quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Importância da alimentação no metabolismo do cancro

É do conhecimento de longa data a importância da alimentação na manutenção de um sistema imunitário equilibrado, bem como na prevenção de muitas – eu diria, de todas – as patologias, designadamente o cancro.

Artigo da responsabilidade da Dra. Ivone Mirpuri, Médica Patologista Clínica; Especialista em Medicina Antienvelhecimento, pela World Society of Anti-Aging Medicine; Especialista em Hormonologia, pela International Hormone Society; Certificação em Medicina Antienvelhecimento, pelo Cenegenics,  Nevada University, USA

 

Antes de mais, quero esclarecer que não trato de tumores. Apenas pretendo chamar a atenção para a importância da alimentação na eventual génese e progressão da doença oncológica. Muitas vezes, os utentes procuram conselho dietético, dado ninguém lhes falar deste importante pilar da nossa saúde, e por terem a perfeita noção de que algo deve ser mudado. Inclusivamente, dizer ao utente que “pode comer tudo, até doces”, nesta situação particular, está deveras errado e temos de ter consciência disso.

Esta falta de informação sobre o “terreno” onde se desenvolveu a doença deve ser alterada. Temos de tentar saber um pouco sobre alimentação, exercício físico, suplementação alimentar, equilíbrio hormonal e estilos de vida saudáveis, para que eventualmente tudo corra bem. Estes são os cinco pilares da medicina, que deviam ser por todos nós entendidos. Tratar só os sinais e sintomas da doença, não tratando da prevenção e do terreno onde ela se desenvolveu, protelar, eventualmente, um mau desfecho.

STRESS DO SISTEMA IMUNITÁRIO

Comer mal stressa o sistema imunitário e facilita o aparecimento da doença oncológica. Alimentação, sistema imunitário e tumores estão, pois, relacionados. Estimamos que a genética seja responsável por cerca de 10% dos casos de tumores, sendo a epigenética, ou seja, tudo o que fazemos no nosso ambiente, a grande responsável pelo desenvolvimento da patologia. A genética pode preparar a arma, mas somos nós que disparamos o gatilho. Todos temos de ter esta consciência: o nosso corpo é aquilo que nós comemos. Já Hipócrates, há mais de 2000 anos, tinha esta visão, tão fácil de perceber, mas aparentemente tão difícil de ser respeitada e lembrada na hora da refeição.

Stress agudo ou crónico – e relembro que o stress não é apenas emocional e devido a fatores psicossociais, mas também físico (por exemplo, exercícios físicos violentos e radiações) e químico (por exemplo, a pílula anticoncecional) – vai favorecer o aparecimento da doença.

É sobejamente sabido, para quem estuda um pouco, que o sistema imunitário segrega péptidos precursores de neurotransmissores, e que as células tumorais e o stress, por ação nas células imunitárias, levam ao bloqueio de células defensoras na resposta imunitária, como os linfócitos NK (natural killer).

Esta resposta é muito individual, pois as pessoas reagem ao mesmo acontecimento com formas diferentes de stress, tendo isto tudo a ver com modulação comportamental desenvolvida desde a vida intrauterina e, sobretudo, nos primeiros anos de vida, para além das experiências mais marcantes ao longo da vida.

A verdade é que todas as situações de stress ao nosso corpo, quer emocionais, físicas ou químicas, fazem com que as nossas glândulas suprarrenais segreguem mais cortisol e catecolaminas, ou seja, estimulem o nosso sistema nervoso chamado “simpático”. Estas hormonas inibem os glóbulos brancos, involuem o timo, levando a uma supressão do sistema imunitário e deixando o indivíduo mais suscetível às infeções e tumores. Cortisol alto aumenta o fator de crescimento tumoral (TGF) e inibe os macrófagos, as células defensoras que tentam destruir as células cancerosas que diariamente se formam no organismo, inibindo, ainda, outras células do sistema imunitário.

Temos, pois, de compreender, que o nosso sistema imunitário funciona melhor em meio “parassimpático”, que estimulamos durante os períodos de sono, descanso, relaxamento e meditação.

Daí que a importância do sono e da sua qualidade seja fundamental e a primeira situação a corrigir em qualquer paciente, não sendo lícita a utilização imediata de hipnóticos, ansiolíticos ou anti depressivos, que podem acarretar problemas futuros.

METABOLISMO TUMORAL

O cancro foi tido, até há pouco tempo, como devido a mutações do DNA. Esquecemo-nos do metabolismo tumoral, desde que descobrimos a existência de oncogenes, capazes de promover o cancro, e de genes supressores de tumores, capazes de reparar esse mesmo DNA e de regular o processo de morte celular.

Mas antes destas mutações acontecerem, existem desequilíbrios locais, estruturais e metabólicos a nível celular. A medicina moderna centra-se em “destruir o inimigo” e não em compreender o que causou esse “comportamento agressivo”.

Relembro aqui a importância da epigenética, sendo a manifestação do ambiente na expressão genética. Quero com isto dizer que, mesmo sem qualquer modificação na sequência do DNA, os genes podem “funcionar” mal, devido ao ambiente em que vivemos.

Podemos ter alterações na transcripção do DNA, ativação aberrante de determinados genes, alteração do controlo da replicação cromossómica, da silenciação dos genes implicados na cascata de iniciação e progressão do cancro.

Para melhor compreensão, a sequência simplificada deveria ser:

1º Alteração do metabolismo celular;

2º Expressão génica anómala (alteração da transcripção do DNA, inativação de genes supressores);

3º Mutação do DNA;

4º Cancro.

Em 1931, Otto Heinrich Warburg foi Prémio Nobel da Medicina e Fisiologia pelos seus trabalhos que demonstraram a fermentação em meio anaeróbio (falta de oxigénio). Nesta situação, a célula sem oxigénio torna o meio ácido, necessário ao desenvolvimento dos tumores como já todos ouviram falar.

O cancro pode, então, ser visto como consequência de uma alimentação e um estilo de vida antifisiológico, pois todas as formas de cancro se caracterizam por duas condições básicas: a acidose e a falta de oxigénio.

As células cancerosas são, na verdade, anaeróbias (não precisam de oxigénio para viver) e não sobrevivem em altos níveis de oxigénio. Por outro lado, requerem um ph ácido e a fermentação de açúcar. E as células tumorais necessitam de muito açúcar para efetuarem essa fermentação e poderem gerar a energia necessária à sua sobrevivência. Têm uma necessidade aumentada de açúcar 20 a 30 vezes superior a uma célula normal,  utilizando a glicólise anaeróbia que produz ácido láctico e a tal acidose.

Espero que tenham compreendido por que razão dar açúcar ao doente é apenas alimentar e facilitar a progressão dos tumores, mesmo que estes ainda não se tenham manifestado.

Com uma mudança dietética de restrição de açúcares e amidos é possível fragilizar as células cancerosas, alterar o seu meio de subsistência e fazê-las “morrer de inanição”,  reativar o seu metabolismo mitocondrial, deixando de ser anaeróbias e torná-las mais vulneráveis à terapêutica (a quimioterapia e a radioterapia são menos eficazes em células anaeróbias), alcançando assim mais sucessos terapêuticos.

PÉSSIMA INFLUÊNCIA DO AÇÚCAR

É ponto assente a má influência do açúcar no metabolismo tumoral, o que promoverá e facilitará o desenvolvimento e proliferação do tumor.

O nível de glucose sérico (açúcar no sangue) não deve ser superior a 85 mg/dL, em jejum, e em qualquer momento do dia, não deveria ultrapassar os 140 mg/dL.

Níveis de glucose acima de 85 mg/dL produzem reações químicas com proteínas e gorduras chamadas de glicação, um dos principais inimigos da longevidade, além de alimentarem as células cancerosas.

Quando a glucose em jejum estiver entre 110 e 124 mg/dL, o risco de morte aumenta cerca de 40% e este risco duplica se este intervalo se situar entre 126 e 138 mg/dL.

Glucose elevada está, de facto, relacionada com mais cancro – segundo múltiplos trabalhos científicos – e com maior resistência aos tratamentos de quimioterapia, no cancro da mama e, possivelmente, em todos os outros.

A hemoglobina glicada (HgbA1c), que é uma análise que nos permite perceber a relação dos eritrócitos com o açúcar presente no sangue nos últimos 3 meses, é um parâmetro importante da avaliação, e verificamos que o risco de mortalidade por qualquer causa é duplo, se estes níveis forem superiores a 7%, quando comparados com população com níveis abaixo de 6,5%.

Os diabéticos apresentam maior risco de desenvolvimento de tumores, segundo alguns estudos, um risco bastante mais elevado, de cerca de 40% superior aos não diabéticos.

Alguns trabalhos recentes apontam um risco mais elevado de cancro do pâncreas nas mulheres com diabetes gestacional.

Por todos estes motivos, controlarmos a ingestão de açúcar é fundamental.

DISRUPTORES ENDÓCRINOS: OUTRO DOS FATORES

Não podemos esquecer que a doença aparecerá como desequilíbrio celular do terreno. Temos, assim, relacionada a genética, a epigenética e o terreno biológico.

Como disse anteriormente, a genética será responsável por cerca de 10% dos tumores e, ainda assim, o aparecimento mais precoce ou tardio dependerá do terreno biológico e da epigenética.

Continuamos com uma questão fundamental: que fatores causais iniciam todo este processo de desestabilização e mutação do DNA?

O terreno biológico é saudável quando existe um equilíbrio psicoemocional, fisiológico e bioquímico, que mantém em equilíbrio o nosso corpo e sistema imunitário.

São fatores que desequilibram o terreno biológico: a alimentação moderna, o stress psicoemocional, a inflamação crónica, o stress oxidativo, a disbiose intestinal, a deficiência de oligoelementos, os xenobióticos e a acidose metabólica.

Sobre quase todos estes temas, já falámos anteriormente. Peço para reverem o que escrevi sobre disrupção endócrina (Saúde e Bem-Estar, edição nº 287, outubro 2018), dada a importância do assunto, esquecido pela maioria de nós.

Hoje, todas as plantações estão cheias de pesticidas e herbicidas, e o tabaco fica a anos-luz de distância, como causa de cancro, quando comparado com a alimentação. Daí que voltamos ao início: a importância da alimentação, do tipo e qualidade de alimentos que consumimos, como os mastigamos e digerimos, é fundamental à manutenção de um bom estado de saúde.

Tarefa difícil, atualmente. Como eu, ironicamente, costumo dizer: é preciso variar as toxinas! Variar entre carne, peixe, frutas, legumes, ovos, frutos secos e leguminosas secas ou germinadas, não ingerindo nenhuns produtos processados, sejam eles bolachinhas de água e sal, sem glúten, barrinhas de cereais, gelatinas, alimentos enlatados ou em frascos com estabilizantes…

É verdade que a carne está cheia de hormonas e antibióticos; o peixe cheio de plástico e mercúrio; os ovos estão cheios de arsénico que dão às galinhas por ser bactericida, e por aí adiante, mas é o que temos. O que fazer, então?

É preciso variar de produtores e dar preferência a produtos naturais e biológicos, a produtores locais, aos pequenos mercados. É necessário controlar o pH, relembrando que as células tumorais necessitam de um meio ácido. É fundamental reduzir drasticamente a ingestão de açúcares, pois este “alimentam” as células tumorais. É preciso controlar a disbiose e inflamação, pois há quem diga que “todas as doenças começam no intestino”. Finalmente, é obrigatório controlar a disrupção endócrina, tendo consciência dos disruptores endócrinos.

Lembre-se: somos aquilo que comemos!

 

Artigo publicado na edição de janeiro 2019 (nº 290)

 

 


Importância da alimentação no metabolismo do cancro publicado primeiro em https://saudebemestar.com.pt/

Dia Nacional do Doente Coronário: proteja o seu coração

A doença cardíaca coronária, ou simplesmente doença coronária, afeta milhões de pessoas em todo o mundo e tem uma elevada taxa de morbimortalidade. O Dia Nacional do Doente Coronário, institucionalizado pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, que hoje se assinala pretende alertar a população para os fatores de risco associados à doença.

 

Artigo da responsabilidade da Dra. Ana Miranda – Serviços Clínicos da Médis

 

Uma doença do mundo ocidental e das sociedades modernas, cujas principais manifestações são: angina estável e instável e enfarte agudo do miocárdio. Numa fase mais precoce da vida, os homens apresentam um maior risco de doença coronária do que as mulheres. No entanto, depois da menopausa o risco da mulher acaba por igualar o do homem.

Existem alguns fatores de risco, que contribuem para o desenvolvimento da doença coronária, sendo eles: a idade, colesterol elevado, hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, obesidade, inatividade física e histórico familiar de doença coronária.

Esta doença grave e potencialmente fatal resulta da acumulação de depósitos de gordura e de tecido fibroso (placas) no interior das artérias que fornecem sangue ao coração, ou seja, as artérias coronárias. A formação e desenvolvimento destas placas tornam as artérias coronárias progressivamente mais rígidas e estreitas, dificultando o adequado fornecimento de sangue, e consequentemente de oxigenio e nutrientes, para o músculo cardíaco.

Com a idade e na presença de factores de risco, as placas de aterosclerose vão aumentando de dimensões, causando obstrução do vaso sanguineo. Esta obstrução pode ser devida apenas ao aumento de tamanho ou devido à formação de coágulos após a ruptura da placa.

Seja qual for o mecanismo, há obstrução parcial ou completa do vaso sanguíneo, com consequente diminuição do fornecimento de sangue a determinadas zonas do músculo cardíaco, o que se manifesta na generalidade por dor no tórax, designada por angina, o sintoma mais típico. Outros sintomas podem surgir neste contexto, entre eles: cansaço extremo em esforço, náuseas, tonturas, dor no estômago, mandíbula, dorso ou braço.

Na presença destes sintomas, e se associado aos factores de risco mencionados, os doentes devem consultar o seu médico para aconselhamento. Em função da história clinica, exame objetivo e com recurso a deteminados exames complementares de diagnóstico, como por exemplo ECG, ecocardiograma, teste de isquémia, entre outros, é possivel saber se existe doença coronária e qual a sua extensão.

O tratamento desta patologia envolve inicialmente mudanças de estilo de vida, como: parar de fumar, controlar a pressão arterial, praticar exercício físico, ter uma alimentação equilibrada e diminuir os níveis de stress.

Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes, podem ser necessários medicamentos, que vão depender da situação base, das comorbilidades associadas e podem variar de pessoa para pessoa. Existem ainda, nos casos indicados, outros procedimentos como colocação de stent, angioplastia com balão e cirurgia de revascularização miocárdica. Todos eles aumentam o suprimento de sangue para o coração, mas não curam as doenças coronarianas.

Prevenir é a solução!


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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

10 mandamentos de uma alimentação saudável - em NUTRIÇÃO

Um bom esportista sempre tem alinhado aos seus exercícios uma boa alimentação. Por isso, a autora Bruna Pavão, do livro Receitas para Esportistas (Editora Alaúde), criou os 10 mandamentos para uma alimentação saudável
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Terapias Holísticas ao alcance de todos!

O universo das Terapias Complementares é vasto. São práticas que se revelam muito úteis na prevenção, no tratamento ou acompanhamento dos tratamentos de medicina convencional, em patologias difíceis, podendo minimizar os efeitos secundários mais nocivos.

Neste contexto, a ESMOT desenvolveu mais uma formação. A Terapia de Regeneração Celular, a Terapia de Religação Celular e a Terapia Escalar, enquanto terapias holísticas, são conceitos que fazem parte das artes curativas, de grande eficiência, ainda que de fácil aprendizagem. Trata-se de uma nova formação do Departamento de Ciência e Desenvolvimento Pessoal, fazendo parte da oferta formativa da ESMOT – Escola de Medicina Tradicional Chinesa, e tem caráter gratuito.

Desta forma, um maior número de pessoas pode alcançar os benefícios que estas práticas apresentam, proporcionando bem-estar aos próprios praticantes, bem como a familiares, amigos ou mesmo clientes, no caso em que o praticante queira profissionalizar a sua prática.

Estas terapias complementam-se e ampliam a ação de outras terapias, como o Reiki, qualquer tipo de massagens, Osteopatia ou Acupuntura, entre outras.

MÓDULOS I E II

As Terapias Holísticas são constituídas por três abordagens distintas, mas complementares, lecionadas por módulos.

No módulo I, é abordada a Terapia de Regeneração Celular, com uma carga horária de 4 horas, em que se dá ênfase à prática, uma vez que a teoria que a sustenta é simplificada. No entanto, esta abordagem é eficaz em qualquer género de distúrbios.

O módulo II, dedicado à Terapia de Religação Celular, também com uma carga horária de 4 horas, é totalmente preenchido pelas várias temáticas que compõem a prática: Kinesiologia, Chacraterapia (chacras) e Toque Curativo.

KINESIOLOGIA – Do Grego Antigo “kinésis”, movimento, e “logos”, palavra, é o estudo dos movimentos humanos. Utiliza-se o teste muscular (toque), permitindo dessa forma identificar a vitalidade e a energia do corpo da pessoa.

CHACRA – Com origem no sânscrito, significa “roda de luz”. São centros energéticos responsáveis por captar, armazenar e distribuir energia por todo o nosso corpo. Sete dos principais Chacras estão ligados a uma área de consciência, um sentido físico, uma glândula endócrina, determinados sistemas e órgãos do corpo.

TOQUE CURATIVO – Baseia-se na energia vital que percorre todo o corpo humano. Quando o terapeuta toca suavemente ou passa a mão por cima do corpo de uma pessoa, a energia equilibra-se ou fortifica-se.

Esta terapia tem recursos terapêuticos muito vastos, e o praticante aprende a unificar sequencialmente os vários passos da terapia, com o teste de Kinesiologia, para que, no final, a pessoa se sinta harmonizada, equilibrada e tranquila, com todos os seus sistemas energéticos equilibrados.

No entanto, pode complementar este tratamento com a abordagem do módulo I, a Terapia de Regeneração Celular, proporcionando assim um tratamento completo, profundo, muito eficaz e Holístico.

A Terapia de Regeneração Celular e a Terapia de Religação Celular advêm dos mais recentes conhecimentos da epigenética e da neurociência. Estudos concluíram que podemos ingressar na memória de ADN, o que não é tão difícil como se pensava até agora e, a partir daí, ativar pulsões que criarão uma enzima que reforça as “pontas”, fazendo o ADN retornar ao normal.

MÓDULO III

No módulo III, a Terapia Escalar é o termo que descreve a energia presente no sistema de energia subtil do corpo, ou campo bioenergético, vulgarmente conhecido como Chi ou Prana, pelos povos orientais.

A Energia Escalar foi descoberta pelo génio matemático James Maxwell. É uma energia terapêutica que está sempre presente em qualquer ambiente e, consequentemente, dentro e fora das células. Apresenta a característica de estar em equilíbrio elétrico no seu estado normal.

A Energia Escalar está presente em tudo o que existe, visível e invisível, tangível e intangível. Os magnetos (ímanes) são a forma mais visível de manifestação da energia escalar. Cada polaridade tem características próprias e podem ser usadas para controlar diversos processos orgânicos.

Esta terapia, também ela eficaz, é de fácil aprendizagem, sendo, no entanto, necessário ter concluído os dois módulos anteriores. Quanto mais prática tiver o terapeuta, melhores resultados se obterão.

Toda esta formação é lecionada de forma gratuita. Vontade de aprender, disponibilidade para novos conhecimentos e ajudar o próximo serão requisitos suficientes para participar nesta formação, lecionada ao sábado (8 horas).

Artigo publicado na edição de fevereiro 2019 (nº 291)


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Cancro da mama: o mais temido

O cancro da mama é o tumor mais comum nas mulheres ocidentais. Afeta, sobretudo, mulheres de meia-idade e pode ser tratado com êxito, quando diagnosticado a tempo.

 

Um tumor maligno é uma doença que se caracteriza pela proliferação anormal de células. A malignidade provém do facto dessas células serem capazes de invadir órgãos e tecidos próximos ou, inclusive, disseminarem-se à distância, transferindo-se para outras partes do organismo. Estas células designam-se por metástases.

O cancro da mama é um tumor maligno que tem a sua génese no tecido da glândula mamária, sendo muito mais frequente nas mulheres, embora também possa afetar indivíduos do sexo masculino (1 em cada 100 casos). Pode surgir em qualquer idade, tendo a sua maior incidência na menopausa, entre os 45 e os 65 anos. Segundo dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro, todos os anos são detetados mais de 4.000 novos casos de cancro da mama, em Portugal. E as taxas de incidência estão a aumentar, provavelmente devido ao envelhecimento da população e a um diagnóstico cada vez mais precoce.

Diagnóstico precoce

O cancro da mama é uma das poucas doenças oncológicas que pode ser diagnosticada antes que se note algum sintoma. Quando detetado na sua fase mais inicial, o cancro tem uma probabilidade de cura próxima dos 100 por cento. Para isso, são importantes as consultas regulares ao ginecologista, a autopalpação mamária e a realização de uma mamografia anual, a partir dos 40 anos.

A mamografia não é mais do que uma radiografia das mamas, que deteta lesões em estádios muito incipientes do cancro, inclusivamente antes de ser percetível ao tato.

Quando na autoexploração mamária se deteta um nódulo, há que ir imediatamente ao médico, para a realização de exames de diagnóstico. Porém, nove em cada 10 tumores mamários são benignos.

Leia o artigo completo na edição de fevereiro 2019 (nº 291)


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Saúde no feminino

Manter uma dieta equilibrada, praticar exercício físico, evitar o stress e dormir bem são as grandes chaves para a manutenção de uma boa saúde. Mas há que não esquecer as consultas periódicas ao ginecologista e as diversas técnicas de diagnóstico precoce para detetar eventuais doenças, algumas delas típicas do sexo feminino.

 

As mulheres vivem mais anos do que os homens, mas por vezes com pior qualidade de vida. Isto porque o organismo feminino é pródigo em alterações físicas e emocionais.

Com efeito, numerosos estudos demonstram que o sexo feminino usufrui de uma maior longevidade. E embora não se conheçam inteiramente as razões, tudo indica que as hormonas femininas, que tantos problemas originam, são também fantásticas protetoras face a algumas doenças graves. Além disso, em geral, as mulheres cuidam melhor da sua saúde, vão mais vezes ao médico e apostam em hábitos de vida mais salutares.

Porém, há que não descurar a prevenção. Existem diversas patologias que atacam maioritariamente o sexo feminino, como o cancro da mama, a depressão, a ansiedade ou o enfarte do miocárdio – doença que, apesar de afetar principalmente os homens, é mais fatal nas mulheres –, para já não falar dos transtornos típicos do seu aparelho reprodutor.

De acordo com os especialistas, o pilar de uma boa prevenção é constituído pela rotina das consultas ao ginecologista e adoção de bons hábitos de vida, que contemplem uma alimentação saudável e equilibrada, a prática regular de exercício físico, as adequadas horas de sono e a eliminação de hábitos tóxicos, como o tabaco e o álcool.

 

Leia o artigo completo na edição de fevereiro 2019 (nº 291)


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