimento e correto funcionamento do organismo. Quando falamos das famílias, a missão ganha especial importância: o leite e derivados (como o iogurte e o queijo), por exemplo, são alimentos importantes, sobretudo para o crescimento e desenvolvimento dos ossos das crianças, por serem fonte de importantes nutrientes – não esquecer que o iogurte contém proteínas de alto valor biológico, ricas em aminoácidos essenciais, de qualidade equivalente às da carne, peixe e ovo.

Optar por comer um iogurte, por exemplo, pode ser um delicioso hábito no âmbito de uma alimentação saudável. O iogurte pode ser encontrado em várias formas (simples, com sabores, para beber, etc.) e é fácil de conjugar com outros acompanhamentos como fruta, frutos secos, granola, etc. Tudo isto que seja ao pequeno-almoço, como um lanche saudável ou até incluí-lo em receitas para tornar experiências caseiras diferentes.

E é por isso que o desafio é simples, numa altura de muito tempo para as famílias portuguesas é também o momento de reinventar as refeições lá em casa: levar os mais novos para a cozinha, ajudá-los a preparar os seus pequenos almoços e lanches, recriar snacks e aprender a evitar o sal e açúcares em excesso.

A Danone através das suas plataformas tem inúmeras ideias e combinações para que os momentos de lanche em família se tornem ricos em nutrientes, mas também em animação.

Descubra tudo aqui.

 


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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Menu para uma Páscoa (mais) saudável – Dicas e receitas

A Páscoa em Portugal, para além de representar uma importante tradição religiosa, é também um período de convívio e tempo em família. Associado a isso existem também muitas tradições gastronómicas que dão um brilho especial à festividade. Dentro delas podemos salientar os folares doces com ovos, folares salgados, amêndoas, o cabrito assado e uma vasta variedade de doces regionais.

 

Pela Dra. Bárbara Pereira

Nutricionista; Holmes Place Arrábida Shopping

 

Esta época está associada a um consumo, por vezes, exagerado de alimentos mais calóricos. No entanto, é possível celebrar esta data e as suas receitas de uma forma mais equilibrada e saudável, mantendo a tradição e o prazer à mesa. Para isso, siga a nossas sugestões e receitas.

Sugestões e Receitas para uma Páscoa mais equilibrada:

– Para as entradas e aperitivos evite os fritos e os salgados, prefira snacks no forno, espetadas de queijo fresco e tomate cherry, palitos de cenoura e outras opções mais saudáveis;
– Inicie a refeição com um bom prato de sopa de hortícolas e sem batata. A sopa para além de disponibilizar uma quantidade significativa de vitaminas e minerais, estimula a saciedade e possui baixo teor em calorias;
– As amêndoas fazem parte da tradição da páscoa, no entanto dê preferência a amêndoas sem sal e evite aquelas que possuem elevada quantidade de açúcar;
– Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e açucaradas. Dê preferência a água, infusões e sumos de fruta naturais;
– Para sobremesa comece com uma boa peça de fruta, de forma a saciar e evitar o consumo excessivo de sobremesas doces;
– Se sabe que terá uma refeição no dia com alimentos mais ricos em gordura e açúcar, planeie as restantes refeições de forma a serem menos calóricas e mais saudáveis;
– Evite a utilização excessiva de azeite na preparação/tempero das refeições. Apesar de o azeite ser considerado uma gordura saudável, também apresenta uma elevada densidade calórica.

Entrada | Cogumelos Paris recheados com ovos de codorniz

Ingredientes
 12 Cogumelos Paris
 12 ovos codorniz
 Pimenta qb
 Sal rosa hemalaias qb
 Orégãos qb
Preparação
1. Limpe os cogumelos e retire os pés e faça uma covinha.
2. Quebre o ovo e coloque no interior do cogumelo.
3. Tempere com sal, pimenta e orégãos.
4. Coloque os cogumelos já com os ovos num tabuleiro de ir ao forno.
5. Leve ao forno (a 160 graus) durante 10 minutos.

Prato | Cabrito assado no forno (4 pessoas)
Ingredientes
 ¼ de cabrito
 8 batatas tamanho de um ovo (aprox. 80g cada)
 4 dentes alho
 3 colheres sopa azeite
 1 colher sopa vinagre
 20 cl de um bom vinho branco
 Sumo de 1 limão
 Tomilho, colorau, pimenta preta (ou outras especiarias a gosto)
 Flor de sal q.b.
 600g de grelos
Preparação
1. Comece por temperar o cabrito com o sumo de limão, vinho branco, alho, sal,
colorau, tomilho, pimenta preta e deixe marinar dentro do frigorifico de um dia para o outro.
2. Descasque e corte as batatas e coloque na travessa junto do cabrito já marinado.
3. Ligue o forno a 220º
4. Coloque o azeite e deixe assar durante 1 hora.
5. Lave e coza os grelos. Coloque vinagre e alho.

6. Sirva o cabrito com as batatas e os grelos.

Sobremesa | Mousse de cacau e amêndoa
Ingredientes
 1 tablete chocolate 75% cacau
 ½ chávena almoçadeira (120 ml) de bebida vegetal
de amêndoa (sem açúcar)
 3 ovos
 30g amêndoas ao natural
Preparação
1. Derreta o chocolate em banho maria juntamente com a bebida vegetal
2. Separe as claras das gemas dos ovos
3. Bata as claras em castelo
4. Com o chocolate já arrefecido junte as gemas e misture bem
5. Envolva (sem mexer) as claras em castelo ao preparado anterior
6. Coloque as amêndoas laminadas por cima e armazene no frigorífico

Sobremesa | Folar de Páscoa

Ingredientes
 400g farinha trigo sarraceno
 200ml bebida vegetal de amêndoa sem açúcar (ou leite magro)
 1 colher sopa azeite
 2 ovos cozidos
 2 ovos
 1 colher chá erva doce
 1 colher chá fermento de padeiro
 1 punhado (aproximadamente 30g) amêndoas ao natural
 Canela q.b
 1 colher chá de mel
Preparação
1. Comece por misturar a farinha, a bebida vegetal (ou leite), 1 ovo, a erva doce,
a canela, o mel e o fermento.
2. Deixe a massa obtida repousar entre 15 a 20 minutos.
3. Retire um pouco de massa para a decoração.
4. Abra a massa e coloque os 2 ovos cozidos no interior.
5. Com a massa reservada faça 2 rolos finos. Coloque em cima dos ovos.
6. Pincele com ovo e coloque as amêndoas por cima.
7. Leve ao forno, pré-aquecido a 180 graus, durante 25 minutos.

 

Sugestões Plant Based Kitchen

Pela Dra. Joana André; Nutricionista, Holmes Place Palácio Sottomayor

Amêndoas de chocolate caseiras

Ingredientes
 70g de amêndoas
 3 c. de sopa de geleia de arroz
 1 colher de sobremesa de cacau puro em pó
 1 colher de sobremesa de côco ralado
 1 colher de chá de óleo de côco
 1 pitada de sal
Preparação
1. Comece por tostar as amêndoas no forno a 140 graus. Deixe arrefecer bem e reserve.
2. Coloque num tacho a geleia de arroz, o óleo de côco, o cacau e o côco ralado. Leve ao lume, mexendo sempre muito bem. Adicione uma pitada de sal e deixe ferver.
3. Apague o lume e mergulhe as amêndoas no preparado. Envolva tudo muito bem.
4. Logo de seguida coloque as amêndoas num tabuleiro forrado com papel vegetal e separe-as bem.
5. Leve ao forno a tostar durante aproximadamente 7 minutos, a 180 graus.
BOLINHOS DE CHOCOLATE

Ingredientes
 120g de tâmaras medjool
 60g de amêndoa picada grosseiramente
 40g de amêndoa inteira
 25g de cacau em pó
 20g de côco ralado
Preparação
 Descaroce as tâmaras e demolhe-as durante 15 minutos em água morna.
 Num processador de alimentos coloque as amêndoas inteiras, as tâmaras, o cacau e o
côco. Deve obter uma mistura homogénea. Se ficar muito espessa adicione um pouco
de água.
 Verta a mistura para um recipiente e adicione 30g de amêndoas picadas
grosseiramente. Mexa muito bem.
 Faça pequenas bolinhas de chocolate e envolva-as com a restante amêndoa picada.
 Leve ao frigorífico para solidificar melhor.

 


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Viajar pela Europa sem sair de casa

Enquanto não chega o momento de viajar e família, podemos começar a sonhar a partir de casa, e da cozinha. De acordo com os dados do Observatório de Férias em Família, da Vrbo, plataforma especialista global em arrendamentos de férias para famílias, 10% das famílias portuguesas têm por hábito começar a preparar as suas férias através da confeção de pratos típicos do destino de férias. Não há dúvidas de que uma das melhores formas de conhecer a cultura de um destino é através da culinária. E os pratos, escolhidos em diferentes partes da Europa, refletem uma grande variedade de gostos.
Para ir até a Alemanha, sem sair de casa, as famílias alemãs começam por recomendar a salsicha de caril (44%), a salada de batata de salsicha (36%) ou o seu famoso cheesecake (27%).
Em França, o queijo é o rei dos pratos, é o que dizem 60% das famílias francesas, que com este ingrediente os franceses recomendam o famoso tartiflette. Para fechar a ementa, 46% das famílias recomendam panquecas doces.
Era impossível passar por Itália sem a pizza, recomendada por 72% das famílias italianas. Logo de seguida a massa carbonara (47%) e os tortellini (34%).
Mais a norte, cerca de metade das famílias britânicas recomendam o famoso fish and chips e o típico pequeno-almoço inglês. Cerca de 44% das famílias holandesas optam pela sua grande variedade de queijos e aperitivos tradicionais, como o Frikandellen, kroketten, bitterballen, etc.
Chegando à Áustria o Schnitzel é a recomendação principal das famílias (76%). Já na Suécia a maioria dos inquiridos (55%) recomenda as almondegas com puré de batata e molho de amora.
O que recomendam as famílias portuguesas?
O Observatório procurou também descobrir que pratos portugueses as famílias nacionais recomendam aos seus viajantes. E parece haver um claro vencedor: o pastel de nata (78%). Logo se seguida, o cozido à portuguesa (67%), a francesinha (57%), o leitão da Bairrada, e o polvo à lagareiro (53%).
Sobre o “Observatório das Viagens em Família”
Este relatório fornece às famílias e aos proprietários de alojamentos para férias informações detalhadas sobre o setor, permitindo-lhes encontrar o espaço certo pelo orçamento ideal, para tornar as viagens em conjunto mais agradáveis. Além disso, revela o que os viajantes querem e esperam das suas férias e como os proprietários se podem adaptar a essas expetativas. Desta forma, permite-lhes ajudar as famílias a criar memórias inesquecíveis durante uma estadia.
O relatório está disponível para os mercados europeus, incluindo Alemanha, Áustria, Espanha, França, Itália, Holanda, Portugal, Reino Unido e Suécia, em todas as moedas e idiomas correspondentes. Para mais informações, visite o website aqui: www.vrbo.com/pt-pt/off


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COmVIDas: rede de apoio a idosos

Numa altura em que se desconhecem ainda a duração e as verdadeiras consequências e danos do novo Covid-19, nasce o projecto COmVIDas para tentar dar resposta ao número visivelmente crescente de instituições de apoio ao idoso a precisar da ajuda de voluntários, à medida que os profissionais de saúde são cada vez mais precisos nos hospitais e que os recursos nos lares se vão tornando cada vez mais escassos.
O COmVIDas é um projeto que pretende unir quem precisa de ajuda a quem quer e pode ajudar. Quer ser uma rede de voluntários capazes de ajudar de forma segura e responsável as instituições de apoio ao idoso de todo o país, com vista a promover um maior conforto e a melhor qualidade de vida possível aos idosos, tentando garantir desta forma a dignidade dos mesmos neste momento de emergência sendo um complemento às estruturas existentes.
Tudo começou no domingo, dia 29 de Março, quando receberam uma mensagem a pedir ajuda para um lar no interior. Surgiram muitas dúvidas, a necessidade de formação em segurança na saúde e algumas dificuldades logísticas. Por outro lado, apareceram logo muitas pessoas a querer aderir ao pedido de apoio. Em menos de 24 horas, reuniram-se 100 voluntários dispostos para arrancar em missão enquanto nas notícias muitos outros lares em dificuldade pediam também ajuda. Toda a ajuda tinha que ser cautelosa e todos os passos prudentes.
Nasceu assim, em poucos dias e pela mão de um grupo multidisciplinar de universitários e profissionais,  o site https://ift.tt/2UT0BHF com o objetivo de fazer a ponte entre as suas duas principais áreas de atuação: as instituições de apoio ao idoso e os voluntários.
Na área do voluntariado, os esforços estarão concentrados em:
• Gerir as candidaturas de voluntários e suas informações (condições de saúde, possíveis suspeita de covid-19, disponibilidade, área de formação, entre outras).
• Selecionar e montar, de forma rigorosa, equipas de voluntários capazes de ajudar as instituições de forma segura, evitando o aumento do número de contágios (dando prioridade aos estudantes de medicina, enfermagem ou de outras áreas da saúde, mas incluindo também voluntários disponíveis para outras tarefas não especializadas, mas igualmente necessárias).
• Coordenar e assegurar formação aos voluntários selecionados antes de partirem para o terreno, em duas áreas principais: segurança da saúde (vestir e despir o equipamento EPI, cuidados a ter em casa, na instituição e nas deslocações, etc.); e preparação a nível psicológico e emocional (como comunicar com os idosos e com as suas famílias, postura a ter no lar, gerir emoções e lidar com o luto, etc.).
No contacto com as instituições:
• Gerir a receção das inscrições das instituições de apoio ao idoso.
• Criar, em coordenação com cada instituição, um plano de acção conjunto de forma a responder melhor às suas maiores necessidades.
• Criar, em coordenação com cada instituição, um protocolo específico de actuação para a mesma, com vista a responder às suas maiores necessidades (recursos humanos, material de proteção, formação na área da psicologia e da segurança na saúde, etc.).
• Escolher, seleccionar e enviar equipas de voluntários para o terreno, capacitados e formados para as necessidades específicas de cada instituição, assegurando a articulação com a mesma e com outras entidades para toda a logística inerente (formação, material de proteção, alojamento, transporte, alimentação, etc.).


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terça-feira, 7 de abril de 2020

5 dicas para um cabelo saudável durante a quarentena

Tome nota das seguintes dicas sobre como tratar do seu cabelo em período de confinamento.

 

Pelo Dr. Carlos Portinha, coordenador clínico do Grupo Clínico Saúde Viável; especialista em Medicina Geral e Familiar e Pós Graduado em Medicina Estética.

 

Os tempos desafiantes que vivemos pedem-nos recolhimento e cuidados acrescidos. Nesta luta contra a COVID-19, que é um dever de todos, a permanência em nossas casas, cuidando dos nossos e precavendo a multiplicação de focos de contágio, implica profundas alterações nos nossos hábitos de vida. Práticas de trabalho e de exercício físico, rotinas alimentares e de cuidado pessoal, estão a sofrer mudanças radicais. Mas há que manter o foco e manter os cuidados necessários à nossa saúde. O cabelo não é exceção.
Apesar de não estarmos a submeter o cabelo a agressões externas (como poluição, sol, etc.), tal não significa que outros agentes não o possam enfraquecer. Declarado o Estado de Emergência em Portugal, a maioria dos portugueses não consegue recorrer a serviços e tratamentos especializados, com os salões de cabeleireiros e centros de bem-estar encerrados.
Porque garantir a saúde do nosso cabelo é tão importante como cuidar da nossa pele ou ter uma alimentação saudável, deixamos algumas dicas para tratar e cuidar do seu cabelo durante estas semanas de quarentena.
1. Lave o cabelo diariamente. De um modo geral, é aconselhável lavar o cabelo diariamente, porque como qualquer outra parte do corpo, ele fica sujo todos os dias. Esta lavagem diária é especialmente recomendada para as pessoas que são propensas a seborreia (gordura no cabelo). No entanto, quem tem cabelo seco podem optar por lavar o cabelo em dias alternados.
2. Penteie-o todos dias, corretamente. Assim como os psicólogos recomendam, por questões de saúde mental, criar rotinas diárias que impliquem vestir uma roupa específica durante o dia e não permanecer de pijama, psicologicamente também é importante pentear o cabelo diariamente. Quando se trata de saúde capilar, isso é especialmente recomendado para pessoas que têm cabelos longos. Mas é necessário pentear corretamente para não danificar o cabelo. É aconselhável usar pentes grossos, e ao escovar deve tomar como ponto de partida a raiz do cabelo e o acabamento nas pontas, sem pentear um grande número de vezes na mesma zona (entre 10 ou 20 passagens) e sempre antes de dormir. Nos casos em que o cabelo está emaranhado, é aconselhável desembaraçá-lo antes de entrar no chuveiro, já que se o fizer depois o resultado é um cabelo mais emaranhado e que, portanto, sofrerá ao desembaraçar.
3. Se tiver de pintar o cabelo, use produtos com corantes vegetais. Não sendo aconselhável cortar ou pintar o cabelo em casa, mas sim recorrer a especialistas, o estado de exceção que vigora não permite outra alternativa. Se tiver de o fazer, nomeadamente no que diz respeito à aplicação de tintas, procure produtos com corantes vegetais que tenham o menor número de produtos químicos e que impliquem o menor dano possível ao couro cabeludo.
4. Hidrate o cabelo para o proteger da luz artificial. Não podendo usufrui dos espaços ao ar livre, passamos longas horas expostos à luz artificial dos nossos computadores e da iluminação caseira. Naturalmente, isto tem impacto na saúde do nosso cabelo. Da mesma forma que este tipo de luz produz uma mudança na aparência da pele, adotando uma cor amarelada e baça, também o couro cabeludo pode refletir uma aparência mais sem brilho do que o habitual. Por esse motivo, pode ser necessário, nesses casos, a aplicação
de óleos, principalmente em cabelos secos, após serem expostos à luz artificial durante tanto tempo. Assim, a hidratação do cabelo é essencial.
5. Cuide da sua alimentação e não se exceda nos doces. Os “assaltos ao frigorífico” são muito comuns em alturas de maior ansiedade, sendo mais fácil cair na tentação de doces ou alimentos não saudáveis. Lembre-se de que o excesso de doce é prejudicial à saúde e ao cabelo, pois o açúcar produz andrógenos, o que pode causar queda de cabelo. É importante criar um hábito alimentar saudável, levando em consideração que os
alimentos mais adequados são aqueles que contêm proteínas de origem animal ou vegetal (ovos, carne, etc.) que fornecerão ao corpo e, portanto, ao cabelo os nutrientes essenciais para o seu fortalecimento, como Vitamina B12, magnésio ou zinco.


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Uso inadequado de cloroquina e a necessidade de proteção aos doentes reumáticos

A utilização de hidroxicloroquina e de cloroquina no contexto da pandemia COVID-19 tem vindo a ser divulgada nos órgãos de comunicação social como uma potencial hipótese terapêutica. Tendo em vista a necessidade de proteção dos doentes reumáticos, o Colégio de Reumatologia da Ordem dos Médicos (CEROM) e da Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR) emitiram uma posição conjunta.

 

1. A Hidroxicloroquina é actualmente utilizada em diversas doenças reumáticas inflamatórias sistémicas, nomeadamente no Lúpus Eritematoso Sistémico (LES), Síndrome de Sjögren , Artrite Reumatoide entre outras. É um fármaco essencial no controle destas doenças graves, incapacitantes e potencialmente fatais se não forematempada e adequadamente tratadas. A manutenção regular da medicação é essencial para que não se verifiquem agudizações da doença subjacente, pelo que deverá ser garantido a estes doentes o acesso a esta terapêutica.

2. A Cloroquina foi retirada do mercado português há alguns anos, numa decisão unilateral do INFARMED, sem contributo para tal decisão do CEROM ou da SPR;

3. Existe uma necessidade, reiteradamente expressa ao INFARMED, do redimensionamento das embalagens de Hidroxicloroquina, dos 10 comprimidos actuais, para embalagens de 30 ou 60 comprimidos, mais compatíveis com a sua utilização em patologias crónicas. A existência de tais apresentações, teria minimizado de forma radical a actual conjuntura de acesso limitado e de rotura de stocks deste medicamento, reduzindo a possibilidade dos Doentes Reumáticos a ele não terem acesso;

4. A EMA, agência europeia do medicamento, publicou dia 1 de Abril de 2020 um Comunicado reforçando que a utilização da Hidroxicloroquina e Cloroquina no contexto da Pandemia COVID-19 deveria ser limitada ao contexto de Ensaios Clínicos ou de Protocolos nacionais validados. Reforçou ainda a necessidade da manutenção da utilização destes fármacos nos doentes crónicos que deles necessitam, sublinhando a exigência de que a sua prescrição não deve ser aumentada (em termos de número de embalagens) para além do estritamente necessário em cada momento clínico.
Existe uma preocupação por parte do CEROM e da SPR, comum à EULAR (European League Against Rheumatism) que se possa assistir, no contexto de espectativas infundadas no âmbito da Pandemia COVID-19, a uma prescrição indiscriminada e exagerada destes fármacos, sem quaisquer critérios clinicamente definidos, a qual irá comprometer a assistência aos Doentes Reumáticos, no contexto da necessidade imperiosa de manter a sua medicação de forma continuada e estável, mas também a sua disponibilidade para potenciais situações (específicas e com critérios definidos clinicamente) de necessidade de utilização hospitalar destes medicamentos no contexto da infecção COVID-19.

Em face do exposto, vêm o CEROM e a SPR propor:
1. Bloquear temporariamente a disponibilização da Hidroxicloroquina na farmácia
comunitária a doentes que não o faziam anteriormente, mantendo a sua disponibilidade
a quem já o tomava de forma crónica (mediante prova de receita prévia);
2. Dispensar a cada doente o número de embalagens ajustadas para esta situação
temporal e os constrangimentos da regra do isolamento social (exemplo: 2 meses de
tratamento);
3. Exigir em caso de dúvida a apresentação de declaração médica justificativa de indicação
para Doença Reumática crónica, com a qual o fármaco deverá ser dispensado com
prioridade ao doente que a apresente;
4. Restringir a utilização deste fármaco no contexto da Pandemia COVID-19 dentro de
critérios e recomendações estritas e precisas, fora da sua utilização massiva e
indiscriminada pela população, tentando potenciar a sua utilização por quem dele
realmente necessita – os Doentes Reumáticos, e potencialmente alguns Doentes
infectados pela COVID (mediante critérios clínicos);
5. Se tente aumentar a disponibilidade deste fármaco no mercado nacional, promovendo
acções que visem potenciar o stock nacional dos mesmos;
6. Considerar a actual situação como paradigmática duma necessidade futura de se rever
e incrementar o dimensionamento da embalagem de apresentação terapêutica, tendo
em conta a cronicidade das patologias que estão subjacentes á sua utilização clínica, e
visando gerar uma reserva estratégica que melhor defenda todos os doentes que dele
necessitam.


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Principais preocupações dos portugueses são saúde, desemprego e crise financeira

O projeto PsiQuaren10 do ISPA – Instituto Universitário, coordenado pela Professora Ivone Patrão, está a desenvolver um estudo sobre o impacto psicossocial da quarentena nos portugueses. Trata-se de um estudo evolutivo, com a apresentação de resultados semanais. Os resultados desta segunda semana da quarentena revelam que até agora 55% dos participantes sentem-se preocupados com o futuro da atividade, sendo o desemprego a situação mais reportada, seguida de preocupações financeiras.

As três preocupações atuais mais identificadas são: a saúde (contágio, exposição e evolução negativa da doença), o desemprego e a crise financeira. Ao nível do impacto psicossocial, 58% sente que a quarentena perturbou muito as suas rotinas; 35% sente que a quarentena tem perturbado muito o seu sono e 16% sente que necessita de apoio psicológico para lidar com a quarentena. Ao nível do impacto emocional 51% sentem-se muito ansiosos, 37% sentem-se exaustos; 35% sentem-se irritados e 28% sentem-se muito deprimidos.

Totalizando até à data 317 participantes, 38% destes indicam que sentem mais conflitos familiares agora do que antes da quarentena e na questão do tempo passado online, 85% das pessoas referem agora passar mais horas na Internet.

As maiores necessidades durante a quarentena são o convívio social, a manutenção ou existência de rotinas/ocupação do tempo e preocupações com o exercício físico, saúde e/ou alimentação.

O projeto PsiQuaren10, com o objetivo de acompanhar os portugueses durante a quarentena, ganhou forma nas redes sociais (Facebook e Instagram). Com esta iniciativa pretende-se fazer uma intervenção psicossocial de curta duração, num momento de crise, promovendo o bem-estar durante e após a quarentena por Covid-19.

O estudo, desenvolvido online, tem por objetivo identificar as necessidades e preocupações dos portugueses para melhor ir ao seu encontro. Além da informação veiculada nas redes sociais de promoção de estratégias para lidar com a situação atual, os utilizadores poderão também contar com consultas online, cumprindo as normas da Ordem dos Psicólogos Portugueses e sendo talhadas às facilidades de acesso de cada um.

 

 


Principais preocupações dos portugueses são saúde, desemprego e crise financeira publicado primeiro em https://saudebemestar.com.pt/

“Trans-Formação” em tempo de COVID-19

A H-Executive acaba de desenvolver um programa de intervenção com o objetivo de treinar e preparar um grande número de colaboradores para as competências necessárias à manutenção da motivação e produtividade em situação de teletrabalho.
Face a todos os desenvolvimentos nacionais e internacionais relacionados com a COVID-19, são vários os encerramentos de escolas e universidades, empresas e organizações. No entanto, existem setores que não podem suspender as suas atividades, estando obrigados a ativar planos de contingência e colocar os seus trabalhadores a trabalhar a partir de casa.
Esta situação não está isenta em desvantagens, o que gera nas empresas e organizações um elevado nível de stress pela incerteza no impacto da produtividade, podendo ainda representar nos trabalhadores fatores com o isolamento, a desmotivação, dificuldade na gestão de tempo, dificuldades de concentração, entre outros.
O programa desenvolvido tem como tema “A importância da CRIATIVIDADE em tempos difíceis e incertos. Como manter a motivação, a disciplina e a organização dos meus colaboradores em situação de teletrabalho?” O objetivo do programa passa, essencialmente, pela preparação dos colaboradores par as competências necessárias à manutenção e produtividade do trabalho a partir de casa. A principal preocupação é manter ou desenvolver, nos colaboradores fatores como:
– Auto-motivação;
– Auto-disciplina;
– Competências emocionais adequadas a um trabalho mais isolado;
– Flexibilidade e espírito de inovação;
– Capacidade de manter a socialização com a família e amigos;
– Saber identificar e «combater» alguns vícios que se podem desenvolver.

Trata-se de um programa curto, intensivo e “cirúrgico”, totalmente feito on-line, sendo que já se encontra a ser testado e desenvolvido com dois parceiros da H-Executive.

Para mais informações acerca do programa, visite o site da H-Executive ( https://ift.tt/2Xdspbf )


“Trans-Formação” em tempo de COVID-19 publicado primeiro em https://saudebemestar.com.pt/

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Recomendações da Sociedade Portuguesa de Cardiologia

A Sociedade Portuguesa de Cardiologia elaborou e acaba de divulgar um conjunto de recomendações destinadas a toda a população, no âmbito da pandemia por pelo vírus SARS COV-2 (doença COVID-19).

 

Na presenta data, a SPC sustenta as seguintes posições:

 

  1. Os doentes portadores de doença cardiovascular significativa (DCVS) (cuja gravidade deve ser definida pelo médico ou equipa médica assistente) constituem um dos grupos em que a doença COVID-19 apresentou maior mortalidade. Além disso, os doentes com DCVS são mais vulneráveis para contrair infeções virais.

A SPC RECOMENDA AOS DOENTES COM DOENÇA CARDIOVASCULAR SIGNIFICATIVA A SUA PERMANÊNCIA EM CASA, REDUZINDO AO MÍNIMO INDISPENSÁVEL OS CONTACTOS COM O EXTERIOR.

 

 

  1. TODA A MEDICAÇÃO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES DEVE SER TOMADA SEM INTERRUPÇÃO.

DE FORMA ESPECIAL ALERTA-SE PARA O PERIGO DE SUSPENDER MEDICAMENTOS QUE ATUAM NA COAGULAÇÃO DO SANGUE (antiplaquetares e anticoagulantes). Não existe qualquer evidência de influência negativa da medicação na doença COVID-19 ou da infeção viral na medicação. O cancelamento de consultas programadas e a dificuldade atual de acesso aos serviços, deve fazer antecipar a caducidade das receitas de forma a evitar roturas.

Mesmo situações crónicas como hipertensão arterial ou insuficiência cardíaca podem descompensar se a medicação for interrompida

 

  1. Apesar da recomendação de permanecer em casa, o aparecimento de sintomas agudos como dor intensa no peito ou falta de ar súbita o pedido de socorro não deve ser atrasado pelo perigo de agravamento da situação, que pode ser irreversível ou deixar marcas importantes no coração.

PERANTE DOR INTENSA NO PEITO, FALTA DE AR SÚBITA OU PERDA DE CONSCIÊNCIA (contacto através de alguém próximo), DEVE LIGAR-SE O 112 Todas as Unidades de Intervenção cardíaca continuam operacionais no país.


Recomendações da Sociedade Portuguesa de Cardiologia publicado primeiro em https://saudebemestar.com.pt/

Covid-19: Health Cluster Portugal cria soluções de monitorização, apoio técnico e e-learning

 

Uma pulseira que permite a monitorização digital, nas suas casas, de pessoas diagnosticadas e/ou suspeitas de infeção por SARS-CoV-2 (Covid-19), a criação de uma central de apoio técnico e de suporte à utilização de ventiladores, e uma plataforma de e-learning que disponibiliza conteúdos sobre Covid-19 para profissionais de saúde.

Estas são três soluções criadas pelo Health Cluster Portugal (HCP), através da sua rede temática Smart Health Network, para dar resposta à pandemia. Os projetos, que já estão a ser desenvolvidos no terreno, envolvem start-ups e empresas nacionais, parceiros internacionais, instituições de i&d e hospitais.

O objetivo é apoiar o esforço e a dedicação dos profissionais de saúde no combate à Covid-19 usando o know-how, experiência e conhecimento nos domínios das tecnologias médicas e de saúde digital dos associados do HCP.

Covidmonitoring – Monitorização digital à distância

Esta solução permite a monitorização digital de indivíduos diagnosticados e/ou suspeitos de infeção por SARS-CoV-2, a Covid-19, nas suas casas, através de uma pulseira que monitoriza remota e localmente diferentes parâmetros do utilizador: temperatura, nível de saturação de oxigénio, frequência cardíaca, variabilidade do ritmo cardíaco, frequência respiratória, nível de atividade física e ciclos de sono. Esta plataforma integra esta informação com a de outras aplicações de recolha de dados epidemiológicos gerando alertas mediante o estado clínico do indivíduo. Estes alertas, assim como os parâmetros medidos, são disponibilizados em formato de relatório gráfico aos médicos de família e de saúde pública para que possam realizar a vigilância ativa dos casos.

Este projeto está a ser promovido pelo Health Cluster Portugal em parceria com Centro de Medicina Digital P5, HealthySystems, CINTESIS, TonicApp, Promptly, 2CA-Braga, Centro Hospitalar Universitário São João, Medtronic e Astrazeneca.  

CovidVentilSupport – esclarecimento e apoio à distância na utilização de ventiladores

A utilização eficaz e segura dos equipamentos de ventilação mecânica invasiva, que se prevê necessária em cerca de 5% dos casos da Covid-19, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, requer recursos humanos adequadamente habilitados e treinados, num processo que pode ser longo e exigente. Em Portugal existem equipamentos de diversos fornecedores e as recentes aquisições e/ou doações ao Serviço Nacional de Saúde de novos equipamentos, dificultam a rotatividade de utilização destes por profissionais de saúde devidamente habilitados. Este projeto prevê a criação de uma central telefónica de âmbito nacional para apoio técnico e de suporte à operação destes equipamentos, sustentada por clínicos especialistas nesta área. Esta linha permitirá reencaminhar de forma semiautomática as chamadas dos clínicos que estão a operar os equipamentos para o médico de apoio disponível e com as valências específicas em determinado equipamento, previamente identificado na bolsa de profissionais a ser constituída. Numa primeira fase, a iniciativa será implementada no Centro Hospitalar Universitário São João e no Hospital de Braga, podendo ser estendida a todo o território nacional.

Este projeto é promovido pelo Health Cluster Portugal em parceria com Fraunhofer, Promptly, Centro Hospitalar Universitário São João, 2CA-Braga, Plux, Medtronic, HealthySystems.

CovidLearning – e-learning para formações rápidas em COVID-19

Este projeto permite dotar médicos/enfermeiros não especialistas, internos, ou de outras especialidades, de competências e conhecimento em procedimentos clínicos relativos à doença Covid-19. A solução irá utilizar uma plataforma de e-learning já existente e será dado acesso a todos os médicos e enfermeiros. Os conteúdos serão produzidos por uma bolsa de médicos/enfermeiros especializados em Covid-19 tendo sempre por base as diretrizes da Direção-Geral de Saúde.

Este projeto é promovido pelo Health Cluster Portugal, tendo como parceiros Centro de Medicina Digital P5, HealthySystems, CINTESIS, TonicApp, Promplty, 2CA-Braga, Centro Hospitalar Universitário São João, Medtronic e Astrazeneca.

De acordo com Joana Feijó, Diretora de Desenvolvimento de Negócio do HCP, “a pandemia tem criado uma pressão ímpar no setor da saúde, à qual o cluster tem respondido de uma forma concertada, com entreajuda e espírito empreendedor. São disso exemplo estes projetos que trazem novas soluções na luta contra o coronavírus, que o HCP promove através da sua Smart Health Network, que reúne entidades com atividade relevante nos domínios das tecnologias médicas e da saúde digital.”

 

Sobre o Health Cluster Portugal

O Health Cluster Portugal – Polo de Competitividade da Saúde (HCP) é uma associação privada sem fins lucrativos que reúne atualmente mais de 180 associados, incluindo instituições de I&D, universidades, hospitais, organizações da sociedade civil, e empresas das áreas da farmacêutica, biotecnologia, tecnologias médicas e serviços.


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acalma.online: nova plataforma de apoio psicológico por videoconsulta

O hub de empreendedorismo social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Casa do Impacto, acaba de lançar o acalma.online, como resposta aos efeitos da pandemia COVID-19 na saúde mental. A plataforma oferece videoconsultas de apoio psicológico online e gratuitas para combater as dificuldades decorrentes do isolamento social e incerteza face ao futuro. Psicólogos podem-se inscrever para dar consultas.

 

No acalma.online qualquer pessoa pode ter acesso gratuito, e de forma intuitiva, a psicólogos clínicos devidamente treinados e obter apoio na redução de sintomas associados à situação que vivemos, como a ansiedade e a depressão.

Para beneficiar do serviço, deve-se:

  1. Aceder à plataforma e selecionar o psicólogo pretendido;
  2. Proceder à marcação (horário pretendido e informação pessoal);
  3. Uma vez confirmada, a consulta acontecerá na plataforma, na data combinada.

Cada videoconsulta tem a duração de 30 a 45 minutos e podem ser estendidas, caso o Psicólogo verifique essa necessidade.

A crise que atravessamos não se deve apenas à ameaça de contaminação. É também um desafio à nossa saúde mental quando confrontados com situações com as quais não estávamos habituados a lidar. Por isso aliámo-nos a quem detém o know-how, para oferecer uma ferramenta simples e disponível para todos, que promove o alívio do impacto negativo através de apoio psicológico especializado. O acalma.online quer mobilizar a sociedade para a importância da saúde mental com uma proposta de valor complementar às iniciativas que foram surgindo neste âmbito. ” explica Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto.

A plataforma acalma.online de apoio à saúde mental foi desenvolvida pela Casa do Impacto no âmbito do movimento Tech4COVID19, onde o Hub desafiou a startup de marcação de consultas online, Doctorino, e duas residentes, a Hug-a-Group e a ZenKlub, startups de impacto que já se dedicavam à saúde mental. A With Company é a responsável pelo branding do projeto e a Doctor Spin pela comunicação.

Na plataforma já se encontram mais de 30 psicólogos clínicos certificados pela Ordem dos Psicólogos prontos a apoiar pessoas afetadas pelas consequências da pandemia como o isolamento, o confinamento a um espaço, a adaptação a novos modelos de trabalho, o aumento do risco social, o impacto económico e o futuro imprevisível, por exemplo.

Os psicólogos inscritos são voluntários, o que confere a gratuitidade das consultas. Psicólogos clínicos com cédula ativa na Ordem dos Psicólogos interessados em fazer parte do projeto, receber formação e uma experiência em intervenção em situação de crise podem inscrever-se aqui.

Os psicólogos atuam segundo o Modelo de Intervenção em Crise, que consiste na criação de uma relação rápida e segura, e de forma não intrusiva, no apoio a necessidades e preocupações imediatas; no alívio imediato e estabilização da sintomatologia psicopatológica; no apoio na resolução da resposta desadaptativa ao acontecimento gerador de desorganização; na promoção de competências para resolução da situação desencadeadora de mal-estar e na promoção de competências para um crescimento pós-traumático, de forma a que as pessoas tenham um papel ativo na sua recuperação.

 

Sobre a Casa do Impacto: Fundada em 2018, a Casa do Impacto é um hub dinamizado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que tem como missão impulsionar uma nova geração de empreendedores que estão a desenvolver modelos de negócio com impacto social e ambiental positivo, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. O espaço integra escritórios, co-work, atividades de formação e experimentação, e investimento.


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